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ENCONTRO FEMINISTA AUTONOMO Latinoamericano y Caribeño

mar11
por cordellibertario em 11 \11\-03:00 março \11\-03:00 2012 no 20:17
Postado em: Encontros





28 de abril a 1 de maio de 2012 em Porto Alegre-Brasil
http://efalac.wordpress.com/2012/01/09/efalac-2012/

Na década de noventa, a autonomia se converteu numa corrente política e teórica do feminismo latino-americano frente aos fenômenos da institucionalização e da dependência dos governos, partidos políticos e da cooperação internacional neocolonial; bem como dos processos de ONGnização do movimento com sua imposição de lógicas hierárquicas e burocráticas às organizações, que repercutiu na proposta ética política transformadora do
feminismo em quase todos os países da América Latina e do Caribe.
Esse EFAlac não leva número pois eles geram hierarquias, dão existência a alguns e a outros não, e disso as mulheres e as lésbicas já sabemos suficiente. Por isso que o EFAlac, simplesmente existe. Muitas das companheiras que estão hoje comprometidas na organização, tem participado também do EFA que aconteceu no México em 2009
http://feministasautonomasenlucha.blogspot.com/  
assim como aqui na cidade de Porto Alegre em 2010 no EAF – Encontro Autônomo entre Feministas http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2009/12/encontroautonomo– entre-feministas.html Também há, em outros lugares do Brasil e na nossa América Abya Yala  (nome que se dava ao nosso continente antes dos colonizadores chegarem). Em 1998 aconteceu Sorata, o encontro Autónomo na Bolivia, dois anos mais tarde teve outro no Uruguay.
No ano passado, companheiras cúmplices da Colômbia organizaram o ELCAP feminista http://www.elcapfeminista.org/ assim como agora a pouco na Bahia, outro grupo fez, também desde a autonomia e a autogestão o II Festival Vulva La Vida http://festivalvulvalavida.wordpress.com/

“OUTRO” FEMINISMO: AUTÔNOMO descolonizando mentes, corpos, e ações
sub-eixos
1. recuperando as histórias da autonomia na América latina e no caribe. Como caracterizamos a identidade coletiva da autonomia feminista no contexto dos princípios do século XXI? Quais as novas articulações, estratégias e práticas que incorporamos para enfrentar nossos contextos e a aparição de novas problemáticas. Convocamos a fazer uma caminhada para mapear o que caracteriza a autonomia nas últimas décadas.
2. a autonomia feminista e sua relação com outras propostas críticas e contrahegemônicas a partir dos diversos espaços onde atuamos.
• Autonomia, movimentos antirracistas e descolonizadores.
• Autonomia e movimentos anticapitalistas.
• Autonomia, lesbianidade feminista, e luta contra o regime heterossexual.
• Autonomia e antimilitarismo.
• Autonomia e preservação da natureza
3. O pensar-fazer de nossas apostas-propostas “outras”.
1. Marco e perspectiva ético-político de um feminismo autônomo contrahegemônico.
• Autogestão e Autonomias.
• Teorias e práticas descolonizadoras e autônomas.
• Relações entre diferentes gerações de feministas autônomas.
• Relações com outros feminismos da região.
2. Estratégias regionais e locais para aprofundar este fazer feminista autônomo, contra-hegemônico, antirracista, anticapitalista, antiheterosexista e descolonizador.

FEMINISMO

“A idéia de feminismo está envolvida em
tantos preconceitos e pré-julgamentos, e
provoca uma aversão às vezes tão grande
mesmo em pessoas aparentemente abertas,
que é preciso falar do assunto mais até do
que o necessário. De todos os movimentos
mais ou menos revolucionários, que buscam
formas de organização não necessariamente
partidárias, o feminismo é o que
encontra maior resistência à aceitação,
mesmo por parte daqueles que se pretendem
contrários ao “sistema” por pensamentos,
palavras e obras”.
(…)
“as críticas aos possíveis equívocos
de uma prática feminista não podem ser
estendidas ao feminismo como um todo.
E se essa generalização indevida parte
mais comumente dos homens, é bom lembrar
que o feminismo traz em si uma nova
maneira de pensar a realidade tanto para
a mulher quanto para o homem. Portanto,
embora por motivos óbvios tenha nascido
entre as mulheres, é uma luta tanto do
homem quanto delas, porque quer libertálos
dos papéis rígidos que são obrigados
a representar, tanto um para o outro,
quanto nas respostas que dão às exigências
sociais”.

ESCRITOS sobre feminismo – nº 0
publicação do Grupo de Mulheres de
Porto Alegre

Costela de Adão.

ano 1980

http://www.mulheresrebeldes.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/revistas.html

As reuniões preparatórias para o EFAlac, são abertas e acontecem todas as quintas-feiras, as 19.30 hs no Comitê Latino-Americano.

http://efalac.wordpress.com/2012/01/09/efalac-2012/
Comentários desativados em ENCONTRO FEMINISTA AUTONOMO Latinoamericano y Caribeño

MANISFESTO: No 8 de março não nos mandem flores…

mar11
por cordellibertario em 11 \11\-03:00 março \11\-03:00 2012 no 19:33
Postado em: Manifestos

NÓS, mulheres feministas, lésbikas, negras, indígenas, camponesas, urbanas, migrantes, não queremos ser homenageadas no dia 8 de março. O ano tem 365 dias, todos eles patriarcais e opressivos.
 

NÓS não queremos igualdade.

 

IGUALDADE COM O QUE? Com os homens burgueses condenados à arrogância, à eficiência máxima e à concorrência cotidiana? Com os homens trabalhadores, condenados à reprodução de um sistema que lhes explora cotidianamente?

 

IGUALDADE dentro do sistema patriarcal capitalista é se submeter à miséria econômica e à mediocridade existencial.

 

NÓS QUEREMOS OUTRA COISA. Queremos uma transformação radical da sociedade. Queremos destruir o estado capitalista, queremos o fim da propriedade privada dos corpos e das mentes. Queremos o fim do trabalho alienado. Queremos o fim do sexo sem prazer dentro das cadeias da heteromonogamia obrigatória. Temos consciência de que a socialização dos meios de produção não determina o fim da opressão das mulheres. A ideologia do patriarcado sobrevive às mudanças econômicas e retorna sobre nós ainda mais virulenta!

NÓS NÃO QUEREMOS SER INCLUÍDAS. Inclusão em que?

 

Neste sistema que nos designou a função de servir aos homens, que nos restringiu à função de procriadoras e amamentadoras da infância, de cuidadoras das crianças e de reprodutoras da ideologia vigente?

 

Mas hoje não é diferente?? Não! Rejeitamos veementemente a inclusão através da ocupação de cargos político-partidários ou como empresárias de sucesso. A maior parte das mulheres que ocupam lugares de destaque dentro dos parâmetros convencionais não fazem nada diferente dos homens justamente porque se incluem em um estrutura pré-existente. Elas não representam a nossa luta libertária!

 

Nós somos as que ao longo dos séculos de opressão, nos rebelamos contra esse estado de coisas. Somos as lutadoras que foram invisibilizadas pela história escrita pelos opressores. Somos as que foram e são jogadas nas fogueiras de tantas inquisições. Somos as vítimas de estupros corretivos, as assassinadas pelo fato único de sermos mulheres que desejam fugir do seu lugar designado.

 

……………………………………..

 

Por tudo isso é que lutamos com todas as nossas forças contra o fundamentalismo religioso que, a partir de uma visão fanática e metafísica de sociedade, obriga as mulheres pobres a abortar clandestinamente com todas as consequências muito bem conhecidas pela sociedade brasileira. Não queremos um país dominado pela bancada religiosa, nem pela bancada ruralista, queremos um país sem bancadas, queremos um mundo sem fronteiras.

 

……………………………………………

 

NESTE 8 DE MARÇO chamamos à luta! A luta de todas as almas e corpos antipatriarcais. Uma luta cotidiana e autônoma que transite continuamente do pessoal ao político, entre a destruição e a invenção. Para o surgimento de uma sociedade sem estado, sem deus, sem patrão, sem marido nem partido!

  

Coletivos que construíram este manifesto:

 

Mulheres Rebeldes

 

Mulheres Livres

 

Bruxas Arteiras

 

Corpos em revolta

 

Feira de Mangaio

http://mulheresrebeldes.blogspot.com/

Comentários desativados em MANISFESTO: No 8 de março não nos mandem flores…

Liga Juvenil Anti-Sexo 3

mar11
por cordellibertario em 11 \11\-03:00 março \11\-03:00 2012 no 17:37
Postado em: Encontros

 Depois de lançarmos o DVD em parceria com a Imprensa Marginal, começamos a preparar a terceira edição do evento, que será nos dias 4, 5, 6 e 7 de abril.

Já estamos com algumas atividades e bandas confirmadas: Sonia Hirsch, a banda Rvivr (EUA) e …muito mais. Confira aqui as outras atividades e bandas confirmadas.

Estamos abrindo propostas para grupos, coletivos e pessoas que gostariam de participar com alguma atividade, até o dia 29 de fevereiro de 2012.

O Liga Juvenil Anti- Sexo é um evento de convergência que pretende trazer para o debate diversos temas relacionados a sexualidade, gênero, corpo, saúde, consentimento, feminismo e queer. O objetivo é reunir indivíduos e coletivos dispostos a compatilhar suas ideias, suas experiências, suas músicas, seus vídeos, suas performances, suas opiniões, seus medos, suas táticas, suas dúvidas ou seu silêncio. E, assim, contribuindo como uma rede de apoio, fazer circular sementes de uma cultura para além das regras escritas e não-escritas do patriarcado hétero e branco.

Você pode escrever para contato@cultiveresistencia.org e propor sua atividade. Nós estaremos lendo e analisando se sua atividade entrará na programação do evento. Entraremos em contato!

Entre aqui para saber mais e apoiar o projeto!!
http://catarse.me/pt/projects/543-liga-juvenil-anti-sexo

Endereço onde se realizará o evento:

Dia 4 – Abertura – no CCS – Centro de Cultura Social – na Rua General Jardim, 253 – Sala 22

Dia 5 e 6 – Serralheria Lapa – Rua Guaicurus, 857

Dia 7 -Fechamento – Rua São João, 2044 – sala 11
 
organização: Cultive Resistência – http://cultiveresistencia.org/

ENCONTRO FEMINISTA AUTONOMO Latinoamericano y Caribeño

mar11
por cordellibertario em 11 \11\-03:00 março \11\-03:00 2012 no 17:17
Postado em: Encontros





28 de abril a 1 de maio de 2012 em Porto Alegre-Brasil
http://efalac.wordpress.com/2012/01/09/efalac-2012/

Na década de noventa, a autonomia se converteu numa corrente política e teórica do feminismo latino-americano frente aos fenômenos da institucionalização e da dependência dos governos, partidos políticos e da cooperação internacional neocolonial; bem como dos processos de ONGnização do movimento com sua imposição de lógicas hierárquicas e burocráticas às organizações, que repercutiu na proposta ética política transformadora do
feminismo em quase todos os países da América Latina e do Caribe.
Esse EFAlac não leva número pois eles geram hierarquias, dão existência a alguns e a outros não, e disso as mulheres e as lésbicas já sabemos suficiente. Por isso que o EFAlac, simplesmente existe. Muitas das companheiras que estão hoje comprometidas na organização, tem participado também do EFA que aconteceu no México em 2009
http://feministasautonomasenlucha.blogspot.com/  
assim como aqui na cidade de Porto Alegre em 2010 no EAF – Encontro Autônomo entre Feministas http://mulheresrebeldes.blogspot.com/2009/12/encontroautonomo– entre-feministas.html Também há, em outros lugares do Brasil e na nossa América Abya Yala  (nome que se dava ao nosso continente antes dos colonizadores chegarem). Em 1998 aconteceu Sorata, o encontro Autónomo na Bolivia, dois anos mais tarde teve outro no Uruguay.
No ano passado, companheiras cúmplices da Colômbia organizaram o ELCAP feminista http://www.elcapfeminista.org/ assim como agora a pouco na Bahia, outro grupo fez, também desde a autonomia e a autogestão o II Festival Vulva La Vida http://festivalvulvalavida.wordpress.com/

“OUTRO” FEMINISMO: AUTÔNOMO descolonizando mentes, corpos, e ações
sub-eixos
1. recuperando as histórias da autonomia na América latina e no caribe. Como caracterizamos a identidade coletiva da autonomia feminista no contexto dos princípios do século XXI? Quais as novas articulações, estratégias e práticas que incorporamos para enfrentar nossos contextos e a aparição de novas problemáticas. Convocamos a fazer uma caminhada para mapear o que caracteriza a autonomia nas últimas décadas.
2. a autonomia feminista e sua relação com outras propostas críticas e contrahegemônicas a partir dos diversos espaços onde atuamos.
• Autonomia, movimentos antirracistas e descolonizadores.
• Autonomia e movimentos anticapitalistas.
• Autonomia, lesbianidade feminista, e luta contra o regime heterossexual.
• Autonomia e antimilitarismo.
• Autonomia e preservação da natureza
3. O pensar-fazer de nossas apostas-propostas “outras”.
1. Marco e perspectiva ético-político de um feminismo autônomo contrahegemônico.
• Autogestão e Autonomias.
• Teorias e práticas descolonizadoras e autônomas.
• Relações entre diferentes gerações de feministas autônomas.
• Relações com outros feminismos da região.
2. Estratégias regionais e locais para aprofundar este fazer feminista autônomo, contra-hegemônico, antirracista, anticapitalista, antiheterosexista e descolonizador.

FEMINISMO

“A idéia de feminismo está envolvida em
tantos preconceitos e pré-julgamentos, e
provoca uma aversão às vezes tão grande
mesmo em pessoas aparentemente abertas,
que é preciso falar do assunto mais até do
que o necessário. De todos os movimentos
mais ou menos revolucionários, que buscam
formas de organização não necessariamente
partidárias, o feminismo é o que
encontra maior resistência à aceitação,
mesmo por parte daqueles que se pretendem
contrários ao “sistema” por pensamentos,
palavras e obras”.
(…)
“as críticas aos possíveis equívocos
de uma prática feminista não podem ser
estendidas ao feminismo como um todo.
E se essa generalização indevida parte
mais comumente dos homens, é bom lembrar
que o feminismo traz em si uma nova
maneira de pensar a realidade tanto para
a mulher quanto para o homem. Portanto,
embora por motivos óbvios tenha nascido
entre as mulheres, é uma luta tanto do
homem quanto delas, porque quer libertálos
dos papéis rígidos que são obrigados
a representar, tanto um para o outro,
quanto nas respostas que dão às exigências
sociais”.

ESCRITOS sobre feminismo – nº 0
publicação do Grupo de Mulheres de
Porto Alegre

Costela de Adão.

ano 1980

http://www.mulheresrebeldes.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/revistas.html

As reuniões preparatórias para o EFAlac, são abertas e acontecem todas as quintas-feiras, as 19.30 hs no Comitê Latino-Americano.

http://efalac.wordpress.com/2012/01/09/efalac-2012/

MANISFESTO: No 8 de março não nos mandem flores…

mar11
por cordellibertario em 11 \11\-03:00 março \11\-03:00 2012 no 16:33
Postado em: Manifestos

NÓS, mulheres feministas, lésbikas, negras, indígenas, camponesas, urbanas, migrantes, não queremos ser homenageadas no dia 8 de março. O ano tem 365 dias, todos eles patriarcais e opressivos.
 

NÓS não queremos igualdade.

 

IGUALDADE COM O QUE? Com os homens burgueses condenados à arrogância, à eficiência máxima e à concorrência cotidiana? Com os homens trabalhadores, condenados à reprodução de um sistema que lhes explora cotidianamente?

 

IGUALDADE dentro do sistema patriarcal capitalista é se submeter à miséria econômica e à mediocridade existencial.

 

NÓS QUEREMOS OUTRA COISA. Queremos uma transformação radical da sociedade. Queremos destruir o estado capitalista, queremos o fim da propriedade privada dos corpos e das mentes. Queremos o fim do trabalho alienado. Queremos o fim do sexo sem prazer dentro das cadeias da heteromonogamia obrigatória. Temos consciência de que a socialização dos meios de produção não determina o fim da opressão das mulheres. A ideologia do patriarcado sobrevive às mudanças econômicas e retorna sobre nós ainda mais virulenta!

NÓS NÃO QUEREMOS SER INCLUÍDAS. Inclusão em que?

 

Neste sistema que nos designou a função de servir aos homens, que nos restringiu à função de procriadoras e amamentadoras da infância, de cuidadoras das crianças e de reprodutoras da ideologia vigente?

 

Mas hoje não é diferente?? Não! Rejeitamos veementemente a inclusão através da ocupação de cargos político-partidários ou como empresárias de sucesso. A maior parte das mulheres que ocupam lugares de destaque dentro dos parâmetros convencionais não fazem nada diferente dos homens justamente porque se incluem em um estrutura pré-existente. Elas não representam a nossa luta libertária!

 

Nós somos as que ao longo dos séculos de opressão, nos rebelamos contra esse estado de coisas. Somos as lutadoras que foram invisibilizadas pela história escrita pelos opressores. Somos as que foram e são jogadas nas fogueiras de tantas inquisições. Somos as vítimas de estupros corretivos, as assassinadas pelo fato único de sermos mulheres que desejam fugir do seu lugar designado.

 

……………………………………..

 

Por tudo isso é que lutamos com todas as nossas forças contra o fundamentalismo religioso que, a partir de uma visão fanática e metafísica de sociedade, obriga as mulheres pobres a abortar clandestinamente com todas as consequências muito bem conhecidas pela sociedade brasileira. Não queremos um país dominado pela bancada religiosa, nem pela bancada ruralista, queremos um país sem bancadas, queremos um mundo sem fronteiras.

 

……………………………………………

 

NESTE 8 DE MARÇO chamamos à luta! A luta de todas as almas e corpos antipatriarcais. Uma luta cotidiana e autônoma que transite continuamente do pessoal ao político, entre a destruição e a invenção. Para o surgimento de uma sociedade sem estado, sem deus, sem patrão, sem marido nem partido!

  

Coletivos que construíram este manifesto:

 

Mulheres Rebeldes

 

Mulheres Livres

 

Bruxas Arteiras

 

Corpos em revolta

 

Feira de Mangaio

http://mulheresrebeldes.blogspot.com/

07/03-21:10 – Libertárias : Guerra, Força e Ação AO VIVO na Cordel‏

mar05
por cordellibertario em 5 \05\-03:00 março \05\-03:00 2012 no 18:36
Postado em: Sem categoria
.ExternalClass .ecxhmmessage P {padding:0px;} .ExternalClass body.ecxhmmessage {font-size:10pt;font-family:Tahoma;}

Libertárias
Guerra, força E ação
Vivemos numa sociedade machista, patriarcal, sexista e além de outras violências que a mulher é alvo, só pelo fato de ser mulher (construída socialmente nesse contexto), a partir disso a Cordel Libertário cria o programa, LIBERTÁRIAS: GUERRA, FORÇA E AÇÃO, para podermos debater/refletir sobre essas opressões e imposições e assim construir outras relações e outra lógica social.
Este programa também surgiu com a ideia de compreender a complexidade do feminismo, que não existe um feminismo e sim feminismoS, tentando resgatar práticas e reflexões de mulheres de/na luta na perspectiva libertária/anarquista, porque acreditamos que somente através da liberdade se constrói liberdade, somente através da autonomia se constrói autonomia, enfim, os meios e os fins coerentes.

Por isso a estratégia é convidar companheirxs que fazem parte de coletivos, bandas ou que seja atuante no tema aqui proposto, para compartilhar oque se faz no dia-a-dia e assim trazer a tona este debate desprezado e superficialmente discutido entre os grupos em geral e que também vemos esta reprodução nas bandas e coletivos com discursos libertários/anarquistas, fato este que revela o quanto esta opressão é enraizada, mascarada e violenta.

Não seria necessário existir este programa específico se vivêssemos em uma sociedade que não violentasse a mulher e que entendesse que não há como fazer revolução sem as mulheres. Por isso convocamos Libertárias de todo canto do mundo para construir mais este espaço aqui na Rádio Cordel Libertário, porque antes de nascermos já haviam declarado GUERRA, por isso unimo-nos para gerar FORÇA e assim construirmos a AÇÃO, a resposta para tanta violência!!!!
E nessa quarta-feira 07/03 as 21:10 para abrir este programa iniciaremos com um debate/reflexão acerca dxs coletivxs e bandas que estão reunidos em espaços mistos, de mulheres e homens e outros só com mulheres, sendo assim temos as seguintes participações:

§  DiValéria da Banda Dispor – Salvador/BA
http://dispor.wordpress.com/
§  Nina de Castro e Lú Barata da Banda Sapamá – Porto Alegre/RS
http://www.reverbnation.com/play_now/12071764
§  Marian Pessah do Coletivo Mulheres Rebeldes – Porto Alegre/RS
http://mulheresrebeldes.blogspot.com/
§  Mix do Coletivo Ativismo ABC – Santo André/SP
http://www.ativismoabc.org/index.php/pt/

DEBATE: Os grupos libertários/anarquistas estão preparados para discutir a opressão que a mulher é alvo ou é necessário uma organização específica para debater o assunto?
Não deixem de ouvir e participar!!!

Faça parte da rádio cordel libertário

Faça parte desta Rede de Comunicação Livre e Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
              LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
Rádio Cordel Libertário
A Rádio que Valoriza e Respeita a Liberdade e a Diversidade!
radiocordel-libertario.blogspot.com
radiocordel-libertario@hotmail.com
orkut: Rádio Cordel Libertario
Facebook: Cordel Libertário
Comentários desativados em 07/03-21:10 – Libertárias : Guerra, Força e Ação AO VIVO na Cordel‏

07/03-21:10 – Libertárias : Guerra, Força e Ação AO VIVO na Cordel‏

mar05
por cordellibertario em 5 \05\-03:00 março \05\-03:00 2012 no 15:36
Postado em: Uncategorized

Libertárias
Guerra, força E ação
Vivemos numa sociedade machista, patriarcal, sexista e além de outras violências que a mulher é alvo, só pelo fato de ser mulher (construída socialmente nesse contexto), a partir disso a Cordel Libertário cria o programa, LIBERTÁRIAS: GUERRA, FORÇA E AÇÃO, para podermos debater/refletir sobre essas opressões e imposições e assim construir outras relações e outra lógica social.
Este programa também surgiu com a ideia de compreender a complexidade do feminismo, que não existe um feminismo e sim feminismoS, tentando resgatar práticas e reflexões de mulheres de/na luta na perspectiva libertária/anarquista, porque acreditamos que somente através da liberdade se constrói liberdade, somente através da autonomia se constrói autonomia, enfim, os meios e os fins coerentes.

Por isso a estratégia é convidar companheirxs que fazem parte de coletivos, bandas ou que seja atuante no tema aqui proposto, para compartilhar oque se faz no dia-a-dia e assim trazer a tona este debate desprezado e superficialmente discutido entre os grupos em geral e que também vemos esta reprodução nas bandas e coletivos com discursos libertários/anarquistas, fato este que revela o quanto esta opressão é enraizada, mascarada e violenta.

Não seria necessário existir este programa específico se vivêssemos em uma sociedade que não violentasse a mulher e que entendesse que não há como fazer revolução sem as mulheres. Por isso convocamos Libertárias de todo canto do mundo para construir mais este espaço aqui na Rádio Cordel Libertário, porque antes de nascermos já haviam declarado GUERRA, por isso unimo-nos para gerar FORÇA e assim construirmos a AÇÃO, a resposta para tanta violência!!!!
E nessa quarta-feira 07/03 as 21:10 para abrir este programa iniciaremos com um debate/reflexão acerca dxs coletivxs e bandas que estão reunidos em espaços mistos, de mulheres e homens e outros só com mulheres, sendo assim temos as seguintes participações:

§  DiValéria da Banda Dispor – Salvador/BA
http://dispor.wordpress.com/
§  Nina de Castro e Lú Barata da Banda Sapamá – Porto Alegre/RS
http://www.reverbnation.com/play_now/12071764
§  Marian Pessah do Coletivo Mulheres Rebeldes – Porto Alegre/RS
http://mulheresrebeldes.blogspot.com/
§  Mix do Coletivo Ativismo ABC – Santo André/SP
http://www.ativismoabc.org/index.php/pt/

DEBATE: Os grupos libertários/anarquistas estão preparados para discutir a opressão que a mulher é alvo ou é necessário uma organização específica para debater o assunto?
Não deixem de ouvir e participar!!!

Faça parte da rádio cordel libertário

Faça parte desta Rede de Comunicação Livre e Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
              LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
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29/02 – 21:10 – ROMPENDO FRONTEIRAS : Construindo Midias Rebeldes

fev27
por cordellibertario em 27 \27\-03:00 fevereiro \27\-03:00 2012 no 19:14
Postado em: Sem categoria
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Rompendo fronteiras: construindo mídias rebeldes

Comunicação é importante para qualquer organização, a questão que vemos poucas análises e reflexões da realidade de forma libertária, e de certo modo ficamos reféns dos meios de desinformação.

Por isso o programa “ROMPENDO FRONTEIRAS: Construindo Mídias Rebeldes”, tem o objetivo de construir um debate/reflexão em torno deste tema e resgatar, relembrar, criar diversas formas de comunicação e assim descentralizar essa difusão e diálogo libertário de maneira autogestionária, onde possamos ser nós mesmxs aquilo que acreditamos pelo processo de auto-educação e assim construirmos uma longa rede de comunicação libertária/anarquista.

Comunicação e Organização são coisas que se complementam, entendemos a rádio cordel e outros espaços de comunicação libertária como um campo fértil para se construir e fortalecer organizações libertárias/anarquistas, rompendo e desconstruindo barreiras impostas.

E para dar inicio a esse primeiro programa começaremos debatendo o Zine, sua história e importância na comunicação libertária/anarquista, e para conversar sobre isso traremos:

Márcio Sno, fanzineiro e documentarista (Autor do Documentário “Fanzineiros do Século Passado“) de São Paulo/SP.

Companheirxs Fanzineirxs do Squat Korr-Cell de Blumenal-SC.

Também teremos o debate: ” Até que ponto a internet aumentou nossa comunicação e diminuiu nossa independência? E qual o papel dos zines como um meio de comunicação libertária e anarquista hoje em dia? “
Faça parte da rádio cordel libertário

Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
             LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
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A Rádio que Valoriza e Respeita a Liberdade e a Diversidade!
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29/02 – 21:10 – ROMPENDO FRONTEIRAS : Construindo Midias Rebeldes

fev27
por cordellibertario em 27 \27\-03:00 fevereiro \27\-03:00 2012 no 16:14
Postado em: Uncategorized

Rompendo fronteiras: construindo mídias rebeldes

Comunicação é importante para qualquer organização, a questão que vemos poucas análises e reflexões da realidade de forma libertária, e de certo modo ficamos reféns dos meios de desinformação.

Por isso o programa “ROMPENDO FRONTEIRAS: Construindo Mídias Rebeldes”, tem o objetivo de construir um debate/reflexão em torno deste tema e resgatar, relembrar, criar diversas formas de comunicação e assim descentralizar essa difusão e diálogo libertário de maneira autogestionária, onde possamos ser nós mesmxs aquilo que acreditamos pelo processo de auto-educação e assim construirmos uma longa rede de comunicação libertária/anarquista.

Comunicação e Organização são coisas que se complementam, entendemos a rádio cordel e outros espaços de comunicação libertária como um campo fértil para se construir e fortalecer organizações libertárias/anarquistas, rompendo e desconstruindo barreiras impostas.

E para dar inicio a esse primeiro programa começaremos debatendo o Zine, sua história e importância na comunicação libertária/anarquista, e para conversar sobre isso traremos:

Márcio Sno, fanzineiro e documentarista (Autor do Documentário “Fanzineiros do Século Passado“) de São Paulo/SP.

Companheirxs Fanzineirxs do Squat Korr-Cell de Blumenal-SC.

Também teremos o debate: ” Até que ponto a internet aumentou nossa comunicação e diminuiu nossa independência? E qual o papel dos zines como um meio de comunicação libertária e anarquista hoje em dia? “
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Ocupar e Resistir na Rádio Cordel libertário

fev20
por cordellibertario em 20 \20\-03:00 fevereiro \20\-03:00 2012 no 18:37
Postado em: Sem categoria

Ocupar e resistir na Rádio Cordel libertário

A cada dia que passa o Estado aliado as Empresas e juntamente com seu aparato repressor vem atacando violentamente ocupações e territórios legitimamente ocupados pelo povo trabalhadora/o, como ficou visível mundialmente o caso do Pinheirinho e não tão visível infelizmente o caso dos Tupinambás do Sul da Bahia ,as mortes na Aldeia Bororo em Mato Grosso do Sul e muitas outras que temos muita dificuldade em ter informações. Mas mesmo diante de tudo isso observamos a Resistência da população que a única coisa que tem é sua luta e sua identidade.
Diante dessa situação a Rádio Cordel Libertário vê com enorme importância divulgar a luta e resistência das trabalhadoras e trabalhadores,  com o objetivo de que as pessoas não fiquem refém dos meios de desinformação mas também e principalmente para que possamos debater e avaliar de uma forma libertária, e se caso for somar ativamente nessas lutas.
Esse é o objetivo do programa “Ocupar e Resistir” e que nessa quinta feira dia 23/02/2012 as 21:10 trará para dar  mais informações e debater sobre algumas ocupações existentes hoje em dia os seguintes convidados:

Robson Véio da UNIAPP (Universidade Autônoma Preta e Popular) que falará sobre a situação do Quilombo Rio dos Macacos de Simões Filho/BA prestes a sofrer reintegração de posse.
Fernando Knup membro do Projeto Ocupação Cultural que dará informações sobre como se encontra as Ocupações da/os Sem Teto do centro de São Paulo/SP.
Marcos da ORL (Organização Resistência Libertária ) que contará o que está acontecendo na Ocupação Comunidade dos Trilhos em Fortaleza/CE.
E ainda acontecerá o debate ” O papel do Estado, das Empresas e dos Partidos Políticos dentro dos Movimentos de Luta pela Terra e Teto e como construir um Movimento Realmente Autônomo e cada vez mais Libertário?”.
Então é nessa Quinta Feira dia 23/02/2012 as 21:10 (Horário de Brasília)nosso primeiro “Ocupar e Resistir”, por isso quem gosta da Temática não pode deixar de comparecer e contribuir para o debate através de comentários e perguntas feitas para as/os entrevistas diretamente no chat do blog.
Saiba da situação dessas Ocupações através de um Meio de Comunicação Livre e Libertário!!!
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Ocupar e Resistir na Rádio Cordel libertário

fev20
por cordellibertario em 20 \20\-03:00 fevereiro \20\-03:00 2012 no 15:37
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Ocupar e resistir na Rádio Cordel libertário

A cada dia que passa o Estado aliado as Empresas e juntamente com seu aparato repressor vem atacando violentamente ocupações e territórios legitimamente ocupados pelo povo trabalhadora/o, como ficou visível mundialmente o caso do Pinheirinho e não tão visível infelizmente o caso dos Tupinambás do Sul da Bahia ,as mortes na Aldeia Bororo em Mato Grosso do Sul e muitas outras que temos muita dificuldade em ter informações. Mas mesmo diante de tudo isso observamos a Resistência da população que a única coisa que tem é sua luta e sua identidade.
Diante dessa situação a Rádio Cordel Libertário vê com enorme importância divulgar a luta e resistência das trabalhadoras e trabalhadores,  com o objetivo de que as pessoas não fiquem refém dos meios de desinformação mas também e principalmente para que possamos debater e avaliar de uma forma libertária, e se caso for somar ativamente nessas lutas.
Esse é o objetivo do programa “Ocupar e Resistir” e que nessa quinta feira dia 23/02/2012 as 21:10 trará para dar  mais informações e debater sobre algumas ocupações existentes hoje em dia os seguintes convidados:

Robson Véio da UNIAPP (Universidade Autônoma Preta e Popular) que falará sobre a situação do Quilombo Rio dos Macacos de Simões Filho/BA prestes a sofrer reintegração de posse.
Fernando Knup membro do Projeto Ocupação Cultural que dará informações sobre como se encontra as Ocupações da/os Sem Teto do centro de São Paulo/SP.
Marcos da ORL (Organização Resistência Libertária ) que contará o que está acontecendo na Ocupação Comunidade dos Trilhos em Fortaleza/CE.
E ainda acontecerá o debate ” O papel do Estado, das Empresas e dos Partidos Políticos dentro dos Movimentos de Luta pela Terra e Teto e como construir um Movimento Realmente Autônomo e cada vez mais Libertário?”.
Então é nessa Quinta Feira dia 23/02/2012 as 21:10 (Horário de Brasília)nosso primeiro “Ocupar e Resistir”, por isso quem gosta da Temática não pode deixar de comparecer e contribuir para o debate através de comentários e perguntas feitas para as/os entrevistas diretamente no chat do blog.
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HOJE – 16/02 – 21;10 – RELATOS DA GRÉCIA AO VIVO NA RÁDIO CORDEL LIBERTÁRIO

fev13
por cordellibertario em 13 \13\-03:00 fevereiro \13\-03:00 2012 no 20:47
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hoje – 16/02/ – 21:10 – RELATOS DA Grécia ao vivo na Rádio cordel Libertário

Hoje dia 16/02/2012 as 21:10 a Rádio Cordel Libertário traz AO VIVO o companheiro Yannis Androulidakis Coordenador da “Iniciativa Anarco-Sindicalista” direto de Atenas/Grécia, que falara sobre as Revoltas Populares da Grécia depois das Medidas de Austeridade do Governo Grego, e também falará da participação Anarquista em tudo isso, mesmo os meios de comunicação quase que ignorarem o que está acontecendo lá a Rádio Cordel Libertário não poderia deixar de trazer esse debate, e melhor com pessoas envolvidas diretamente nessa luta.
Também contaremos com a Participação de André de Salvador/Ba que ajudará na tradução, e também esta aberto para quem quiser ajudar nessa transmissão Internacional, o companheiro Yannis além do Grego fala também Francês e Inglês, tendo mais facilidade com o Francês.
Quem tiver interesse em saber o que está acontecendo na Grécia não pode de forma alguma deixar de escutar esse bate papo.  
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HOJE – 16/02 – 21;10 – RELATOS DA GRÉCIA AO VIVO NA RÁDIO CORDEL LIBERTÁRIO

fev13
por cordellibertario em 13 \13\-03:00 fevereiro \13\-03:00 2012 no 17:47
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hoje – 16/02/ – 21:10 – RELATOS DA Grécia ao vivo na Rádio cordel Libertário

Hoje dia 16/02/2012 as 21:10 a Rádio Cordel Libertário traz AO VIVO o companheiro Yannis Androulidakis Coordenador da “Iniciativa Anarco-Sindicalista” direto de Atenas/Grécia, que falara sobre as Revoltas Populares da Grécia depois das Medidas de Austeridade do Governo Grego, e também falará da participação Anarquista em tudo isso, mesmo os meios de comunicação quase que ignorarem o que está acontecendo lá a Rádio Cordel Libertário não poderia deixar de trazer esse debate, e melhor com pessoas envolvidas diretamente nessa luta.
Também contaremos com a Participação de André de Salvador/Ba que ajudará na tradução, e também esta aberto para quem quiser ajudar nessa transmissão Internacional, o companheiro Yannis além do Grego fala também Francês e Inglês, tendo mais facilidade com o Francês.
Quem tiver interesse em saber o que está acontecendo na Grécia não pode de forma alguma deixar de escutar esse bate papo.  
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Hoje 23/01 – 21:10 – RELATOS SOBRE O PINHEIRINHO AO VIVO

jan23
por cordellibertario em 23 \23\-03:00 janeiro \23\-03:00 2012 no 14:42
Postado em: Sem categoria
Hoje 23/01 – 21:10 – relatos sobre pinheirinho ao vivo

Nessa Segunda-Feira a Rádio Cordel Libertário com objetivo de divulgar e esclarecer a Violência e Injustiça que ocorreu na Ocupação do Pinheirinho em São José dos Campos, iremos conversar Ao Vivo com Hiure Queiroz de São José dos Campos que esteve presente ontem na ocupação e presenciou as diversas barbaridades que ocorreram e também produziu diversos videos. Também convidamos qualquer pessoa que também esteve presente ontem no Pinheirinho para participar da Transmissão Ao Vivo através do Skype, o Skype da Rádio é radiocordel-libertario.
Quem quiser saber mais sobre o Pinheirinho não pode perder essa transmissão, em nosso blog tem um chat aonde qualquer pessoa poderá fazer perguntas e comentários com a pessoa entrevistada.

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Hoje 23/01 – 21:10 – RELATOS SOBRE O PINHEIRINHO AO VIVO

jan23
por cordellibertario em 23 \23\-03:00 janeiro \23\-03:00 2012 no 11:42
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Hoje 23/01 – 21:10 – relatos sobre pinheirinho ao vivo

Nessa Segunda-Feira a Rádio Cordel Libertário com objetivo de divulgar e esclarecer a Violência e Injustiça que ocorreu na Ocupação do Pinheirinho em São José dos Campos, iremos conversar Ao Vivo com Hiure Queiroz de São José dos Campos que esteve presente ontem na ocupação e presenciou as diversas barbaridades que ocorreram e também produziu diversos videos. Também convidamos qualquer pessoa que também esteve presente ontem no Pinheirinho para participar da Transmissão Ao Vivo através do Skype, o Skype da Rádio é radiocordel-libertario.
Quem quiser saber mais sobre o Pinheirinho não pode perder essa transmissão, em nosso blog tem um chat aonde qualquer pessoa poderá fazer perguntas e comentários com a pessoa entrevistada.

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[Espanha] Crônica das I Jornadas de Economia Alternativa CNT

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 20:02
Postado em: Notícias Libertárias

Mais de una centena de pessoas passaram pela sede da CNT em Villaverde Alto (Madri), onde foram expostas cerca de vinte iniciativas de âmbito libertário e autogestionário durante o fim de semana de 9 a 11 de dezembro, celebrando-se assim as I Jornadas-Conferência de Economia Libertária organizadas pela Confederação.
Projetos de Produção-Consumo- Distribuição, Cooperativas Integradas, Coletividades, Grupos de Consumo, Okupação Rural e uma quinzena de sindicatos da CNT participaram do encontro. As conclusões das mesas/áreas de debate e da Conferência de Sindicatos são o resultado das análises que desde o coletivo caracterizaram este encontro.
As Jornadas foram inauguradas por José Luis Corrales, Secretário de Ação Social do Comitê Confederal da CNT, Qoliya e Gonzalo P., membros do Grupo de Trabalho de Economia Alternativa.
Com o auditório lotado com mais de uma centena de pessoas, José L. Corrales, explicou as razões que levaram a anarcosindical a organizar tal encontro, aberto a uma multiplicidade de pontos de vista e formas de autogestão, que permitiram aos participantes e aos próprios filiados o intercâmbio de propostas alternativas às habituais relações de trabalho do capitalismo. Ressaltou a importância da Conferência Confederal de Sindicatos realizada na manhã de domingo, 11 de novembro, como  primeiro passo para a articulação e coordenação dos sindicatos da CNT em torno dos acordos do X Congresso (Córdoba, dezembro 2010).
Da mesma forma, desde o Comitê Confederal agradeceu a presença e a participação de todo/ as o/as militantes que trabalharam na organização dos atos, especialmente a Federação Comarcal Sul de Villaverde pela organização do encontro nas suas instalações. Finalmente, enviou-se uma saudação de solidariedade e se dedicou estas jornadas ao pessoal da S. Sindical da CNT em ABB, em greve por tempo indeterminado desde 30 de novembro em defesa dos seus postos de trabalho.
Gonzalo Palomo apresentou os projetos inscritos nas Jornadas. O trabalho associado e a produção esteve representado pela S. Coop. Vulcano de Cáceres, S. Coop. Yérel e o jornal Diagonal de Madri e a Coop. Audiovisual de Hervás e Barcelona. O campo e as redes de produção-distribuição-consumo também estiveram presente com os/as companheiro/as da Federação de Coletividades Rurais, La Verde (Cádiz), BAH!-Valladolid, a Federação de Projetos Autogestionados (Madri), o Coletivo Café Liberdade (Hamburgo-Alemanha), Grupo de Consumo Autogestionado de Jaén (GCAJ). A Rede de Apoio Mútuo de Asturias (RAMAS), a Cooperativa Integral Catalã, Terra Viva (Porto-Portugal), Can Masdeu (Barcelona) e a Coletividade de Manzanares (Soria) constituíram a área das coletividades, de okupação rural e cooperativismo integral.
Finalmente, o companheiro Qoliya da CNT-Valladolid apresentou brevemente aos presentes o processo que a organização iniciou em dezembro passado no seu X Congresso (Córdoba), no âmbito do coletivismo e autogestão, atualizando, ampliando e reforçando os seus acordos sobre economia alternativa. Também deu uma visão geral das infra-estruturais e das redes que a CNT tem hoje em mãos para melhorar, não apenas as necessidades mais prementes da filiação, mas para usar também essas possibilidades como motor de mudança, criando projetos, acumulando experiências, investigando para criar alternativas econômicas para uma sociedade sem classes nem Estado, o comunismo libertário.
A presença internacional destacou e redimensionou a difusão e as expectativas destas I Jornadas de Economia Alternativa, contando nestes dias com a companhia e a participação ativa de companheiro/as da AIT; FAU (Berlim-Alemanha) e da Seção Portuguesa (Porto).
Posteriormente, José Luis Carretero, do Instituto de Ciências Econômicas e da Autogestão (ICEA), em sua palestra, apresentou a questão  da crise em um contexto no qual a primeira frente de luta devia ser a luta contra os cortes devido a um declínio da organização obreira. “O capitalismo direciona ao  econômico uma relação de poder mediante a extração de mais valia à classe trabalhadora”. Apontou também para a perda de modos de sociabilidade em geral e em particular em todo o espectro político das esquerdas, como outra das causas desta preponderância das direitas ao nível político e econômico, sugerindo que num futuro próximo se apresentará uma clara dicotomia da sociedade perante dois paradigmas em conflito: cooperação versus comando. Seguiu-se um interessante debate com intervenções que chamaram a atenção para o decrescimento, o fim do petróleo, a capacidade do capitalismo para a mutação ou sobre a crise ecológica que agrava as conseqüências do impacto do colapso financeiro de 2007 a um nível superior ao do Crack de 1929.
O primeiro dia terminou com uma performance pelas “máquinas” de Carlos e Elia, Rustuf Vegan Electric. De acordo com a filosofia vegan do grupo de música eletrônica serviu-se um lanche sem sofrimento animal, assim como o almoço e o jantar no sábado.
Na manhã de sábado começou-se com a apresentação dos coletivos inscritos antes de dar lugar às primeiras três mesas redondas em que participaram também os outros participantes: 1. Produção; 2.. Consumo, habitação, finanças e moeda social; 3. Projetos de produção-distribuição-consumo: coletividades e cooperativas integradas. Destaque para as iniciativas do tipo integradas (6 de um total de 19) embora estivessem representadas em todos os setores de produção, com uma grande variedade de atividades: agricultura, metalurgia, distribuição de alimentos, informação e audiovisuais, educação social…
Após a apresentação de trabalhos e apresentações de todos os projetos deu-se lugar à 1ª Sessão dos Grupos de Trabalho e Debate. Cerca de trinta a quarenta pessoas estiveram envolvidas nas Mesas das áreas 1 e 3 e cerca de vinte na área 2. Após o almoço, também organizado no local, prosseguiu a 2ª Sessão. Os debates foram ricos na abordagem de análises autocríticas das experiências dos próprios participantes, as expectativas tiveram um lugar importante em todas as mesas, com resultados muito positivos, a satisfação e a viabilidade política e econômica de todos os projetos; do mesmo modo, a necessidade de reforçar as redes existentes foi uma constante, durante todas as sessões. Desmonetarização, moeda social, coletividade, agroecologia, autogestão e apoio mútuo foram palavras apoiadas por fatos, que tiveram um papel especial como eixos fundamentais para todo/as o/as presentes.
O exercício de reflexão coletiva e troca de pontos de vista e opiniões, resultou na resolução de conclusões a partir do consenso, destacando a afinidade coletiva nos aspectos mais importantes da definição e prática, da auto-gestão nos espaços políticos, coletivos e econômicos.
No plenário da tarde, a maioria dos porta-vozes coincidiram ao destaque a boa acolhida deste tipo de eventos como meio de troca de conhecimentos e ampliação de contatos. Além disso, nas conclusões enfatizou-se a necessidade de aumentar os laços entre os projetos autogeridos da economia alternativa, criando redes e fortalecendo as já existentes.
A cafeteria atendendo aos pedidos dos participantes,a tertúlia em todos os cantos, a troca e a aquisição de material na Feira de Projetos e Idéias, até que começou o espetáculo a cargo de Poupées Electriques, que conseguiram envolver o público na área de sons industriais e eletrônicos, ao piano, ventos e reproduções de interlúdios musicais criados pelas vanguarda musicais do início do século passado na Europa, imagens do movimento operário e do período revolucionário da CNT projetadas neste espetáculo concebido para o Centenário da Confederação.
No domingo estava programado uma palestra sobre bases da economia alternativa de acordo com o X Congresso da CNT (Córdoba, 2010), por José Angel de Valladolid, que contou com a presença de uma vintena de pessoas, enquanto dois pisos mais acima se celebrava a Conferência Confederal de Sindicatos e Filiados da CNT.
Havia representantes de quase todas as Regionais, especialmente Aragon-Rioja, Centro e Extremadura, com um total de 15 sindicatos e meia centena de anarcosindicalistas. A reunião começou com a saudação do/as companheiro/as  presentes da AIT, FAU e da Seção Portuguesa. Houve discussão em torno de dois eixos principais: contatos da CNT com outras iniciativas e criação de uma rede de economia alternativa para relacionar com os vários projetos já criados no seio da Confederação por filiado/as a esta.
Apontaram-se diversas propostas, algumas já implementadas pelos sindicatos a nível local ou territorial e discutidos em profundidade os trabalhos apresentados pelos sindicatos, bem como a forma de estruturar uma rede especifica da Confederação, integrando projetos que coincidem  nas questões mais básicas e importantes  com os nossos princípios e táticas. O debate estava servido, o X Congresso Confederal da CNT adotou acordos sobre Economia Coletivista e Projetos Autogestionados, que sintetizando, virão definir o tom, direção e orientação dos sindicatos e da filiação no desenvolvimento e promoção de fórmulas coletivistas autogeridas que materializem uma sólida alternativa ofensiva ao capitalismo, o mercado de trabalho e o consumo. Agora é o momento para enfrentar este desafio coletivo e a Confederação tem que estar, como de costume, no momento e no lugar que lhe corresponde, criando um novo modelo social baseado e fundamentado na filosofia e prática libertária, combatendo o capitalismo a partir das suas entranhas; isto é, a partir dos centros de produção e construindo paralelamente espaços e modelos sociais que nos possibilitem quebrar a dependência ao capitalismo e às suas instituições sócio-políticas.
Toda a documentação, tanto as conferências e comunicações dos projetos, como as conclusões das mesas, irão ser editados como Memória destas I Jornadas de Economia Alternativa e dado o sucesso já se fala das do próximo ano.
Secretaria Ação Social, SP do Comitê Confederal
Grupo de Trabalho Economia Alternativa
Comissão de Imprensa e Audiovisuais
Projetos participantes
Produção
• La Verde (Cádiz). Cooperativa agroecológica.
• Vulcano S. Coop. (Cáceres). Estufas artesanais.
• Café Liberdade (Alemanha). Comércio solidário.
• Diagonal (Madrid, Santander). Jornal de atualidade crítica.
• Coop. Audiovisuais. Em criação por companheiros de Hervás (Cáceres) e Catalunha.
• Terra Viva (Portugal). Animação e educação juvenil.
• Yerel (Madri). Educação social.
• Federação de Projetos Autogestionados (Madri).
Produção-distribuição-consumo
• Rede de Apoio Mutuo das Asturias (RAMAS).
• Federação de Coletividades Rurais (Escanda, Astúrias).
• Can Masdeu (Barcelona).
• Debaixo do Asfalto está a Horta (BAH! Valladolid).
• Cooperativa Integral (Catalunha).
• Coletividade de Manzanares (Soria).
Consumo, habitação, finanças e moeda social
• Grupo de consumo autogestionado (Jaén).
• GAC de CNT (Cáceres).
• MediaHackLab Mangurria CNT (Cáceres).
• Goteo.org, crowdfunding (financiado por multitudes).
Sindicatos da CNT participantes:
Teruel, Logroño, Salamanca, Ciudad Real, Valladolid, Villaverde-Madrid, Gráficas, Espetáculos e Comunicação-Madri, Cáceres, Cáceres-Norte, Badajoz, Jaén, Córdoba, Transportes-Madri, Santander, Ofícios Vários Madri e Palma de Mallorca.
Tradução > Liberdade à Solta
agência de notícias anarquistas-ana
Flores no jardim.
Uma abelha pousa aqui
e depois se vai.
Sérgio Francisco Pichorim
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[Alemanha] Liberdade para Thomas Meyer-Falk, prisioneiro do estado alemão desde 1996

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 20:02
Postado em: Notícias Libertárias

Se você luta contra o Estado, se luta por um mundo melhor, luta pela liberdade, há uma possibilidade de que te tranquem na cadeia – que é onde estou. Há 15 anos. Nos lugares mais infernais, mantido em isolamento por razões de segurança, há mais de 10 anos. Fui preso em 1996 e só posto em liberdade na prisão geral popular em 2007.
Em outubro de 1996 fui preso depois de roubar um banco para levantar dinheiro para projetos revolucionários e antiautoritários – alguns legais e outros ilegais. Fui condenado a 11 anos e meio e a P. D. (Prisão Preventiva,  com base em uma lei nazi de1933, que permite ao Estado mantê-lo sob custódia pela vida, alegando que pensam que eu sou “uma ameaça à segurança pública”). Pelo fato de haver lutado ativamente, tenho sido mantido em isolamento por mais de 10 anos; passei os últimos quatro anos na prisão geral popular, mas me recuso a cooperar com o Estado ou a aceitar trabalhos forçados. E assim, em 2009, os da condicional não encontraram nenhuma razão para me libertar. Em 2013, vou cumprir minha condenação e serei mudado para outra prisão de segurança máxima pelo P.D (Prisão Preventiva). Na verdade, a P. D. deveria ter começado em 2008, mas tive alguns pequenos julgamentos na última década por “insultar juízes, políticos e chefes de prisão”; por causa disto eu tenho mais 5 anos e meio (não é brincadeira).
Eu não matei ninguém, nem fiz feridos (para os reféns no banco foi um trauma, não fechemos os olhos para eles, mas isso foi a mais de 15 anos).. Eu não sei quanto tempo fui mantido nas suas gaiolas, mas não penso em “cooperar” com eles. Nem com o chefe da prisão, ou com o  tribunal ou psicólogos, ou qualquer um no Estado.
Eu tenho certeza que há uma pequena chance de que o tribunal deixe-me livre nos próximos 5 anos ou mais, mas se as pessoas de fora mostrarem ao Governo que há um forte movimento e apoio, podem me tirar da gaiola.
Então, eu realmente apreciaria se vocês pudessem escrever cartas e e-mails para:
Ministerpräsident (título de governador na Alemanha)
Mr. Kretschamann
Staatsministerium
Richard Wagner Str. 15
D-70184 Stuttgart
Germany
Fax: 0049-711-2153-340 (no fax por internet o prefixo pode aparecer +49, em vez de 0049)
Telefone: 0049-711-21530
E-mail: poststelle@stm.bwl.de
E pedir minha liberdade
Em luta!
Thomas Meyer-Falk
c/o JVA-Zelle 3113
Schöenbornstr. 32
D- 76646 Bruchsal
Germany
Mais infos: http://www.freedom-for-thomas.de/
agência de notícias anarquistas-ana
Sol no templo
solto o tempo
só contemplo
Elson Fróes
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[Alemanha] Berlim: Ataque incendiário contra a okupa Rauch-Haus

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 20:00
Postado em: Notícias Libertárias

Neste domingo (25 de dezembro) pela manhã, por volta das sete horas, houve dois incêndios na okupa Rauch-Haus, um no sótão e outro na escada. No momento da conflagração dezenas de pessoas estavam lá dentro dormindo.
O incêndio deixou 14 pessoas feridas por inalação de fumaça, duas delas com fraturas múltiplas, depois de saltarem para o vazio desde o primeiro andar. Além disso, duas crianças estão entre os feridos.
A okupa está bastante deteriorada, não tem energia nem água corrente, quase todas as portas foram destruídas durante o trabalho de extinção do fogo e posterior resgate dos bombeiros. Aproximadamente 100 bombeiros foram mobilizados. Se não fosse a intervenção rápida deles provavelmente alguma pessoa teria morrido.
Tudo indica que o incêndio foi intencional. Este edifício, juntamente com outros projetos semelhantes na cidade, havia sido recentemente ameaçado por neonazistas.
O antigo hospital Bethanien, no bairro berlinense de Kreuzberg, foi okupado em 1971. Seu nome se deve a Georg von Rauch, militante anarquista assassinado pela polícia no final daquele ano. Atualmente moram na okupa cerca de 35 pessoas.
agência de notícias anarquistas-ana
Flor declarada
o vento puxa da mão
pra se perfumar.
Masatoshi Shiraishi
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[Brasil] Lançamento: “Élisée Reclus: Retratos de um anarquista”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:59
Postado em: Notícias Libertárias

Élisée Reclus, apesar de, muitas vezes, ser pouco referenciado seja no anarquismo, seja na geografia, foi um importante anarquista e um grande geógrafo.
Não encontramos muitos escritos seus sobre teoria anarquista, porém suas obras são repletas de liberdade. É desta forma que analisa a história do homem e a terra a partir de uma visão anarquista, que questiona o poder subjugador e a igreja, analisa as revoluções, a industrialização e o desenvolvimento das cidades num tom poético e simples.
Sua geografia anarquista era para todos, mas principalmente para aqueles e aquelas que eram e são exploradas e sempre foram subjugados, pelo patrão, pelo marido, por deus…
Com as contribuições destes grandes anarquistas (Costa, Kropotkin, Grave, Nettlau, Rocker, Galleani e Reclus) podemos conhecer e sentir um pouco mais desta grande pessoa que foi Élisée Reclus.
Este livro foi publicado em co-produção entre a Edições Negras Tormentas e a Biblioteca Terra Livre.
Você pode encontrar “Élisée Reclus: Retratos de um anarquista” entrando em contato pelo e-mail: negrastormentas@riseup.net.
Ou pessoalmente na
Biblioteca Terra Livre
Rua Engº Francisco Azevedo, 841 – Sala 4 – Perdizes – São Paulo
Casa da Lagartixa Preta “Malagueña Salerosa”
Rua Alcides de Queirós, 161 – Bairro Casa Branca – Santo André
“Escrever sobre o grande geógrafo Élisée Reclus nunca é tarefa fácil. Nascido no século XIX, foi um viajante como conseqüência de suas expulsões, mas também por convicção própria. Republicano em sua juventude, suas participações na Comuna de Paris e na Internacional levaram-no a declara-se geógrafo mas anarquista, anarquista mas geógrafo. Sua figura foi defendida, logo de sua detenção, por operários e pelas grandes personalidades científicas da época, conseguindo sua saída da prisão.
Suas investigações sobre geografia o fizeram muito popular, especialmente nos círculos libertários espanhóis anteriores a Revolução Social de 1936, sendo seus livros editados em grande quantidade. Costumava-se dizer que se uma biblioteca anarquista não tivesse as edições de Reclus, não era uma verdadeira biblioteca anarquista; por isso, depois de quase cem anos, e graças à sua figura que segue causando incômodo em certos círculos científicos, que o ignoram ou não o reconhecem, a publicação deste livro é a certeza de sua vigência e importância para o pensamento e ação libertária“.
Grupo de Estudios José Domingo Goméz Rojas (Santiago/Chile)
“Élisée Reclus: Retratos de um anarquista”
Costa – Kropotkin – Grave – Nettlau – Rocker – Galleani – Reclus
Editorial Biblioteca Terra Livre
Edições Negras Tormentas
103 p.
Outros lançamentos recentes de editoras anarquistas
 “Escritos sobre Educação e Geografia“, Piotr Kropotkin e Élisée Reclus – Editorial Biblioteca Terra Livre. Mais infos: http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/.
 “Fragmentos de uma Antropologia Anarquista“, David Graeber; e “Como a não-violência protege o estado“, Peter Gelderloos – Editora Deriva. Mais infos: http://www.deriva.com.br/.
“A Conquista do Pão“, Piotr Kropotkin; e “Ecologia Social e Outros Ensaios“, Murray Bookchin – Editoria Achiamé. Mais infos: http://achiame.com.
“Essência da Religião / O Patriotismo“, Mikhail Bakunin; “Da Escravidão nos Estados Unidos“, Élisée Reclus; “O Homem e a Terra: a Cultura e a Propriedade“, Élisée Reclus; e “O Homem e a Terra: as Repúblicas da América do Sul“, Élisée Reclus – Editora Imaginário. Mais infos: http://www.editoraimaginario.com.br/.
agência de notícias anarquistas-ana
Todos os dias
Um mar de palavras
Morrem no céu da minha boca.
Perpétua Amorim
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Novos grupos anarquistas na Grã-Bretanha

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:54
Postado em: Notícias Libertárias

[Novos grupos radicais – North East Anarchists (Anarquistas do Nordeste), Three Counties Anti-fascist Alliance (Aliança Anti-fascista de Three Counties), London Anarchist Black Cross (Cruz Negra Anarquista de Londres), Bedford Bypass (Atalho de Bedford) e Wharf Chambers Social Centre (Centro Social Wharf Chambers).]
Talvez seja um indicativo da saúde geral do movimento anarquista quando novos grupos autônomos começam a emergir e se tornam ativos em sua área. Nós sempre ficamos felizes de ver novas iniciativas se desenvolvendo e ainda mais felizes de promovê-las no jornal. Se você está envolvido em uma organização, iniciativa ou evento anarquista, entre em contato e nos comunique sobre suas propostas.
Os Anarquistas do Nordeste são um grupo de anarquistas classistas se organizando com a modesta intenção de colocar o mundo de cabeça pra baixo. Como eles dizem: Tudo está errado e nós queremos arrumar este todo! Se juntaram no início deste ano em uma tentativa de criar uma presença anarquista no nordeste da Inglaterra e desde então o grupo tem se encontrado regularmente, tomando parte em atividades políticas na região, incluindo o carnaval de Sunderland contra os cortes (contra as medidas de austeridade), a Festa dos Mineiros de Durham, e a gestão de um serviço de memória para aqueles que perderam suas vidas combatendo o fascismo na Espanha. Eles encorajam todos os anarquistas do nordeste para entrar em contato através do site: http://neanarchists.com.
Atalho de Bedford é uma nova grande proeza de agitação online. Começou como uma tentativa de controlar as faturas dos seus representantes locais eleitos, e agora está atacando enquanto um blog que desfralda muitas características da tradição anarquista; a crença no apoio mútuo e que, compartilhando informação e apoiando um ao outro podemos ser impactantes fazendo a diferença. O grupo até agora levantou algumas questões no jornal local e mira para o crescimento da sua presença na região. Qualquer pessoa na área de Bedford/Cambridge que quer se tornar ativo e agitar sua raiva, dê um grito pra eles. Website: http://bedfordbypass.wordpress.com.
A Aliança Anti-fascista de Three Counties é uma nova iniciativa nos arredores de Gloucestershire, Herefordshire e Worcestershire. Eles existem para confrontar a atividade e organização fascista aonde quer que ocorra na região, utilizando uma ampla diversidade tática, incluindo o recolhimento de informações e panfletagem através de piquetes e ação direta, o que quer que seja mais apropriado para se opor ao fascismo a qualquer hora. Ao contrário de outros grupos “anti-fascistas”, eles são não-hierárquicos e acreditam em uma organização popular, e não trabalha nem trabalhará com qualquer grupo filiado ao Estado. Não estão de nenhuma forma associados com Searchlight/Hope not Hate (Esperança, não Ódio) ou Unite Against Fascism (Unidos Contra o Fascismo). Se você tem algo a dizer, contate-os através do e-mail: 3cafa@riseup.net ou visite o site: http://3cafa.wordpress.com/about/.
Com manifestantes recebendo penas de prisão desproporcionais massivamente, o Estado mirando em atividades anti-fascistas de rua e aprisionamentos em massa de ativistas contra as medidas de austeridade e ativistas ambientalistas, o suporte aos prisioneiros está mais uma vez se tornando uma atividade essencial e uma necessidade política. O que faz da nova Cruz Negra de Londres ainda mais vital. Já ocorreu um evento beneficente com a lenda do folk David Rovics para angariar dinheiro para o grupo começar a dar suporte aos presos com maior profundidade e continuidade. Para se envolver, contate-os neste e-mail: london_abc@riseup.net. Website: https://network23.org/londonabc/.
Das ruínas do muito amado Common Place (Lugar Comum) centro social radical, que deixa muitas saudades na cidade de Leeds, nasce Wharf Chambers para revigorar a cena social radical da cidade. Ocupando o mesmo prédio que o Common Place ocupava, o novo projeto opera como uma cooperativa de trabalhadores sem fins lucrativos. Todos os eventos licenciados serão administrados pelos membros do clube (o custo para se tornar membro é de apenas £1) e os membros terão o controle democrático do grêmio, podendo participar em uma gama de decisões que vão desde quais tipos de eventos gostariam de fazer acontecer, até que cervejas que gostariam de estocar no bar. Se alguém quiser se envolver, entre em contato: wharfchambers@gmail.com.
Wharf Chambers
23 Wharf Street
Leeds LS2 7EQ
Website: http://www.wharfchambers.org/
Fonte: jornal Freedom, Outubro de 2011
Tradução > Malobeo
agência de notícias anarquistas-ana
o vento frio
leva a andorinha
ao ninho novo
Rose Ruas

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[Espanha] Crônica da Marcha à Prisão de Morón de la Frontera, 24 de dezembro de 2011

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:53
Postado em: Notícias Libertárias

Vimos como é possível transformar um lugar seco, frio e vazio, em uma onda de calor e de luta. Oliveiras, muitas oliveiras. Frio, seca e, no meio deste lugar, as pessoas dando calor a outras.
Chegamos a Morón, um grupo de 40-50 pessoas de diferentes partes da Andaluzia, por volta das 14 horas e seguimos em direção à prisão, rompendo os obstáculos do caminho como se fossem muros.
Com bandeiras negras, faixas, sinalizadores, fogos de artifício e vozes como armas, e um megafone para nos ajudar a tornar as nossas vozes ainda mais fortes, em uma tentativa de fazer chegar os gritos de luta àqueles que faltavam entre a gente, a nossos companheiros presos que estão na batalha contra as torturas que os desumanizam dentro dos muros que os cercam. E àqueles que esperamos que se unam a esta contenda em que não estão, nem estarão sós.
Chegamos à colina mais alta que encontramos, ao redor do ninho de repressão por trás dos muros da prisão. Enquanto isso, alguns companheiros reuniam-se à porta do centro penitenciário para distribuir folhetos informativos sobre a Campanha Contra a Tortura e Maus-Tratos na prisão para as famílias que chegavam para as visitas.
Começaram os gritos e o apoio, e com eles o calor que ia saltando as barreiras para espalhar esperança e encorajamento para aqueles que de dentro começaram a ouvir-nos e, pouco a pouco, faziam chegar suas palavras e sinais. Ali estavam os companheiros, começávamos a estar juntos.
Se eles não podiam sair, suas vozes sim. Os muros começaram a fundir-se ao passo dos gritos que íamos compartilhando, numa comunicação que gradualmente tornava-se mais próxima. Com uma mensagem comum e um único desejo – derrubar os muros, fazer desaparecer as paredes que isolam, desumanizam e reprimem.
Seguimos caminhando parando em lados diferentes desta fábrica de submissão que é a prisão. Aos poucos, a demanda ia aumentando e juntando-se uns aos outros, criando um único grito – liberdade!
Usando o megafone também pudemos informá-los sobre esta campanha em que atualmente protagonizam 60 companheiros em distintas prisões do estado – 3 na prisão de Morón, conduzindo protestos desde outubro através de jejuns, no início de cada mês, e escritos – denuncia reivindicando o fim da tortura que em si mesma gera a prisão. Além disso, queríamos transmitir a possibilidade de unirem-se a esses protestos tornando assim maior a nossa força.
Impressiona ver como uma parede pode separar duas realidades tão diferentes, uma em que o isolamento social acorrenta ao silêncio pessoas exploradas por um sistema de punição desumano e alienante; e outro onde as fronteiras sociais, políticas e diretrizes legais impostas estabelecem alguns padrões de vida, a submissão e medo de transgredir, que transforma as pessoas em fantoches mudas capazes de abri mão de sua liberdade, tornando-se escravos deste sistema. Então, afinal, somos nós todos presos?
São ações como as de hoje, em que através da compreensão, comunicação e apoio, que criam um vínculo entre as pessoas em uma luta comum e pode construir pontes de conexão que derrubam fronteiras físicas e conectam aos presos, os de dentro e os fora dos muros. Os muros foram derrubados pela união na luta. Até conseguir o que é justo, até o fim.
Abaixo o Estado e viva a anarquia!
Saúde e liberdade
agência de notícias anarquistas-ana
manhã de verão
cheiro fresco
a erva cortada
Rogério Martins
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[Turquia] Manifestação pede a libertação de punks detidos em Aceh

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:51
Postado em: Notícias Libertárias

Um grupo de punks e anarquistas organizou neste domingo (25 de dezembro), ao meio-dia, um protesto em repúdio à prisão de 65 punks na província de Aceh em frente ao Consulado da Indonésia em Istambul.
Com faixas e gritando slogans eles pediam a libertação dos punks detidos em Aceh sem acusações formais. Na ocasião os manifestantes também atacaram alguns carros de luxo e picharam a fachada do Consulado, que está localizado num bairro de elite.
Na noite anterior, sábado (24 de dezembro), ainda em Istambul, foi realizada num bar local uma gig punk/hardcore de solidariedade aos jovens punks detidos em Aceh e contra o terrorismo policial-estatal.
Galeria de imagens:
http://imgur..com/a/EVwrC#6
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=4dXrG0Rlrwg&feature=youtu.be
Notícia relacionada:
http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/23/acoes-de-solidariedade-com-os-punks-detidos-na-indonesia-pelo-mundo/
agência de notícias anarquistas-ana
Ruídos nas ramas.
Trêmulo, meu coração detem-se
e chora na noite…
Matsuo Bashô
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[Grécia] Expropriações em supermercados, guerra a patronal

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:50
Postado em: Notícias Libertárias

[No sábado, 24 de dezembro, dezenas de anarquistas dos bairros da metrópole se reuniram no bairro ateniense de Peristeri, cortaram uma avenida central, desfraldaram faixas e expropriaram artigos em dois supermercados locais. Na sequência, gritando slogans, foram ao vizinho mercado e distribuíram todo material expropriado para a população. As pessoas aceitaram a ação de uma maneira muito acolhedora. A seguir o texto que foi distribuído.]
Expropriações em supermercados, guerra a patronal
Hoje em dia não há nada mais frustrante do que ver os patrões continuando com a mesma série de mentiras, como se nada tivesse acontecido, como se nos esperava um futuro brilhante sob o capitalismo. Como se a ofensiva que estamos vivendo fosse um simples parênteses devido a alguns políticos corruptos, e não todo o sistema de exploração. E agora que alguns tecnocratas-banqueiros se encarregaram, já oficialmente, da gestão da “nação”, tudo vai ser resolvido num passe de mágica, basta que tenhamos “paciência”, que façamos mais sacrifícios, que baixemos diariamente a cabeça… Nós, os trabalhadores, os desempregados, os estrangeiros. Nós, os oprimidos, e em nenhum caso o Capital e seus mecanismos.
E agora, mesmo sob essas circunstâncias, em que o conto do consumo sem fim e o capitalismo têm um lugar onde tudo acabou, nos chamam novamente para que ponhamos nossa roupa formal, para irmos correndo para as lojas para comprar, comprar, comprar, ou pelo menos lembrar os dias em que podíamos fazer isso com dinheiro emprestado. Nos chamam para que montemos uma festa de Natal, esquecendo conscientemente que amanhã nos esperam novas medidas, mais humilhação e que, embora resistamos, cada amanhecer será pior.
Este mundo, que sob a brilhante luz tem escondido a degradação constante de nossas vidas, não se reforma. Tem que ser derrubado, e não há uma solução pronta para derrubá-lo.
A confrontação das consequências e as condições geradas pelo funcionamento da máquina capitalista, em tempos de crise ou de desenvolvimento, requer a criação de estruturas de solidariedade mútua entre os oprimidos. De estruturas que apóiem as práticas de enfrentamento e lutas de classe. De estruturas que respondam a satisfação coletiva das necessidades diárias de todos e de todas, e cada um de nós.
Solidariedade, auto-organização, Contra-ataque
Trabalhadores, Desempregados dos bairros da metrópole
agência de notícias anarquistas-ana
dama-da-noite
esperando orvalhar
para perfumar
Quintella DaCosta
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[Grécia] Fontes renováveis de energia: um negócio muito rentável

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:49
Postado em: Notícias Libertárias

Texto publicado no jornal anarquista Ápatris e na página web contrainformativa de Creta candiaalternativa.info, sobre a espoliação, a superexploração e a consequente destruição dos ecossistemas de ilhas e continente pelo Capital multinacional, sob o pretexto do desenvolvimento e da chamada “energia verde”.
“A aplicação generalizada das chamadas tecnologias verdes ou amigáveis com o meio ambiente será a nova revolução tecnológica que irá conduzir a uma nova fase de desenvolvimento econômico do capitalismo”.
Ultimamente, sobretudo após a assinatura do memorando em 28 e 29 de junho, onde o potencial produtivo da Grécia foi entregue a vários investidores para uma exploração selvagem e sem condições (votação da nova Lei de Investimentos com o processo fast track), observamos uma grande mobilidade no setor da produção de energia.
Se olharmos para os planos dos agentes mais dinâmicos do capital, observaremos que o ponto crítico levantado são as chamadas fontes renováveis de energia, também conhecido como o “desenvolvimento verde”. Este campo de investimento é muito lucrativo, bem como neurálgico, já que os investidores podem adquirir bens imóveis públicos e privados quase de graça, obter financiamentos enormes para a produção de energia verde, não são limitados por restrições ambientais e desfrutam de preços privilegiados para seu produto, e o melhor, a taxa de imposto paga ao Estado é de 3%, no melhor dos casos.
Com base nesses termos comerciais bastante favoráveis, os gigantes da energia locais e estrangeiros têm se lançado sobre a chamada Grécia quebrada. Aproveitando ao máximo da confusão criada com o termo energia verde-amigável com o meio ambiente, nas mentes dos mal informados, colam ecologia algumas empresas que são responsáveis por inúmeros crimes contra o meio ambiente (ver BP, EDF, Companhia de Eletricidade Grega, etc.).
Creta, como muitas outras regiões da Grécia, é o foco dos especuladores, que tratam o vasto potencial eólico e solar como uma oportunidade de primeira classe para enriquecimento. A Entidade Reguladora para a Energia (PAE sua sigla em grego) emitiu, de acordo com as informações que temos, licenças (permissões) para produção de energia a partir de um total de 3,5 Gwatt apenas para Creta! O que isso significa? Considere que a ilha precisa durante os períodos de consumo excessivo (ou seja, no verão) cerca de 700 MW, ou seja, nem mesmo a terceira parte.            Claro, as instalações estão localizadas em áreas “virgens” do sul da ilha, longe das cidades de estância turística, já abrindo a costa norte.
A energia excedente produzida será transportada, por um cabo submarino, das ilhas para o continente, onde será introduzido na rede de alta tensão, e então dali para ser exportada, principalmente, para países da Europa Central, especificamente a Alemanha, que está tentando se distanciar da produção de energia nuclear. Esta é a razão que, por trás do grande investimento como o projeto “Helios” (Sol) (instalações 10.000 GW em uma área de 20.000 hectares), encontramos a indústria alemã de fontes de energia renováveis. É por isso que, em outubro, recebemos a visita por dois dias do Ministro da Economia da Alemanha Philipp Rösler, que foi acompanhado por empresários alemães, especialmente do setor de energia solar.
Quanto ao Capital local, os protagonistas são a nata da indústria da construção, ou seja, todos aqueles que estão expoliando o país há anos e embolsando vários milhares de milhões: Bóbolas, Copeluzos, Peristeris, Kambás, a Companhia de Eletricidade Grega e assim por diante.
Desenvolvimento significa terra queimada
Os moradores de várias regiões em Eubea e Andros já provaram algo de investimentos semelhantes. A pilhagem e a destruição são óbvias e tangíveis. A questão não diz respeito apenas aos sensíveis ambientalmente ou aos residentes de áreas afetadas, mas é uma questão com muitas implicações sociais, bem como perspectivas importantes de luta, a luta pela terra e liberdade, que se não dirigida contra determinados interesses específicos, se autolimita a uma retórica abstrata. É imperativo não permitir mais uma derrota (como a em Apopigadi de Canea, Creta, onde poucos habitantes tiveram uma luta muito decente, mas desigual), mas sim vitórias como a de Keratea, cuja luta deixou um precioso legado, que quando há vontade, espírito de luta, combatividade e unidade, nenhum contratante pode ser imposto.
Além do campo da resistência
Em tempos em que toda a sociedade espera o prazo do empréstimo trimestral do BCE e do FMI para sobreviver, é imperativo que comecemos a promover e implementar o conceito de autossuficiência. Estamos escravizados porque somos dependentes do sistema. Nossa autossuficiência em energia, habitação e comida é um passo essencial rumo à liberdade. É nosso dever supremo para defender a riqueza dos recursos naturais, de modo que eles estejam em nossas mãos. Devemos entender que essa riqueza é nossa e se pudéssemos controlá-la poderíamos torna-la disponível nos setores que dela necessitam (Saúde, Educação, Assistência Social, etc.). A terra, o vento, o sol, o mar, nos podem garantir uma vida decente. Se não respeitá-los e não protegê-los, se deixamos que sejam explorados por empresas multinacionais e empresários, então assinamos a nossa condenação e das próximas gerações.
Tomamos a posição de luta, pois, pela a terra, a dignidade, a liberdade..
agência de notícias anarquistas-ana
Bolha de sabão
Colorida e redondinha
Dança pelo ar.
Vittória Emanuelle Oliveira
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[Itália] Projeto Café Malatesta

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:48
Postado em: Notícias Libertárias

A outra produção
O projeto Café Malatesta nasceu em Lecco em janeiro de 2010 quando se abriu a possibilidade para um grupo de jovens, provenientes de diversas experiências (seja do ativismo, de projetos de autogestão, seja de quem veio de anos de estudos ou de trabalhos precários), de utilizar gratuitamente uma máquina de torrefação de café em desuso, na sede da G.A.S. de Lecco.
De uma atividade experimental nasceu em um tempo curto um coletivo com vontade de criar uma realidade de trabalho autogestionada e baseada em dinâmicas decisórias antiautoritárias, com a convicção de que um modo diferente de viver a produção e o consumo pudesse ser seguido por uma mudança social no sentido solidário, como alternativa a uma economia capitalista predadora de culturas, territórios, tempos e espaço de nossas vidas.
Em quase dois anos de trabalho crescente e de numerosas relações com grupos de compradores, círculos sociais, associações, companheiros e amigos, o coletivo se encontrou de frente a importantes escolhas para a direção e as práticas do projeto, apesar da natureza ainda embrionária da atividade e da falta absoluta de capital inicial ter levado e continuar levando a uma grande dificuldade, entre pesar a vontade de decisões éticas radicais por um lado, com a premente necessidade de liquidez para se alcançar o objetivo mínimo da autonomia (constituição de um sujeito econômico autônomo).
O manifesto do Coletivo
O grupo constitui atualmente um “Coletivo de Trabalho” autogestionado que quer articular a sua atividade em 5 pontos fundamentais:
1. Criação de renda a partir de trabalho manual e intelectual e em nenhum caso de lucro ou retiradas incoerentes com a participação e o empenho no projeto coletivo.
2. Trabalhar com matérias primas produzidas em condições de trabalho dignas, com particular atenção às pequenas realidades privadas de acesso à certificação internacional Fair Trade.
3. Trabalhar com matérias primas produzidas com respeito ao meio ambiente e ao território com métodos de cultivo biológicos, procurando relações de confiança com pequenos produtores privados do acesso à certificação reconhecida Organic/Bio.
4. Divisão comum, mediante uma prática constante de assembléias, das escolhas e dos percursos que o projeto empreenderá, rechaçando a formação de dinâmicas verticalizadas e autoritárias.
5. Procura constante de relações e trocas com aquelas comunidades que tem a intenção de promover a cultura e a prática da solidariedade, do mutualismo e da autogestão.
O projeto nasce com a vontade de rebater uma lógica de “Comércio Justo” voltada para a caridade e para a beneficência, contrapondo uma solidariedade horizontal entre trabalhadores organizados em realidades autogestionadas, no norte e no sul do mundo.
A torrefação autogestionada é pensada como um instrumento de emancipação do trabalho precário e das condições de exploração, com o objetivo de desvincular os cultivadores das imposições esfomeadas das grandes companhias de comércio de café e de criar junto com outras comunidades e grupos no território, locais e nacionais, uma rede de produção e consumo paralela e autogestionada, baseada na auto-subsistência ao invés do lucro, na solidariedade ao invés da competição.
A proveniência do café verde
A vontade expressa desde as primeiras fases do projeto foi aquela de desenvolver os contatos mais diretos possíveis com os cultivadores, de modo a retirar o lucro dos intermediários e de restituir dignidade e reconhecimento aos trabalhadores. Assim, no arco de dois anos o grupo conseguiu fazer com que a maior parte do café trabalhado proviesse de projetos de solidariedade com as comunidades de camponeses (na Guatemala e em Honduras), enquanto o restante é certificado FairTrade.
A colaboração com a Coordinadora (coordinadora.noblogs.org), rede libertária nacional que sustenta diversos projetos de cooperação com as comunidades zapatistas de Chiapas, vai exatamente nessa direção: construir redes de solidariedade externas e estruturalmente conflituosas em confronto com os interesses do mercado oficial.
Desde abril de 2011, a assembléia da Coordinadora decidiu confiar ao Coletivo Café Malatesta o trabalho com o Café Durito provindo das cooperativas zapatistas, que antes vinha importado da cooperativa libertária Café Libertad de Hamburgo.
A escolha de trabalhar com uma matéria prima eqüitativamente retribuída aos produtores fora das lógicas intensivas da agroindústria e torrada artesanalmente leva inevitavelmente a um custo e, portanto, a preços mais elevados em relação ao café comercializado pelas grandes corporações. O coletivo, consciente de que o preço de venda seja um fator delicado e importante, procura manter custos no mesmo nível de outros cafés solidários e biológicos, para aproximar aqueles sujeitos (trabalhadores mal pagos, precários, desocupados, estudantes e aposentados) que se encontram na posição de ter de consumir mercadorias economicamente produzidas através da exploração de outros trabalhadores e de outros territórios, mas que teriam somente a ganhar com a difusão de redes mutualistas, de produção e de trocas alternativas.
O Coletivo promoveu uma Campanha Extraordinária de Doações para sustentar os custos relativos à adequação do laboratório, à compra de uma balança e a outros itens necessários para desenvolver a atividade. É possível participar de modo individual ou coletivo, com doações, empréstimos solidários, iniciativas beneficentes, distribuição do café ou promoção do projeto.
Para informações e contatos: caffemalatesta@autistici.org
Cristiano – 328 0069751
Jacopo – 340 5367035
Para informações sobre o café zapatista Durito: info@coordinadora.it
Tradução > Carlo Romani
agência de notícias anarquistas-ana
Pomar de caquis
Podados com cuidado
Sem harakiri
Umav
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Ações de solidariedade com os punks detidos na Indonésia pelo mundo

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:48
Postado em: Notícias Libertárias

Desde que a polícia da conservadora província de Aceh, na Indonésia, invadiu um show de punk-rock beneficente a um orfanato local detendo e seqüestrando 65 punks que tiveram que se livrar de piercings e correntes, a cabeça raspada e foram forçados a tomar banho em um rio como forma de limpeza espiritual, diversos protestos de solidariedade surgiram na Indonésia e em outros países.
Já foram registrados eventos na frente de consulados e embaixadas da Indonésia na China, Chile, Argentina, Suécia, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, com manifestantes carregando faixas e gritando lemas pela libertação e contra o ataque aos punks da província de Aceh.
Pelo menos até esta última quarta-feira (21 de dezembro) os 65 jovens permaneciam detidos e seqüestrados na escola de polícia de Aceh, fazendo “reabilitação em aulas de bom comportamento, religião e exercícios de conduta militar que visava estabelecer a disciplina” (fotos em anexo).
Apesar disso, esses jovens punks não mostraram sinais de submissão, pelo contrário. Assim que os policiais viravam as costas, eles gritavam com os punhos cerrados: “O Punk não está morto! Paz!”.
Vídeos dos protestos:
Jakarta: http://www.youtube.com/watch?v=jY7-plnceJ0&amp
Los Angeles: http://www.youtube.com/watch?v=scwDvvwaI-0
Londres: http://www.youtube.com/watch?v=go2GTu9WxL8
Moscou: http://www..youtube.com/watch?v=f9cXpVqjsCw
Notícia relacionada:
http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/19/russia-acao-direta-em-solidariedade-com-os-punks-detidos-na-indonesia/
agência de notícias anarquistas-ana
Viagem de ônibus —
No vidro da janela
a companhia do sol.
Rogério Togashi
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Videoclipe: “Freedom Road”, tributo a Mumia Abu-Jamal – 30 anos de luta!

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:46
Postado em: Notícias Libertárias

“Freedom Road” [Estrada da Liberdade], canção escrita por Samuel Légitimus – adaptação ao inglês, voz e arranjo por Paris-Sydney.
“Freedom Road”  
Eles levaram embora tudo o que você tem
E o que restou, eles ainda não podem dobrar
Fazê-lo culpado foi o trajeto deles
Ainda estou aqui e você é meu amigo.
Seus escritos provam muito para mim, Mumia,
Você coloca honra e lei
Acima de tudo, até o fim.
Trinta anos se passaram
No corredor da morte, nós nunca soubemos
Nada sobre o peso
Que você teve de carregar enquanto cresceu.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que você carregue esta carga pesada
Enquanto caminha pela Estrada da Liberdade.
Como Jimmy¹ e Bob² você tem vivido para ver a luz:
Acreditando que todos os homens
Podem se levantar por seus direitos.
Te acusando por crime
Por detrás de suas balanças eles escondem
Isto os faz apavorados lá no fundo
Por saber que a verdade está do seu lado.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não,
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que você carregue esta carga pesada
Enquanto caminha pela Estrada da Liberdade.
Estes trinta anos se foram
No corredor da morte, nós nunca soubemos
Nada sobre o peso
Que você teve de carregar enquanto cresceu.
Nós nomeamos uma rua para você, Mumia
Uma adorável rua em Saint-Denis
Unindo as mãos estamos lhe mostrando
Prova de nossa força e paz.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não,
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que você carregue esta carga pesada
Enquanto caminha pela Estrada da Liberdade.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não,
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que te impeçam de entrar
Em sua casa na Estrada da Liberdade.
Mas eles não vão te pegar Mumia,
Nós venceremos, nunca seremos dobrados
Por trinta anos você tem mostrado a todos nós
Apenas como lutar até o fim.
Tradução > Marina Knup
Videoclipe:
http://www.youtube.com/watch?v=qC27vzqxSCA  
[1] James Baldwin – escritor ativista afro-americano (1924-1987)
[2] Bob Marley – cantor de reggae jamaicano (1945-1981)
agência de notícias anarquistas-ana
Não é meia-noite
e as mariposas cansadas
já dormem nas praças.
Humberto del Maestro
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Documentário: “Teenage Riot: Atenas”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:46
Postado em: Notícias Libertárias

Este documentário “gringo” com legendas em português foi lançado recentemente por um grupo de jornalistas que, por conta própria, decidiram aproveitar a greve geral de 17 de novembro último para ir à Grécia e registrar em primeira mão aquele acontecimento. Anarquistas, ativistas da Assembléia Popular de Syntagma, membros do PAME (frente sindical ligada ao Partido Comunista da Grécia) e da GSEE (Confederação de Sindicatos da Grécia), entre outros, são entrevistados no documentário, que também expõe os confrontos entre comunistas e anarquistas. O filme está dividido em três parte e dura aproximadamente 23 minutos no total.
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/teenage-riot-athens-1
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/teenage-riot-athens-2
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/teenage-riot-athens-3
agência de notícias anarquistas-ana
chuva de verão —
meu pai busca o horizonte
na fresta da janela
Se-Gyn

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[Cuba] Brigas de galo na mídia cubana

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:45
Postado em: Notícias Libertárias

O atrativo programa de televisão “Como me contaram” abordou na semana passada, com grande entusiasmo, o tema das brigas de galos. Embora este negócio lucrativo seja promovido pelo Estado cubano, que exporta anualmente cerca de 700 exemplares, este não foi o foco do programa.
Na minha opinião, esta foi mais uma tentativa de legitimar esta prática violenta. Busquei na imprensa cubana e, com efeito: encontrei alguns artigos que defendem com unhas e dentes o mencionado “esporte”.
Como muitas vezes acontece, a busca de legitimidade necessita encontrar vestígios que vinculem a gloriosa história da ilha com o assunto em questão. E os acharam.
O historiador Ciro Bianchi, que é entrevistado a cada semana em “Como me contaram”, relata que em 1956 havia em Cuba umas 500 rinhas de galos.
Bianchi lembra que o emblema do Partido Liberal carregava a imagem de um “galo fino” em um arado, e figuras políticas, como José Miguel Gómez e Carlos Mendieta (ambos foram presidentes) foram criadores e jogadores de galos. Esqueceram de mencionar o tirano Fulgencio Batista.
Para Bianchi é motivo de admiração uma história que descreve ao Presidente Mendieta, em cima de um banquinho em uma rinha de galos, atiçando sua ave “assassina” enquanto gritava Viva Cuba Livre! Viva Cuba Livre!
Para a jornalista Lisanka González, Granma Internacional¹, “as brigas de galo são uma das poucas atividades que alguns povoados ainda praticam desde tempos imemoriais como bastiões da cultura tradicional”, segundo um documento apresentado em 2004..
“O grito de Liberdade e Independência se deu em um cercado de galos, em 24 de fevereiro de 1895, na cidade de Bayamo, no leste do país, por um grupo de patriotas cubanos que estavam começando assim a segunda guerra da independência”, nos ilustra orgulhosamente Ramón R. Corona, do jornal El Guerrillero².
Sempre desconfiado quando se começa a invocar à “pátria”, a “identidade cubana”, os “bastiões da cultura tradicional”, os “gritos de independência”. Geralmente há por trás alguma manipulação, algum pensamento retrógrado que se quer impor.
Historicamente, a questão da briga de galos tem sido utilizada com sutileza e hipocrisia por políticos no poder, que aprovaram ou proibiram tal atividade, dependendo do apoio popular que tinha em cada momento.
No programa de televisão Bianchi conta como, no final da guerra da independência, em 1898, um grupo de patriotas como Máximo Gómez e Manuel Sanguily, e personalidades da política e da cultura, pedem ao governador dos EUA para suspender as touradas e as brigas de galo.
O dominicano Máximo Gómez considerava que “este espetáculo sangrento era estranho à cultura moderna”. Para Bianchi, “um homem que tinha visto tanto a guerra e tanto sangue, e tem essa reação…” é algo difícil de entender. Aparentemente a virilidade do líder deveria ser alheia a qualquer demonstração de sensibilidade ou pudor.
É o governo de José Miguel Gómez que aprova a lei em favor das galarias, com um único voto contra: o de Manuel Sanguily, que considerava tais práticas como contrárias à saúde moral do povo.
No entanto, com o apoio dos governos corruptos, o negócio foi prosperando. Com o “advento da república livre e independente” (tal como referido no El Guerrillero o que me foi ensinado como governos fantoches), alguns se enriqueceram pelas fortes apostas, enquanto muitas famílias foram à falência.
O triunfo revolucionário fechou as cercas
Em 1968, o avanço da “ofensiva revolucionária”, que fechou pequenos negócios privados, acabou também com as rinhas de galo. Determinada moralidade, longe de qualquer senso de respeito aos animais, impôs a censura “revolucionária” a este “bastião da cultura tradicional”, como considera Granma em seu artigo..
“As aves de combate estavam à beira de desaparecer, no entanto, a previsão de um conhecedor, Guillermo García Frías, além do apoio de Celia Sánchez, deteve a ameaça que pairava sobre eles”, explica Lisanka González o retorno do abuso.
O comandante García Frías estabeleceu o primeiro criadouro estatal de galos de briga e em meados dos anos 80 o governo descriminalizou as brigas, estabelecendo normas rígidas que ainda permitem rinhas controladas pela Empresa de Flora e Fauna, e proíbem as apostas.
Em outras palavras: agora se pode matar galos de graça, e legalmente, para o desfrute dos seres humanos, mas, é claro, com o estrito controle do Estado. Os galeiros são geralmente multados entre 1500 e 3000 pesos cubanos se forem apanhados em rinhas independentes, com ou sem apostas.
No entanto, no mercado informal nacional um bom exemplar segue valendo entre 2000 e 4000 pesos.
Em Finca Alcona, município de Arroyo Naranjo, se encontra o maior criadouro de galos de briga em Cuba. Ali são preparados, treinados e selecionados antes de serem exportados.
O centro pertence à Empresa de Flora e Fauna, que em vez de protegê-los os exporta a preços que podem atingir a cifra impressionante de 1000 dólares o exemplar, se forem galos vencedores, e 150 dólares, se for um galo fino comum. Alguns dos galos exportados são confiscados após os ataques que fazem nas rinhas clandestinas.
Agora, peço-lhes que leiam este trecho do El Guerrillero: “O galo é um animal essencialmente insensível e muito primitivo, sua temperatura é superior a 40º C, o que minimiza a sua capacidade de sentir dor, muito maior que a dos homens e, portanto, tolera tão bem as feridas, digamos que muito melhor que os seres humanos”.
“São agressivos por natureza, lutam entre si em estado selvagem, e mesmo em condições domésticas, essa é sua razão de ser e o homem, longe de explorar sua situação, tudo o que faz é canalizar isso para equilibrá-lo e humanizar através de uma variedade de medidas e regulamentos, o que inevitavelmente acontecerá, por imperativo da natureza, em um ou outro lugar”.
É possível escrever algo mais cínico? Quase todos os animais brigam (o ser humano mais que qualquer outro), mas a maioria simplesmente faz demonstrações de força, tipo de desempenho de ataque.
Pode fazer para marcar seu território, conseguir um par, para defender a presa, ou como modo de treino para a defesa contra predadores. Raramente estas experiências vêm para a morte do concorrente da mesma espécie.
Só mentalidades distorcidas como as de alguns humanos são capazes de se vangloriar e desfrutar da dor, forçando as aves a lutar até a morte. Muitas vezes até, colocam lâminas ou esporas de aço para ser mais sangrento o espetáculo.
No artigo do El Guerrillero, o autor chama de extremistas a que têm uma postura crítica diante dessas práticas cruéis.
Granma, por sua vez, busca a legitimidade das brigas de galo na ciência. Este cita a um grupo de pesquisadores da província de Pinar del Río , “aficionado aos galos”.
Estes “cientistas” concluíram que estas práticas constituem “… uma tradição do povo cubano imposta durante séculos pela vontade coletiva e que não mudou seu movimento interno, apesar das mudanças sociais históricas que houve ao longo de vários séculos”.
Sou de Pinar del Río e conheço a paixão das pessoas por galos e pelo dinheiro que produzem. A prática de torturar animais está presente na cultura. Mas por que devemos promovê-la, e até mesmo lucrar com isso? Não seria melhor educar no respeito pelos outros seres vivos que partilham a nossa estadia neste planeta?
Eu nem sequer sou vegetariano. Aprovo o consumo de alimentos de origem animal, como parte de nossa cultura e da reciclagem natural dos elementos. Mas isso não justifica matar pelo prazer de testemunhar, ou para aliviar nosso tédio.
De acordo com o artigo 27 da Constituição cubana “O Estado protege o meio ambiente e os recursos naturais do país”. Mas o que se pode fazer se os líderes, empresários, militares e outros que compõem a poliburguesia cubana, são assíduos jogadores tanto em rinhas estatais quanto em clandestinas.
por Isbel Díaz Torres
[1] http://www.granma.cu/espanol/2004/mayo/mier19/20gallos.html
[2] http://www.guerrillero.cu/index.php?option=com_content&view=article&id=1115:genesis-de-las-lidias-de-gallos-en-cuba-y-otros-paises-de-hispanoamerica-&catid=40:variados&Itemid=60
Fonte: http://observatoriocriticodesdecuba.wordpress.com/
agência de notícias anarquistas-ana
Entardece,
Gaivotas riscam o céu
Flores brancas nascem na mata
Betty Mangucci
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[Grécia] Fogo e Pólvora

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:44
Postado em: Notícias Libertárias

Da Indonésia ao Chile…
Uma proposta para a F.A.I./ F.R.I.
Uma publicação de membros encarcerados da Conspiração das Células do Fogo
Ouvimos a música do fogo que vem de longe. As palavras cheiram a pólvora. Do outro lado do mundo companheiro/as rebeldes incendeiam as noites e libertam lugares e momentos. Podemos ouvi-lo/as… Conspiram, planejam, atacam… Não temos de dizer mais nada, deixemos os nossos irmãos e irmãs falar por nós..
“Somos todo/as Conspiração das Células do Fogo. C.C.F. não é nem uma organização nem somente um grupo. Pelo contrário, é uma expressão antagonista de raiva e desprezo para com a autoridade e as suas estruturas. Para espalhar as C.C.F. precisas apenas de gasolina, fósforos e o desejo de lutar pela liberdade absoluta. Começamos a guerra contra a ordem existente.
O texto que se segue é dedicado à C.C.F. Mexicana e aos nossos irmãos e irmãs da F..A.I. um pouco por todo o mundo.
I) O vento sopra contra… da Indonésia ao Chile
Nestes meses antecedentes, de todos os cantos do planeta, cada vez mais mensagens explosivas de fogo e pólvora cruzam as fronteiras e os mares chegando-nos aqui, às prisões gregas, onde nos encontramos reféns, mas não derrotado/as.
Palavras misturadas com o fogo e que no seguimento das cinzas de bancos, edifícios governamentais, carros de polícia, laboratórios de nanotecnologia, antenas de satélite, carros de segurança privada e lojas de luxo, trazem uma promessa a amigo/as e uma ameaça ao inimigo. Trazem uma proposta viva da Federação Anarquista Informal (F.A.I.). Uma Frente Revolucionária Internacional (F.R.I.) encontra-se agora organizada na Itália, Inglaterra, Chile, México, Argentina, Rússia, Holanda, Peru, Bolívia, Indonésia, Austrália, Grécia…
Uma idéia que começou o seu périplo há dez anos atrás, partindo dos irmãos e irmãs da F.A.I. italiana, e que hoje se encontra mais forte do que nunca. A F.A.I. não é, definitivamente, um jogo teórico de palavras e símbolos inofensivos, mas sim uma idéia de viver de forma perigosa e anárquica com todos os nossos sentidos, sem tempo morto e desculpas covardes.
Muitas das vezes os textos que nos chegam às mãos, como o da F.A.I. italiana, o do/as companheiro/as ingleses da F.A.I. intitulado “Chuva e Fogo”, a declaração da F.A.I. russa, o apelo das 11 organizações anarquistas do México, e muitos mais, enchem-nos de uma sensação estranha.. É essa sensação indescritível que sentimos quando indivíduos e grupos que não se conhecem chegam às mesmas conclusões e sentem os mesmos sentimentos exatamente na mesma altura.
Esse sentimento explode a cada palavra que destranca a próxima e desenha um caminho para uma revolta comum. É uma das poucas vezes em que não temos muito para dizer. A maior parte dos nossos pontos são cobertos pelo/as nosso/as companheiro/as. Mas não queremos encher o texto de uma série de cumprimentos.
Sabemos que temos trabalho a fazer e um caminho duro, com diversas batalhas, a percorrer. Agora queremos tornar-nos ainda mais perigosos, ainda mais substanciais, ainda mais anarquistas. É por isso que escrevemos bastante desde dentro das prisões, porque queremos atuar ainda mais.
II) Fazendo uma “tradução” dentro da tradução
A comunicação é a pedra chave de toda a nossa estrutura informal. Libertamos cada palavra como se de um convite a uma batalha contra a autoridade se tratasse. Queremos, em cada significado que imprimimos em papel, encontrar um caminho para que este passe da teoria e se transforme em prática. Somente através da prática é que todos os valores teóricos são testados. Contudo, cada palavra que usamos tem a sua origem histórica. Muitas das vezes as mesmas palavras expressam diferentes significados de país para país. A Federação Anarquista Informal (F.A.I.) consiste numa formação anarquista internacional entre indivíduos e células que falam diferentes linguagens, mas que, contudo, se tentam expressar através das suas ações, o seu desejo comum por uma revolução anarquista.
É por isso que as traduções de textos e de comunicados que circulam pelos círculos da F.A.I. são de grande valor para que se tenha contato com as idéias de outros. Muitas das vezes, ainda assim, uma segunda “tradução” da tradução é necessária para poder explicar algumas palavras que têm diferentes significados de lugar para lugar.
Fazemos aqui uma primeira tentativa desta dupla tradução para assim clarificar qualquer confusão possível entre companheiro/as. A primeira indicação chegou-nos dos nossos irmãos e irmãs no Chile quando o/as companheiro/as das Columnas Antagonicas Incendiarias (Colunas Antagônicas Incendiárias) ao promoverem o diálogo através da ação, num comunicado em que assumiam a responsabilidade pelo incêndio do Banco Estado em Santiago, expressaram abertamente as suas reflexões relativamente ao uso da palavra revolução e do significado que nós, enquanto C..C.F., lhe damos.
A sua objeção baseia-se no fato de que normalmente para eles o significado de revolução identifica-se com um levantamento popular generalizado, que é composto através de um súbito despertar da consciência das massas. Essa revolução é normalmente invocada pelos marxistas e por alguns “anarquistas” que justificam o uso da violência revolucionária somente quando as condições sociais estejam desenvolvidas, descartando assim o significado de uma insurreição individual. Portanto, falar de tal revolução é como falar em nome das pessoas, algo que faz lembrar fortemente as vanguardas armadas e a percepção marxista, com a qual não temos relação.
Certamente é verdade que usamos com freqüência o significado de revolução nos nossos textos, tendo em consideração que para nós é evidente que ao falarmos repetidamente de anarquismo anti-socialista, de anarco-individualismo, da tensão de companheiro/as insurrecionistas e de um niilismo agressivo, seja apreensível o que significa para nós essa definição. Mas muitas das vezes as grandes distâncias, a falta de traduções, assim como o uso específico de cada palavra em cada local, levam à necessidade de sermos mais claros. Clarificamos, portanto, que de nenhuma maneira nos alimentos das ilusões de um vago despertar social futuro que se dê de um momento para o outro, nem de um levantamento popular com características anarquistas. Não temos confiança nas massas que, com a sua covardia e imobilidade, conservam este sistema autoritário. É por isso que não somos somente inimigos do estado, mas também dos valores sociais que o sustêm, que o justificam e que o reproduzem como uma relação social no seu interior. Mesmo os protestos sociais por melhores salários, pela segurança social, por mais direitos, são mobilizações com uma data de expiração, que nos levam de volta à passividade.
Acreditamos que cada pessoa deve ganhar consciência individualmente, se deve tornar consciente do crime que representa a existência de autoridade, abolindo-a do seu estilo de vida e ao mesmo tempo encontrando companheiro/as que ataquem a autoridade disseminada pelo estado. É por isso que acreditamos na luta minoritária anarquista e na nova guerrilha urbana anarquista.
Para além disso, o significado de revolução em si mesmo não significa libertação. Não nos esqueçamos que a ditadura dos partidos comunistas foi estabelecida, principalmente, através de revoluções. Não queremos nenhuma revolução que não seja uma revolução anarquista que abula todas as formas de autoridade. É por isso que de agora em diante, para que sejamos claros nos nossos textos e nas nossas ações, falaremos da revolução anarquista.
Outro mal-entendido que muitas das vezes acontece tem que ver com a nossa referência à luta armada. Sabemos que em alguns outros países, como por exemplo a Itália, o significado de luta armada refere-se à lógica da vanguarda armada própria de décadas anteriores.
Daí que queiramos clarificar que de nenhuma forma acreditamos em vanguardas iluminadas nem na liderança “revolucionária”. Tudo o que fazemos, fazemo-lo primeiro que tudo para nós próprios. Através dos nossos ataques, comunicamos com outros companheiros, espalhamos os valores anarquistas, atacamos o sistema, negamos o papel da vítima e gozamos as nossas vidas através de mais selvagem e libertadora das suas versões.
Simultaneamente, queremos implantar um temor hostil ao inimigo, tornando clara a existência de uma guerra civil ininterrupta entre insubordinados e a autoridade. Procuramos aterrorizar os terroristas e fazer com o medo da vingança passe para o seu campo, para as suas mansões, parlamentos, ministérios e delegacias de polícia.
Tudo isto nos dá uma grande satisfação pessoal. É por isso que nos definimos como anarco-individualistas. Não gostamos de nenhum tipo de opinião que queira transformar a revolução anarquista de um modo de vida genuíno para uma missão militar com regras e líderes ao serviço do “bem-estar” geral da sociedade. Não nos sacrificaremos pelo “bem-estar” de uma sociedade que freqüentemente é pontapeada pelo patrão e ainda diz “obrigada”. Se através dos nossos discursos e ações provocamos questões libertadoras e dúvidas a algumas outras pessoas que põem em causa o estilo de vida moderno, isso será bom, primeiro que tudo, para elas próprias. Seria uma honra e dar-nos-ia uma grande alegria se nele/as encontrássemos futuro/as companheiro/as. E mesmo que assim não seja, nunca abandonaríamos, nem que fosse só por um momento, a batalha contra a autoridade e a nosso crítica anti-social, para que pudéssemos será apreciados por mais pessoas.
Existe, contudo, mais um parâmetro da crítica ao uso do termo “luta armada”. Uma crítica que nos chega principalmente dos nossos irmãos e irmãs da anarquia insurrecionista. A referência à luta armada pode ser facilmente mal interpretada como uma monomania, um fetichismo pelas armas, como uma hierarquia informal dos meios da luta anarquista que coloca a luta armada como a forma de ação suprema.     
Nós nunca pomos no nosso discurso, como nas nossas ações, as formas de conflito com o sistema numa ordem hierárquica. Nunca acreditaríamos que uma ação depende do grau de violência que concentre para que se torna mais ou menos “anárquica”. Ao mesmo tempo, ainda assim, estamos absolutamente contra as separações por parte do/as anarquistas “tradicionais”, que defendem e justificam a ação violenta somente quando ela se expressa em massa numa manifestação, mas que a questionam e a desprezam quando é levada a cabo no escuro da noite por uma determinada minoria de companheiro/as. Também nunca concordaríamos com a estúpida separação que alguns “anarquistas” expressam em alguns países e que torna a violência anarquista aceitável somente quando é direcionada contra um alvo material, marginalizando e condenando, pelo contrário, a execução de um funcionário que faça parte do sistema, dando como desculpa o respeito pela vida humana. Para nós não existe respeito pela vida humana de um polícia, de um juiz, de um procurador, de um jornalista ou de um bufo.
Nesse sentido, quando usamos o termo “luta armada” enviamos, basicamente, também uma mensagem àquele/as anarquistas da velha guarda que, com a sua etologia, querem acabar com a beleza da ação anarquista selvagem e confiná-la a formas de protesto contra o sistema mais calmas e mais massificadas. Para nós um/a companheiro/a anarquista pode usar desde papel e caneta a uma kalashnikov e bombas contra a autoridade e a sua civilização.
Obviamente, por isso, hoje em dia apoiamos e promovemos qualquer ação que, da sua forma particular, ataque o sistema. Colagem de cartazes, publicações e blogs auto-geridos, manifestações militantes, sabotagem, ataques com pedras e tinta, expropriação de bancos, ataques à bomba, incendiamento de alvos estatais e econômicos, execuções de agentes da autoridade, são os instrumentos do nosso arsenal teórico-prático anarquista.
Agora, o fato de usarmos o termo “luta armada” num grau mais elevado para assim quebraríamos o fetichismo da violência de baixa intensidade que é promovido pela tensão reformista da anarquia, leva a que nos confrontemos com os mal-entendidos que mencionamos anteriormente. Isso acontece porque não queremos ser definidos por associação à covardia de alguns e parecer algo que não somos. Daqui em diante pensamos em substituir a referência à luta armada ou pela explicação da sua polimorfia, ou pelo seu significado mais alargado de ação direta que inclui tudo o que queremos fazer.
III) A rede da F.A.I./ F.R.I.
Através de dezenas de células da F.A.I., existe uma substância, a substância de uma propaganda anarquista posta em prática. O aparecimento de cada vez mais células da F.A.I., da Indonésia ao Chile e da Inglaterra à Rússia, abre novas possibilidades de ação para a luta anarquista. A possibilidade de uma rede informal caótica de coordenação das células anarquistas é capaz de causar problemas sérios ao estável funcionamento do sistema. É uma ameaça a ter em conta que, contudo, não deve ser consumida em saudações mútuas e autênticas entre as várias células e os indivíduos que as compõem.
É importante dar o próximo passo. Já falamos dos nossos valores comuns. Acreditamos nos mesmos valores da ação direta, que se expressa no aqui e agora da luta anti-estatista, que se encontra com o criticismo anti-social e com a solidariedade anarquista internacional, que não reconhece fronteiras nem países. Para além disso, apoiamos e promovemos o aformalismo como a forma mais autêntica de organização anarquista. Finalmente, é claro que todo/as nós que apoiamos a F.A.I. partilhamos a mesma loucura, caminhando contra os nossos tempos, indiferentes sobre o preço a pagar, seja ele qual for. Esse preço é a contradição ensurdecedora de um/a revolucionário/a anarquista. Um/a revolucionário/a anarquista que ama a liberdade e a vida, é alguém que arrisca perder as duas, sendo preso/a ou morto/a pelas balas da polícia.
Mas esses momentos de ataque selvagem e rebelde contra a autoridade e contra os seus sujeitos merecem algo mais do que toda uma vida mergulhada em compromissos e abandono.
O fato é que tudo isto foi escrito anteriormente num diálogo público que se abriu entre os círculos da F.A.I./ F.R.I.. Assim, não é suficiente ter simplesmente uma arma nas mãos, tal como é a F.A.I., mas é importante também que a saibas usar.
IV) Fogo e Pólvora
Daqui em diante, falaremos sobre a nossa estratégia.
Primeiro que tudo, queremos dizer duas palavras sobre a proposta feita pelos nossos irmãos e irmãs da F.A.I. italiana no que se refere ao uso do símbolo das C.C.F pelos grupos da F.R.I., escrevendo na estrela anarquista o seu nome.
Para nós o nosso símbolo com as cinco setas apontadas à autoridade, simboliza, no seu centro, a significância da luta anarquista internacional que pode ter lugar nos cinco continentes do mundo. Para além disso, o diferente tamanho das setas expressa a polimorfia da ação anarquista e a diferente intensidade com que é expressa de cada vez.
Ao mesmo tempo, as cinco setas enfatizam a importância e o valor da F.A.I../ F.R.I., porque são como os cinco dedos de uma mão. Cada dedo pode, por si mesmo, vergar o inimigo, mas quando se juntam formam um punho que se inquebrantavelmente se levanta contra o sistema. A F.A.I./ F.R.I. é esse punho.
Da mesma forma, as setas apontadas ao centro simbolizam a fusão das forças subversivas, resultando na fissão e difusão dos nossos ataques contra a galé da civilização moderna. A estrela com o ´A` anarquista simboliza o nosso coração que pertence à revolução anarquista.
Assim, é para nós uma grande satisfação e orgulho ceder o nosso símbolo à F.A.I./ F.R.I. para que cada grupo ou célula da F.R.I. o possa usar livremente, pondo o seu nome sobre a estrela.
Em relação à estratégia da nossa luta, todo/as nós que apoiamos a F.A.I. não esperamos que as coisas aconteçam por si e que assim cheguemos à revolução anarquista. Preferimos ser os fatos que serão a preocupação do sistema.
Esta é a estratégia da luta anarquista minoritária. Até agora essa é uma luta que normalmente se encontra fragmentada e muitas das vezes é isolada e limitada às fronteiras nacionais de qualquer país.
Uma importante exceção são os apelos internacionais à ação que são levadas a cabo por iniciativa do/as nosso/as companheiro/as. Fizemos um apelo do gênero durante o período do primeiro julgamento contra as C..C.F. e apercebemo-nos, com uma imensa alegria, que a semente da solidariedade encontrou um terreno fértil nas terras da Argentina, Itália, Rússia, Chile, Grécia, Indonésia, Espanha, Inglaterra, México, Austrália, Alemanha, Polônia, Áustria, Holanda, etc.
Sabemos agora que a rede da F.A.I./ F.R.I. pode promover qualitativamente uma idéia desse tipo. Além disso, a substância da F.A.I. encontra-se no coração do desenvolvimento de um diálogo anarquista através das ações. Tal como foi escrito e bastante bem apontado pelo/as companheiro/as italiano/as da F.A.I., os ataques anarquistas nunca pararam, mas se estiverem unidos a uma rede informal internacional baseada no apoio mútuo, tornam-se mais visíveis e mais violentos ao mesmo tempo que se estendem a outros lugares e que as suas possibilidades revolucionárias se multiplicam..
É nesse sentido que fazemos a nossa proposta. Pensamos que um diálogo de ação entre as células da F.A.I. deve, de tempos a tempos, procurar um tratamento temático comum. Mais especificamente, quando uma célula da F.A.I./ F.R.I. ataca um alvo pode, ao mesmo tempo, através do comunicado que servirá para assumir a sua responsabilidade, abrir um diálogo com as outras células. Por exemplo, vamos supor que alguns/algumas companheiro/as na Inglaterra escolhem atacar as câmeras de vídeo-vigilância que se encontram nas ruas ou os meios de controle e vigilância no geral. Se ele/as quiserem, através do seu comunicado, podem levantar a questão sobre as câmeras e sobre o controle tecnológico da nossa vida, analisá-la, apresentar as suas posições e propor à rede da F.R.I. que outras células tratem do mesmo tema. Obviamente, o resto das células e dos indivíduos (quem assim quiser) poderão levar a cabo ações equivalentes, i.e. ataques a lojas que vendam câmeras e sistemas de segurança, laboratórios de ADN, câmeras nas ruas, companhias de segurança, etc. Os comunicados que se seguirão não concordarão em absoluto com o primeiro comunicado que basicamente apelou à ação específica. Mas é assim que se encontra a substância de um diálogo de ação, quando as células, um pouco por todo o mundo, atacarem um alvo comum (i.e. câmeras de vídeo-vigilância) e ao mesmo tempo abrirem um debate de reflexão sobre essa matéria. Porque todas as discordâncias, concordâncias, objeções, análises, colocações, desenvolvem a nossa consciência enquanto indivíduos anarquistas, passo a passo. Seguramente, estas discussões que se seguem a uma tal prática, não têm nada que ver com o atraso de um velho anarquismo que se satisfaz ao consumir toda a sua “militância” em conversas teóricas volúveis em anfiteatros e a beber de um inofensivo estilo de vida anarquista alternativo.
A F.A.I./ F.R.I. não se atrasa ao esperar na fila por uma próxima revolta social ou por uma próxima crise social. Toma o discurso e a ação nas suas mãos porque é aqui e agora o momento. Os temas a que nos podemos agarrar e que sejam a causa de ações da F.A.I. são ilimitados. Existe o militarismo – o exército, o nacionalismo – o fascismo, o controle tecnológico – os sistemas de vigilância, a polícia – a opressão, o espetáculo – os jornalistas, a destruição da natureza – a civilização, a exploração econômica – os bancos, a solidariedade anarquista – as prisões, e dezenas de outros temas que nos tornam inimigo/as declarado/as deste mundo.
Claro que cada célula, antes de declarar uma proposta de ação internacional, deve incluir as estratégias e tornar as suas posições claras. É por isso que é especialmente importante que no diálogo que quisermos abrir, apresentemos o que pensamos sobre cada tema para assim compreendermos os seus diferentes conteúdos. Os anarquistas mais tradicionais geralmente expressam, através dos seus ataques, a sua oposição ao estado e ao capital, enquanto que nós como parte integrante de uma tendência anti-social e anarco-individualista expressamos, através do incêndio ou da explosão de um banco, para além da nossa raiva contra o estado, também o nosso desprezo para com uma sociedade que enquanto chora devido à crise econômica, ao mesmo tempo alimenta os bancos e se endivida através de empréstimos e de cartões de crédito, hipotecando a sua vida.
Para nós a F.A.I./ F.R.I. é uma nova anarquia que nasce de uma superação da anarquia tradicional e dos seus procedimentos burocráticos.
Esta proposta de ataques internacionalmente coordenados relacionados com um tema específico torna as sabotagens da F.A.I./ F.R.I. mais fortes e efetivas. Imaginem que dentro de um mês, por exemplo, trinta diferente empresas de segurança privada são incendiadas e explodidas em diferentes países. Seguramente, essa seria uma mensagem forte dada aos polícias privados e ao mundo da propriedade.
É claro que devemos ter em mente que a autoridade escuta e lê todos os nossos comunicados-apelos. Não devemos ser apanhados desprevenidos e é por isso que devemos ter cuidado com a forma como uma ação da F.A.I./ F..R.I. é levada a cabo. Por exemplo, se um alvo específico é apontado, como poderiam ser as companhias farmacêuticas, é possível, especialmente nos países onde a F.A.I. tem uma presença e uma ação forte, que a polícia possa estar atenta a alvos possíveis, querendo deter o/as companheiro/as que preparem o ataque.
É, por isso mesmo, importante que os alvos especializados sejam atingidos individualmente ou possam estar incluídos num tema mais amplo, i.e. os ataques contras as companhias farmacêuticas podem estar incluídos no tema relacionado com a nossa oposição à ciência que aliena a vida.
È claro que a maioria dos temas e os alvos equivalentes (i.e. bancos, delegacias policiais, escritórios governamentais, igrejas, veículos de jornalistas, fascistas, etc.) são tão caóticos que se torna impossível estarem protegidos pelos guardas da autoridade.
Daí querermos enfatizar que foi escrito antes que a F.A.I./ F.R.I. é uma rede de células e indivíduos anarquistas informal que atuam no anonimato. A coordenação que propomos (tal como foi proposta pelo/as nosso/as companheiro/as da F.A.I. no passado) não suprime de nenhuma forma a autonomia da cada célula. As ações coordenadas internacionalmente não monopolizam as características da F.A.I.. As células continuarão a atuar autonomamente e somente quando o quiserem e se assim o decidirem, organizarão e participarão num apelo internacional.
Consideramos, também, que é bastante importante neste diálogo de ação que, para além dos indivíduos e das células da F.A.I., também participem anarquistas presos que apóiem a proposta da F.R.I.. É uma forma de qualquer um/a de nós que esteja preso/a e que por isso sinta falta de desfrutar da ação direta, permanecer ativo/a e “cúmplice” da revolução anarquista.
Para o final deixamos um convite que queremos endereçar aos nossos irmãos e irmãs um pouco por todo o mundo. Falamos de incidentes que cremos que podem constituir um apelo dinâmico para a ativação da F.A.I./ F.R.I… O primeiro é uma notícia bastante desagradável que nos chega da Indonésia e que entristece os nossos pensamentos de forma ilimitada. É sobre a detenção de três companheiros (um quarto conseguiu fugir e é procurado) depois de um ataque incendiário a um banco. Os três companheiros tinham, de acordo com a polícia, na sua posse um comunicado da F.A.I../ Indonésia que expressava a sua guerra contra o estado, assim como a sua solidariedade com o/as anarquistas preso/as um pouco por todo o mundo.
O segundo incidente tem que ver com dois casos de perseguição judicial que terão lugar no Chile. Falamos da perseguição feita ao companheiro Luciano Tortuga, que ficou gravemente ferido quando o mecanismo explosivo que carregava para colocar num banco explodiu. Os seus ferimentos feriram os nossos corações e o nosso amor pela anarquia acompanhá-lo-á em cada dificuldade que se apresente. Ao mesmo tempo, no dia 28 de novembro, cinco anarquistas vão a julgamento (Francisco Solar, Mónica Caballero, Felipe Guera, Omar Hermosilla, Carlos Rivero), acusados de ação subversiva.. Alguns/algumas dele/as foram detido/as anteriormente devido ao conhecido “caso bombas”, que é uma referência da estratégia opressiva do estado do Chile contra os anarquistas. Este/as companheiro/as são nosso irmãos e irmãs mesmo que nunca tivéssemos visto o seu rosto, mas conhecendo os seus textos e as suas idéias percebemos que a sua mente e o seu coração dançam num mesmo ritmo de liberdade e de revolução anarquista.
Acreditamos que a questão da solidariedade anarquista internacional e da libertação do/as companheiro/as, é uma dos valores mais firmes e uma das prioridades estratégicas dos anarquistas de ação. É por isso que nós, a C.C.F. do período da F.A.I., convidamos todos os indivíduos e células da F.A.I./ F.R.I. a não deixarem os nossos irmãos e irmãs na Indonésia e no Chile sozinhos/as. Existem palavras que acompanham lindamente o fogo e pólvora, enviando um cumprimento e um sinal de solidariedade aos/às companheiro/as preso/as. Cada golpe contra as estruturas do estado e da sua sociedade e é um gesto factual de amizade para com aquele/as que estão ausentes das noites de fogo e que se encontram preso/as em alguma cela. Nesta ação específica de solidariedade anarquista internacional da F.A.I./ F.R.I., consideramos que cada símbolo da autoridade (bancos, companhias de seguro, delegacias policiais, tribunais, prisões, concessionários de automóveis de luxo, escritórios governamentais, câmeras, etc.) como uma maravilhosa oportunidade para ser destruído. O/as companheiro/as perseguidos na Indonésia e no Chile são acusado/as de diferentes ações entre ele/as, é por isso que o polimorfismo dos golpes em diferentes alvos é uma indicação de uma frente unida da nova guerrilha urbana anarquista e da nova anarquia. Para além disso, desta forma a organização desta ação fica facilitada, já que se facilita a escolha autônoma do alvo a atacar por cada célula correspondente e a preparação da F.A.I./ F.R.I. é testada na prática. Simultaneamente, é para os polícias impossível identificar os nossos planos, já que são caóticos e estão disseminados pelas metrópoles do mundo como um vírus de desordem e destruição. É claro, todo/as o/as companheiro/as devem despertar e não devemos subestimar o opositor.
Organizando o caos tornamo-nos mais perigosos. A F.A.I./ F.R.I. é hoje em dia a nova esperança para a estruturação de uma Internacional Anarquista Negra, para espalhar globalmente a sabotagem e a ação direta. Por isso mesmo propomos o fumo das destruições, fogos e explosões, viajar do Chile à Indonésia, transmitindo a visão da F.A.I. sobre oceanos e continentes.
Membros presos da Conspiração das Células do Fogo
Domingo, 4 de Dezembro de 2011.           
Tradução > PM
agência de notícias anarquistas-ana
o véu da cascata
nesta noite de luar
finas gotas frias
José Marins
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[Espanha] Livro: “A estupidez do Nacionalismo por Lu Tao”, de Fernando Ventura

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:43
Postado em: Notícias Libertárias

Dois anos de ausência após a publicação de seu romance “Vida acidental de um anarquista”, e Fernando Ventura consegue novamente nos deleitar com uma nova obra de ficção.
“A Estupidez do Nacionalismo por Lu Tao” é um livro de contos protagonizados pelo anarquista Lu Tao. O herói em questão é um benévolo assassino, espião, trovador e sensível poeta, a serviço da Princesa Hosani, a qual não deixa de dar maus conselhos.
Através das aventuras de Lu Tao, acompanhado da princesa e de Jormungand, o britânico marica, o leitor vê como os vários mitos que nos atordoa e adormecem os poderosos: a pátria, o país, a história, a escola, o Estado, o racismo, o trabalho, a religião, a guerra, as sociedades secretas, as tradições, as armas de destruição em massa, e mais milhares de demônios são expostos nesta divertida fábula, que por vezes nos deixa com o sorriso no rosto, outras vezes as gargalhadas, e sempre nos faz pensar sobre as questões do nosso tempo.
O livro foi ilustrado pela companheira Marisol Caldito e cada capítulo é encabeçado por um dos seus sugestivos desenhos, que nos coloca no ambiente. Em suma, uma obra cuja leitura eu recomendo por ser instrutiva, divertida e descontraída.
“La estupidez del nacionalismo por Lu Tao“
Ano de publicação: 2011
Autor: Fernando Ventura
Editora: Las 7 Entidades
ISBN: 978-84-920698-8-0
Páginas: 168
agência de notícias anarquistas-ana
selva de pedra
condor solitário
vôo triste
Manu Hawk
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[EUA] “Vamos levar nosso irmão para casa e vamos lutar para derrubar este sistema”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:43
Postado em: Notícias Libertárias

No último 9 de dezembro, mais de mil pessoas se reuniram no Centro Nacional da Constituição na Filadélfia para apoiar Mumia Abu-Jamal, apesar da intimidação de centenas de policiais que gritaram frases de ódio na rua. Em uma chamada telefônica, Mumia disse: “Pela primeira vez em quase 30 anos não estou fisicamente entre os condenados à morte, estou em outro setor chamado Bloco AC. As celas são idênticas as do corredor da morte, mas ninguém deste setor está condenado à morte, dentre eles, eu mesmo. É algo que se tem de acostumar, ainda estou me aclimatando”.
Em relação a sua reação ante ao fato de que sua condenação à morte se converteu em prisão perpétua, ele respondeu: “Devo admitir que me sinto um pouco surpreso porque estava esperando a audiência, me refiro a uma audiência de sentença. Apesar de que muitos de meus amigos e simpatizantes e inclusive meus advogados diziam que era muito provável que não houvesse audiência, eu acreditava que sim. E segui me sentindo assim até que ouvi a notícia. Nestes dias estarei falando com meus advogados e avaliaremos exatamente este tipo de coisa. Sinto um pouco de decepção devido ao fato de que não haverá audiência, já que acreditávamos que poderíamos conseguir algumas coisas durante esta audiência e travar uma boa batalha, mas teremos que batalhar de outras formas. Quero agradecer a todos os que tem nos apoiado durante tantos anos”.
O orador principal do evento na Filadélfia foi Cornell West, que falou da visão e compromisso social de Mumia, “um homem negro livre no corredor da morte”, cujo espírito não foi derrotado em 30 anos… Um homem que se atreve a dizer a verdade sobre o implacável legado da supremacia branca… Um homem que não se rendeu e não se vendeu, como muitos outros fizeram, um homem com uma visão holística e um compromisso fixo com os pobres e deserdados da terra, um homem que se nega a ser “niggerizado”, ou seja, tornar-se o tipo de pessoa que “ri quando não há nada engraçado e se coça onde não há coceira,… Se nega a tornar-se o tipo de pessoa que fique aterrorizada, traumatizada e estigmatizada”. Por outro lado, Mumia é um exemplo de “amor revolucionário, valor revolucionário e gozo revolucionário”, que sob ameaça de morte segue dizendo a verdade a uma geração submetida a “armas de distração massiva”.
Em uma mensagem de vídeo, Desmons Tutu disse que na África do Sul houve uma sensação de alívio ao receber a notícia de uma pequena concessão no caso de Mumia Abu-Jamal quando a Suprema Corte deu parecer de que ele nunca deveria estar sentenciado à morte. Mas afirma que o veredito de culpado também é totalmente inaceitável devido ao preconceito racial e a má conduta da promotoria durante décadas, e que a imposição da sentença de prisão perpétua é simplesmente outra forma de morte. Tutu disse que por fim peritos tão destacados como o Relator Especial da ONU, Juan Méndez, reconheceram como uma forma de tortura as condições de isolamento a que Mumia esteve submetido durante 30 anos. Disse que devido às massivas injustiças cometidas contra ele, o caso deve ser descartado e Mumia deve sair livre imediatamente.
Ao tomar a palavra no ato, Ramona África disse que quando Seth Williams anunciou na quarta-feira que não iria continuar buscando a pena de morte para Mumia, a seu lado esteve Maureen Faulkner. “Entendemos exatamente o que acontece aqui… Hoje mesmo eles odeiam Mumia ainda mais do que odiaram há 30 anos. Estão furiosos pelo apoio internacional que tem, estão furiosos pelo movimento constante que o apóia, estão furiosos porque um homem negro diz a verdade em oposição às mentiras deste sistema… Sabem que não podem ganhar em uma nova audiência… Mas isto não significa que abandonaram seus planos para assassinar Mumia… Há que se perguntar: por que estão tão desesperados, tão inflexíveis em seu afã de matá-lo? Não podem dizer o nome de alguém condenado pelo assassinato de um policial há seis meses, há um ano, há três anos. Não sabem seus nomes. Mas sabem o nome de Mumia Abu-Jamal. Por que estão tão cheios de ódio por Mumia? Por que não se sentem iguais com relação ao homem acusado de matar seu presidente John F. Kennedy…? Ou os assassinos de crianças? Mumia é nosso irmão e estamos muito preocupados por sua vida. Nunca deixaremos de lutar por ele… Nunca deixaremos de lutar contra este sistema podre. Queremos colocar fim a este tipo de injustiça. Vamos levar nosso irmão para casa e vamos lutar para derrubar este sistema… Da mesma maneira que eles estão resolutos em acabar com Mumia e com nós, nós temos que estar duas vezes, três vezes, dez vezes mais resolutos a fazer o justo e o correto”.
O advogado de defesa Michael Coard afirmou que o sistema que tenta assassinar Mumia Abu-Jamal é o mesmo sistema que encarcera crianças e adolescentes durante períodos mais longos do que qualquer outro estado em qualquer país do planeta, e inclusive há crianças de 14 anos de idade sentenciadas a prisão perpétua. Ao criticar a pena de morte, Coard perguntou: “Se apoiamos a prática de contratar pessoal para assassinar os assassinos, por que não contratar pessoas para roubar os ladrões, para seqüestrar os seqüestradores, para estuprar os estupradores? Vocês poderiam dizer: Isto é obsceno! Isto é escandaloso! É o meu ponto”. A respeito do veredicto de culpabilidade, Coard afirma que Mumia é legalmente não culpável e factualmente inocente.
Para ver fotos e vídeos do evento celebrado em apoio a Mumia no Centro Nacional da Constituição em 9 de dezembro, incluindo mensagens de Cornell West, Desmond Tutu, Amiri Baraka, Ramona África, Michael Coard, Immortal Technique, Goldii, acessem este site:
http://www.freemumia.com/?p=627
Dois vídeos da deslumbrante performance dos jovens artivistas da Impact Repertory Theater no Centro Nacional da Constituição em 9 de dezembro:
http://www.youtube.com/watch?v=Z3QJ_SBC_uE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2TObZRmUSA4#!
Tradução > Marina Knup
agência de notícias anarquistas-ana
Flor declarada
o vento puxa da mão
pra se perfumar.
Masatoshi Shiraishi

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[EUA] Johanna Fernandez visita Mumia Abu-Jamal na prisão Mahanoy

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:42
Postado em: Notícias Libertárias

Em 15 de dezembro, a professora Johanna Fernandez visitou Mumia Abu-Jamal na nova prisão. Descreveu em uma carta aberta que até agora ele continua recebendo suas visitas através de um plexiglass [janela de vidro], mas espera-se que isso mude com sua colocação proximamente na População Geral.
Ele foi transferido para a nova prisão em 14 de dezembro às 4 da madrugada em um veículo fortemente blindado, todavia apesar da aparência “desumanizante” do veículo, “desfrutou a ocasião para ver os cavalos, vacas e as belas paisagens durante a viagem de 7 horas”.
“Mumia narrou os últimos dias como um “turbilhão louco”. Na sexta-feira passada ele demorou seis horas para acondicionar livros, cartas e outras coisas, em preparação para o que ele achava que seria uma mudança para a População Geral na mesma prisão, SCI Greene. Mas o Departamento de Correções tinha outros planos… Nesse mesmo dia, 9 de dezembro, a sua chamada telefônica foi recebida no evento realizado no Centro Nacional da Constituição, na Filadélfia. Incentivados por Pam Africa, as 1.100 pessoas presentes no ato converteram os últimos 30 segundos da ligação telefônica em uma calorosa ovação. Essa mesma noite Mumia escreveu: “Minutos depois de desligar o telefone, eu senti uma descarga de energia pelas vibrações de amor que me veio através da linha telefônica. Uau! É uma sensação muito eletrizante!”
Johanna informou também que atualmente Mumia está no “buraco”, ou o isolamento quase total. Não tem contato físico com outros seres humanos e só pode ter em sua cela “uma caneta de borracha, 8 folhas de papel e 8 envelopes – 4 dos quais ele usou para escrever cartas para a sua família e amigos”. Mumia só pode sair ao pátio uma hora diariamente e suas visitas estão restritas a uma a cada semana. A luz elétrica em sua cela está ligada o dia todo e só diminui um pouco à noite.
Mumia disse que sente falta de seu antigo vizinho no corredor da morte. Embora não pudesse vê-lo ou manter uma conversa, “Sugarbear batia na parede de sua cela pelo menos 20 vezes por dia para cumprimentá-lo”.
Ao ser transferido para a sua nova cela na prisão Mahanoy, “Mumia observou que quase todos os prisioneiros no “buraco” são negros, que o fez pensar das sábias análise de Michelle Alexander do encarceramento em massa de homens negros em todo o país”.
Johanna Fernandez conta que “Mumia está consciente dos novos desafios deste novo período. E que se sente forte e otimista sobre as possibilidades da próxima fase da luta, tanto em sua vida diária pessoal como no movimento…”
agência de notícias anarquistas-ana
são areias brancas
o terreiro de iemanjá
saias rendadas brancas
Pedro Xisto

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[EUA] Uma Breve História de Ficção Anarquista

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:42
Postado em: Notícias Libertárias

“Às vezes questiona-se qual forma de governo mais convém a um artista. Há apenas uma resposta para essa pergunta. A forma de governo que mais lhe convém é nenhum governo”  
Oscar Wilde
Eu costumava ver meus interesses em relação ao anarquismo e em relação à ficção enquanto coisas totalmente separadas, porque eu não sabia que de alguma forma as duas coisas coincidiam. Nenhum dos meus amigos ativistas estavam escrevendo histórias – pelo menos nunca me contaram – e eu ainda não havia percebido o quão rica é a história da ficção anarquista. Mas existem anarquistas, teóricos e ativistas, na ficção convencional – no entanto, sua visão política raramente é divulgada para o mundo. Existem escritores entre os ativistas, mas seus escritos raramente são distribuídos. E existe uma notável e ampla história de cultura multilíngüe anarquista ao redor do mundo, apesar de que a maioria destas estão escondidas pela obscuridade ou pelo tempo.
A primeira vez que falei sobre anarquismo e ficção foi na feira do livro de Baltimore alguns anos atrás. No momento em que eu estava prestes a dar início à conversa, eu estava muito nervoso – eu sabia que eu iria falar para uma audiência que tinha pouco entendimento sobre o anarquismo – então resolvi caminhar entre as tendas do festival, tentando descobrir como introduzir o assunto. Foi então que eu vi uma tabuleta pintada à mão: “Os primeiros 100 romances de língua inglesa do século XX”, compilados pela Modern Library (Biblioteca Moderna). Três dos primeiros cinco romances foram escritos por pessoas envolvidas com o anarquismo (James Joyce e Aldous Huxley), sendo que havia, no total, oito romances na lista (por Anthony Burgess, Henry Miller, e Kurt Vonnegut). E isso não inclui os socialistas que estavam nesta mesma lista, como Jack London, nem mesmo os dois romances de George Orwell, que sobreviveu após ter sido ferido por um tiro no pescoço lutando contra os fascistas na Guerra Civil Espanhola.
Quando eu li Huxley na escola, não me ensinaram o que ele quis dizer quando escreveu que o que o mundo precisava era uma descentralização radical de caráter “Kropotkiniano e cooperativo” na introdução da edição de 1946 do Admirável Mundo Novo. (Pelo que eu sei, esta introdução não foi mantida nas edições modernas fornecidas para nós estudantes.)
Sem nem ao menos saber disso, você já leu ficção anarquista. Existem grandes “literatos” como Leon Tolstói (“Os Anarquistas estão certos em tudo… eles apenas se enganam em pensar que a Anarquia pode ser instituída através de uma revolução” [“Na Anarquia”, (On Anarchy) 1900]), Lawrence Ferlinghetti, Henry Miller (“[Um Anarquista] é exatamente o que sou. É o que fui a minha vida inteira”. [Conversações com Henry Miller, 1994]), Dambudzo Marechera (“Se você é um escritor de uma nação específica ou de uma raça específica, então vai se foder”.), Ba Jin, Carolyn Chute, J.M. Coetzee (“O que tem de errado com a política é poder em si”. [Diário de um Ano Ruim, 2007]), Jorge Luis Borges, William Blake, e outros autores populares de ficção como Alan Moore, Ursula K. Le Guin, Michael Moorcock, Robert Shea, Norman Spinrad, B. Traven, Kurt Vonnegut, Ethel Mannin, e Edward Abbey.
Obviamente, minha pesquisa foi necessariamente limitada por barreiras geográficas e lingüísticas, e estas listas portanto são um tanto língua-inglesa e américo-centristas. Mas uma coisa que achei consistente é que, ao redor do mundo, a ficção fez e faz parte do nosso movimento e os anarquistas são e foram parte da história da literatura. Nos anos 1920 e 1930 na Espanha, haviam dois periódicos de ficção anarquista: “La Novela Ideal” e “La Novela Libre”, que imprimiu em torno de 50.000 cópias e incluía alguns dos mais importantes escritores daquelas décadas. Publicações das revistas continuaram durante a Guerra Civil Espanhola e só acabaram quando Franco tomou o controle do país.
Muitos dos autores mais lidos, que todavia não se identificavam explicitamente enquanto anarquistas, tiveram laços muito próximos e simpatia pela nossa causa. William Burroughs escreveu “Cidades da Noite Vermelha”, um romance anarquista homoerótico. Albert Camus escreveu extensivamente para jornais anarquistas e usou sua influência literária para ajudar prisioneiros anarquistas. Franz Kafka participou de encontros anarquistas e manifestações em Praga, além de ajudar a fundar um jornal anarquista. Um dos primeiros romances de Philip K. Dick, foi uma história anarquista, intitulada “O Último dos Mestres”. George Bernard Shaw, dramaturgo e novelista, flertou com o anarquismo muito cedo em sua vida, antes de se fixar enquanto um social-democrata, e ele incluía anarquistas simpáticos em seu trabalho e era publicado por jornais anarquistas. Frank Herbert foi um crítico contundente do governo e da lei e viveu em um projeto de comunidade auto-sustentável. Upton Sinclair escreveu o livro “Boston” para defender os prisioneiros anarquistas Sacco e Vanzetti. JRR Tolkien escreveu para seu filho dizendo “Meu posicionamento político tende cada vez mais para a Anarquia (filosoficamente compreendida, significando a abolição do controle, e não homens barbados com bombas)”.
Historicamente, numerosos ativistas anarquistas e militantes foram autores de ficção: Voltairine DeCleyre, Federica Montseny, Fredy Perlman, Eugene Nelson, Joseph Dejacque, Eduard Pons Prades, William Godwin, Louise Michel, e Antonio Penichet, todos eles e elas escreveram ficção complementando a teoria, ou adicionada à levantes armados contra o fascismo e contra o Estado.
Mas, obviamente, a ficção anarquista não está limitada à pessoas famosas, e a cultura anarquista está envolvida na tentativa de quebrar hierarquias onde quer que elas se encontrem. Eu descobri dezenas de autores DIY (Faça Você Mesmo) anarquistas de La Novela Ideal, na minha pesquisa que deu visibilidade à zines e livros, em pequenos editores, que de uma maneira geral tentaram manter a narrativa viva no anarquismo – porque sempre fez parte do nosso movimento.
Um problema que empesta a ficção anarquista, no entanto, é um problema que empesta muita ficção ativista. Ser capaz de contar uma história convincente mantendo uma crítica sólida e radical são capacidades diferentes, e a melhor ficção é escrita pelas poucas e raras pessoas que desenvolveram ambas as coisas. Como meu amigo coloca, política não é desculpa para arte ruim. Existem muitos romances didáticos que tentam usar a ficção para descrever uma sociedade anarquista, mas que se tornam rasos na escrita ou carecem de nuança e crítica. O meu favorito destes, pessoalmente, é o livro de Graham Purchase, “Minha Jornada Com Aristóteles para a Utopia Anarquista”: a sociedade descrita é fascinante e bem-pensada, mas a prosa é opaca e o enredo e os personagens são superficiais. Por outro lado, existem romances anarquistas escritos por escritores profissionais que descrevem nosso movimento e nossa cultura perdendo pontos importantes da nossa crítica, nos pintando enquanto vilões, ou então falhando na tentativa de retratar-nos com precisão. O livro mais famoso e difamador de anarquista-como-terrorista-louco é provavelmente o livro de Joseph Conrad, “O Agente Secreto”, o que é vergonhoso, visto que o pai de Conrad foi um político polonês radical que teve laços com Bakunin.
Existem pouquíssimos romances anarquistas excepcionais, ou então não são bem distribuídos. De longe, o romance anarquista mais conhecido que passa em ambos os testes, é o livro de Ursula K. Le Guin, “Os Despossuídos”. Outros livros notáveis que retratam sociedades anarquistas são “A Quinta Coisa Sagrada”, de Starhawk, “Mulher na Margem do Tempo”, de Marge Piercy, “Bolo’Bolo”, de P.M., a trilogia de Marte, de Kim Stanley Robinson’s, e “Os Livres”, de M. Gilliand. Os anarquistas conseguiram esta amplitude enquanto personagens simpáticos (embora muitas vezes distorcidos ou idealizados) em diversos livros, como “Geek Mafia – Black Hat Blues”, de Rick Dakan, “Someone Comes to Town, Someone Leaves Town (Alguém vem à cidade, Alguém Deixa a Cidade)”, de Cory Doctorow, “54”, de Wu Ming, “Os Invisíveis”, de Grant Morrison, e “Contra o Dia”, de Thomas Pynchon.
Eu lancei um livro em 2009 com a AK Press intitulado “Mythmakers & Lawbreakers: Anarchist Writers on Fiction” (Criadores de Mitos e Infratores da Lei: Escritores Anarquistas na Ficção): que retrata 14 entrevistas com escritores de ficção anarquista e que é também uma compilação de biografias de cada escritor de ficção anarquista que eu fui capaz de encontrar, vivos e mortos. Após o lançamento do livro, fiz uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa falando sobre anarquismo e ficção, e me questionaram diversas vezes sobre qual o meu romance de ficção anarquista favorito. Em um primeiro momento eu não sabia o que responder, mas eventualmente, acabei optando por “The Watch”, de Dennis Danver. “The Watch”, é sem dúvidas um dos melhores livros de viagem que eu já li, coloca Piotr Kropotkin em Richmond, Virginia, em 1989 e observa como ele lida com anarcopunks, trabalho precarizado, e as relações de raça. O livro conta uma história linda e discreta com personagens convincentes, e ainda introduz o leitor a alguns dos mais básicos conceitos políticos e filosóficos do anarquismo.
E esse é, eu argumentaria, o poder da ficção anarquista. Uma vez atrás da outra, nas entrevistas que gravei, ouvi que a ficção é um método muito bom para questionar ao invés de oferecer modelos, uma maneira de fazer sugestões que não tem como objetivo serem interpretados como um código de leis, uma maneira de explorar os efeitos em potencial do anarquismo nas pessoas. E é claro, a ficção anarquista não é limitada à retratos de sociedades que visualizamos ou à lutas que vivenciamos. O que é útil sobre a ficção anarquista escrita é a habilidade de normalizar nossas visões de mundo: não-hierarquia, anti-autoritarismo, igualitarismo, etc. Podemos normalizar princesas que não só não necessitam serem salvas, como também não tem interesse algum no poder; podemos normalizar histórias contadas pelo ponto de vista da classe trabalhadora, e podemos normalizar as pessoas que normalmente são desconsideradas, transformadas em apenas mais um pela sociedade e pela própria ficção.
Pesquisar as intersecções entre anarquismo e ficção tem sido uma toca de coelho fascinante. Comecei com “Os Despossuídos” e “V de Vingança” de Alan Moore, mas acabei encontrando muito mais, e me parece que cada pedra literária que eu desviro revela ainda mais anarquia. Eu costumava pensar sobre a atual situação como uma paisagem lúgubre e povoada apenas por um punhado de zineiros. Eu estava deprimido: o século XIX teve seus romances utópicos, o início do século XX teve ficção da classe trabalhadora, os anos 60 foi cheio de maravilhosos radicalismos políticos, e os anos 70 deu visibilidade para a ficção científica feminista, e trouxe sua política anti-autoritária e igualitária consigo. Mas, talvez porque estou olhando mais de perto, me parece que estamos passando por um despertar.
A AK Press voltou a publicar novas ficções, e a PM Press, embora não seja exclusivamente de publicações anarquistas, tem publicado ficção anarquista também. O Crimethinc. fez confundirem-se as linhas entre ficção e não-ficção, e também se aventuraram em histórias infantis diretamente. Alguns escritores contemporâneos de ficção anarquista que valem a pena ser pesquisados são: Kristyn Dunnion, Jim Munroe, Fly, Dennis Cooper, Cristy C. Road, The Catastrophone Orchestra, Gabriel Boyer, Rick Dakan, Octavio Buenaventura, Carissa van den Berk Clark, Derrick Jensen, Mattias Elftorp, James Kelman, Gabriel Kuhn, Peter Gelderloos, e Lewis Shiner.
Alguns amigos e eu começamos a trabalhar em um coletivo de publicação de ficção escrita por trabalhadores chamado de “Combustion Books” (Livros de Combustão). Sediados em Nova Iorque, estamos interessados em fazer penetrar idéias radicais na cultura do gênero “ficção” e quebrar os moldes do significado de ser uma editora anarquista..
Nas minhas viagens, tenho me aproximado cada vez mais de pessoas que me contam que tem escrito por anos, livros à mão, zines e urls, e tenho me impressionado com a qualidade de alguns. Nós sempre nos subestimamos, mas nós, enquanto anarquistas, somos plenamente capazes de presentear à este mundo cultura útil, prática, e bem-trabalhada.
por Magpie Killjoy
Fonte: Fifth Estate 385 – Outono de 2011.
Tradução > Malobeo
agência de notícias anarquistas-ana
aquela caverna
triste, fria e sombria
é seu espelho
Marcelo Santos Silvério
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[Rússia] Ação direta em solidariedade com os punks detidos na Indonésia

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:41
Postado em: Notícias Libertárias

Comunicado:
Em 15 de dezembro, um grupo de punks anônimos de Moscou decidimos agir ao receber a notícia da brutal repressão estatal contra a comunidade punk na Indonésia. Consideramo-nos anarcopunks e estas notícias nos insultaram profundamente. Não vamos tolerar que nenhuma religião reprima a liberdade dos seres viventes, e sobretudo a nossa subcultura. Assim, na mesma tarde, nos reunimos para expressar a nossa raiva. Elegemos como alvo a Embaixada da Indonésia em Moscou.
Para nós a solidariedade começa desde a subcultural. Sentimos que os atuais anarquistas na Rússia prestam muito pouca atenção às subculturas de resistência. Esperamos que a notícia da nossa ação chegue aos compas na Indonésia, que o ânimo deles se levantem depois de saberem que num país tão longínquo existem pessoas que se sentem solidárias com a sua luta.
Punk não é um delito. A religião é fascismo. Luta pela sua aparência.
Não queríamos gravar nenhum vídeo, mas concordou-se, depois de uma longa discussão, que até as ações mais pacíficas se devem registrar em vídeo. Assim, aqui vai:
http://www.youtube.com/watch?v=f9cXpVqjsCw&feature=player_embedded
Notícia relacionada:
http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/14/indonesia-a-policia-islamica-prende-dezenas-de-punks-para-%e2%80%9creeducacao%e2%80%9d/
agência de notícias anarquistas-ana
Juntos,
um homem e a brisa
viram uma página
Betty Drevniok

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[EUA] Mumia Abu-Jamal sai do corredor da morte e é transferido de prisão

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:40
Postado em: Notícias Libertárias

Ramona África faz chamado para proteger Mumia enviando cartas e chamadas telefônicas
Após o anúncio do promotor Seth Williams em 7 de dezembro, que a Procuradoria da Filadélfia não irá mais procurar a reimposição da pena de morte a Mumia Abu-Jamal, e da realização de eventos em apoio à Mumia na Filadélfia, Oakland, Cidade do México, Londres, Viena, e em outros lugares do mundo em 9 de dezembro, Ramona África, do MOVE, difundiu um comunicado dizendo que Mumia Abu-Jamal foi transferido para a prisão estadual Mahanoy, em Frackville, na Pensilvânia, em 14 de dezembro, entretanto até agora ele não se encontra na População Geral, mas na Segregação.
No comunicado Ramona enfatiza que, embora seja um alívio que Mumia não permaneça mais no corredor da morte sob a constante ameaça de execução, seus inimigos, todavia, ainda o odeiam com uma sanha visceral e não deixarão de buscar a sua morte, e que a ameaça de um ataque a sua vida na prisão é muito real.
Ramona solicita que enviemos cartas para Mumia e chamadas telefônicas para o diretor da prisão, John Kerestes, ou a Assistente de Direção, Bernadette Masan (telefone da prisão: 570 773-2158), para que eles saibam que estamos de olho pela segurança de Mumia e seu bem-estar.
Seu novo endereço é:
Mumia Abu-Jamal
AM-8335
SCI-Mahanoy
301 Morea Rd.
Frackville, PA. 17932
EUA
agência de notícias anarquistas-ana
amor de verão
pipa rompeu a linha
fugiu com o vento
Alonso Alvarez
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[Espanha] A revolução árabe por vir

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:39
Postado em: Notícias Libertárias

É certo que nós libertários podemos ter certos motivos para olhar com desconfiança para a “Primavera Árabe”. No entanto, não é possível ignorar que, no contexto de confronto social e da turbulência política que estão sendo experimentados em grande parte dos países árabes, estão florescendo alternativas políticas originais. Tudo isso enquanto a desilusão crescente das massas até a democracia “para o Ocidente”.
Aqueles de nós, afortunados o suficiente para manter freqüentemente longos debates políticos ou filosóficos com homens e mulheres árabes, sabem que tanto nossa visão eurocêntrica da história como nossa mania catalogadora de pensamentos e ideologias são dois muros mentais que dificultam a compreensão. O ser consciente desses preconceitos é o que pode nos permitir compreender por que os movimentos trabalhistas de base marxista, e também o anarquismo, não têm sido muito populares na história do povo árabe. Embora o apoio mútuo, a autogestão, a autonomia popular e o sentido do coletivo são uma constante no comportamento social dessas nações. Isso ocorre em qualquer sociedade humana e, em minha opinião, nestas com mais força. Como indica o comunicado de apresentação do Centre Libertaire d’Etude et Recherchement (CLER), “está claro que o pensamento anarquista é marginalizado e que é desconhecido em Marrocos. No entanto, no passado recente, a sociedade marroquina tem tido uma prática libertária em sua vida cotidiana. Esta é uma vida em comunidade, em que a ajuda mútua, a autonomia, a propriedade coletiva sempre estiveram presentes, isto é, que esta prática social cotidiana é conhecida, independentemente de sua classificação ideológica. Era um caminho, onde se observa uma forte relação com o que é chamado projeto libertário. Nesta sociedade, a ação era mais importante do que qualquer classificação ideológica”. Para não ir muito longe, neste artigo só quero referir-me brevemente aos acontecimentos mais próximos a nós, ou seja, os eventos na vizinha nação alauita. Nela, assim como na vizinha Argélia, a agitação social tem crescido exponencialmente nos últimos cinco anos. No entanto, espero ter a oportunidade de dedicar um artigo para o incipiente movimento anarquista sírio-libanês.
Um marco na história do movimento operário marroquino é, sem dúvida, a greve histórica de 850 mineiros de Khourigba, que mantêm há mais de um ano e meio um confronto não só com a patronal da empresa OCP, mas também com as autoridades estatais marroquinas. Os trabalhadores de Khourigba receberam no verão passado a visita de uma delegação da regional exterior da CNT e de outra da CGT.
Além disso, em Ait Bouayach (província de Alhucemas), a cidade tem protagonizado recentemente várias tentativas de ocupação da Câmara Municipal, após o despejo de uma viúva idosa de sua casa. Na mesma localidade tem havido contínuas manifestações e denuncias de corrupção e de crueldade do poder local, desde que em junho deste ano o conflito eclodiu.
Também em Mrirt (província de Khenifra), os protestos contra a atividade da multinacional de mineração Twist deixaram recentemente dezenas de feridos. Neste protesto os elementos trabalhistas e ambientais estão interligados, uma vez que a população também mostra abertamente sua rejeição, tanto à degradação do ambiente natural que produz a atividade de mineração, como as condições de exploração dos trabalhadores na mina.
Também foram dezenas os que sofreram represálias durante o processo de luta de favelas na periferia de Casablanca e Mohammediyya, bem como Baurfa, cidade onde os dirigentes sindicais da CDT (Confederation Democratique des Travailleurs – Confederação Democrática dos Trabalhadores) foram presos.
Com este aumento nas lutas sociais, a população percebe o Estado cada vez mais claramente como um instrumento de repressão nas mãos do poder econômico. No momento, se está degradando a imagem “sacralizada” do regime, liderada pela figura quase sagrada do Rei Mohammed VI, oficialmente aliado com ninguém menos que o Profeta Maomé.
Este processo é muito complicado, pois, como afirmado pelo ativista marroquino exilado na Espanha Hafsa O Habti e seu parceiro Aziz ibn Naser, “no Marrocos as alternativas democráticas são vistas como parte do problema. Como ideologias estrangeiras… as pessoas estão muito apegadas à figura do Rei, e do Islã, porque representam as origens do povo árabe e de uma idealizada sociedade tribal coletiva, diante às agressões de um capitalismo cada vez mais grande e encorajado ante a Coroa. Este tem sido um processo de liberalização econômica e de atração de investimentos que tem significado uma invasão total por corporações estrangeiras que violam e agridem os usos e costumes locais, bem como os direitos humanos”.
Neste contexto, é normal um renascimento das lutas populares. Resta ver o caminho que estas lutas terão, descartado o legalismo monárquico e a democracia ocidental. Honestamente, eu não colocaria a mão no fogo que a alternativa que ao final ocorra seja precisamente libertária. Mas estou segura que será um caminho ligado aos dois valores que compõem a identidade coletiva árabe: o forte senso de comunidade e potente espiritualidade, traduzidos, insha Allah [se Deus quiser], em propriedade coletiva e respeito ao desenvolvimento das virtudes humanas, que, como sabemos, ocorrem apenas quando se desfruta de plena liberdade.
O Centro Libertário de Estudos e Pesquisa – um exemplo da repressão do pensamento anarquista no Marrocos
Em 2006, Brahim Fillali, um sociólogo e jornalista marroquino, de ideologia anarquista, tentou colocar em prática, com outros companheiros libertários, um centro de estudos libertários em Boulmane Dades, província de Ouarzazate. Todas as licenças foram negadas pelas autoridades locais. Apesar disso, Fillali continuou lutando, até mesmo através da greve de fome, pela cessão de uma parcela de terreno público para realizar este projeto. Isso inclui a criação de uma biblioteca, e de encontros de debate, bem como a pesquisa sociológica das tradições coletivas e federalistas dos imazighem (berberes), a partir de uma perspectiva libertária. No ano anterior, tinha sido incendiado o local em que Fillali editava desde 2004 o jornal “Ici et Maintenant” (Aqui e Agora), um bilíngüe bimestral em árabe e francês. Através deste meio, o jornalista havia informado sobre as lutas dos trabalhadores em minas de manganês de Imini, da corrupção das autoridades locais e da violência policial. A luta de Fillali pode ser seguida através do blog www.fibra.over-blog.com.
Por D. Martín Arteaga, estudante de Estudos Árabes e Islâmicos.
Fonte: Jornal “CNT” 383 – novembro de 2011.
agência de notícias anarquistas-ana
Silêncio na caixinha
dentro, dormindo,
a bailarina de sainha.
Humberto Firmo
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Atenas: A primeira manifestação de desempregados na Grécia

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:39
Postado em: Notícias Libertárias

Nesta quinta-feira, 15 de dezembro, foi realizada a primeira manifestação de desempregados na história de um país que já conta com mais de um milhão de desempregados. Mais de 1.000 pessoas se reuniram na praça principal de Syntagma (Constituição), e em seguida marcharam pelo centro da cidade, distribuindo folhetos e rompendo por quase uma hora a normalidade consumista, já tão pertubada por causa da situação económica e social. A marcha passou pelas duas sedes do Ministério do Emprego e acabou nos Propileos da antiga Universidade de Atenas, entre a praça principal de Syntagma e a praça de Omonia (Concórdia), onde a marcha já tinha passado.
Alguns dos lemas gritados no protesto:
Terrorismo é procurar por trabalho, nenhuma paz com a patronal;
Sindicalismo classista, nem estatal nem partidário;
Vitória para os trabalhadores da “Siderurgia Grega”, o inimigo está nos bancos e nos ministérios;
Os desempregados não são números, organização e resistência aos patrões;
Sem você nenhuma engrenagem roda, um trabalhador pode sem patrões;
40 horas por 500 euros, bofetadas e pontapés a cada patrão;
Ódio classista, os desempregados nas ruas não têm dia de folga.
Pode ser que não houve uma participação muito grande, mas considerando que esta foi a primeira tentativa de fazer uma ação auto-organizada pelos desempregados, se pode dizer que foi um começo de um esforço que vai continuar . A próxima mobilização dos desempregados de Atenas será na outra quinta-feira, 22 de dezembro.
agência de notícias anarquistas-ana
Nuvens inquietas
sobre o lago
zen.
Yeda Prates Bernis
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[Reino Unido] “Red and Black Umbrella”: um novo centro social ocupado para Cardiff

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:38
Postado em: Notícias Libertárias

É novo! É livre! É em Cardiff!
Lê-se no panfleto: “Você deve ter recebido a notícia de que nós nos mudamos para o antigo Tredegar Hotel [na rua Clifton], então pensamos que devemos nos apresentar. Nós somos o Coletivo “Red and Black Umbrella”, e pretendemos tornar o bar abandonado em um centro social. Acreditamos que as pessoas devem estar antes do lucro. Estamos cansados dos cortes governamentais que nos afetam enquanto os políticos e banqueiros se enriquecem. David Cameron quis uma grande sociedade e…”
Um novo centro social
No fim de semana, com alguns dos agora ativistas sem-teto recentemente despejados da fábrica centro social em Bristol, algumas pessoas mencionaram um novo centro social recém-aberto em Cardiff. Eu tinha decidido parar em Cardiff no meu caminho para casa de qualquer forma para visitar o novo local Occupy; logo depois me direcionei a mesma rua onde os infelizmente há muito tempo desaparecidos People’s Autonomous Destination (PAD) estiveram, Rua Clifton, para ver por mim mesmo sobre o “Red and Black Umbrella”..
Dia de abertura
Embora o prédio tenha sido ocupado há algumas semanas, o Coletivo gastou a maior parte do tempo tornando-o habitável e fazendo reparos essenciais, então sábado [19 de novembro] foi – ocasionalmente – seu dia de abertura “oficial”. Eu fui saudado por um grupo de pessoas amigáveis e sorridentes do lado de fora. Do lado de dentro, eles estavam servindo gratuitamente (ou por doação) bebidas quentes, com uma fileira de deliciosos bolos veganos espalhados convidativamente pelo bar.
Há um sentimento amigável de bar no local, na semi-escuridão por conta das cortinas nas janelas (que substituíram o compensado anterior, que havia fechado toda a luz). Uma bem estocada mesa de materiais colocada do lado de dentro do espaço e uma tela tinha sido colocada no canto para exibir um “squatdocumentário” sobre ocupações nos EUA. Iria ter música ao vivo mais tarde, pelos músicos de Cardiff, Cosmo e Gail, mas não pude ficar para isso.
O panfleto
O panfleto do Coletivo continua:
“Encorajamos a participação, e queremos usar o prédio em seu máximo potencial. Somos contra “chain pubs”, e “posh flats” que parecem estar tomando nossa cidade e nossas comunidades. Estamos oferecendo algo completamente diferente aqui na Rua Clifton, e qual a melhor coisa? Será tudo gratuito!”
“Se você quiser aprender algo, nos diga e iremos tentar e encontrar um professor! Se você tem uma habilidade e gostaria de compartilhá-la, venha e faça um workshop!”
“Queremos criar um ambiente seguro e convidativo para todos. O centro social será uma zona livre de drogas e álcool, para que as pessoas venham juntas, compartilhem habilidades e idéias, conheçam novas pessoas, façam arte, vejam filmes e aprendam novas línguas”.
Convidados indesejáveis
Desde que ocuparam o prédio, o Coletivo teve de lidar com diversas intromissões, do proprietário quebrando janelas nos fundos, numa tentativa final bem sucedida de iniciar um diálogo (não tentem isto em casa, pessoal), policiais ameaçando arrombar a porta caso não se permitisse que entrassem, e bombeiros tentando apagar uma pequena e controlada fogueira no quintal.
A resposta do Coletivo aos policiais:
“No Halloween, a polícia se voltou para o Tredegar Hotel e tentou derrubar nossa porta. Eles não se identificaram como policiais. Pedimos para que parassem, e colocamos uma nota legal na porta para que lessem. Ela explicava que somos ocupas e estamos vivendo aqui, e é ilegal a qualquer um quebrar isto. Alega-se que alguém denunciou um assaltante no hotel; nós asseguramos então que não somos assaltantes – longe disto! Estamos cuidando e renovando este prédio, mas eles quebraram as trancas de nossa porta e entraram ilegalmente em nossa casa. Eles ignoraram a nota legal que demos a eles e temos todo o incidente registrado em vídeo. Estamos considerando tomar ações legais ou alternativas. O anúncio afirma que há pelo menos um de nós no prédio em todos os momentos, e se alguém for para quebrar poderá enfrentar 6 meses de prisão ou uma multa de 5000 libras”.
O que acontece?
Existe um monte de planos para usar o espaço.
O Food Not Bombs de Cardiff irá cozinhar lá quinzenalmente e existem outras idéias sobre outros possíveis Food Nots: Food Not Borders [Comida, Não Fronteiras]; Food Not Bailiffs [Comida, não Oficiais de Justiça]….
A Prisoner Support irá se encontrar semanalmente para escrever cartas de solidariedade e planejar outras ações solidárias a aqueles que estão na prisão.
Uma cozinha comunitária irá servir comida quente com alimentos doados.
Comida será doada para o Occupy Cardiff. Dúzias de hambúrgueres veganos foram feitos pelo coletivo para a ocupação Castle antes de seu fim prematuro. Agora a ocupação retorna, e se espera mais do mesmo.
Também há planos para noites de filmes e discussão, compartilhamento de habilidades, workshops, música ao vivo e outras coisas.
Tudo gratuito ou por doações. Ninguém irá embora por impossibilidade de pagar.
Foda-se facebook
Enquanto estava saindo, alguém me deu uma cópia de um zine, terceira edição de “Fuck Off Facebook”, e me disse que passou cópias para o Occupy Cardiff, que parece ser basicamente organizado exclusivamente por via desta rede social de espionagem. Uma ótima publicação relatando sobre uma turnê de verão pela Europa com pouco dinheiro, falando sobre os melhores locais alternativos: o espanhol Nowhere Festival, arte de rua em Valência, Rainbow Valley em Andaluzia, cena anarquista de Roma, cena anarquista na Eslovênia, e outros lugares. Com uma página repleta de anti-propagandas da Coca-Cola e Colgate.
Últimas palavras do coletivo “Red and Black Umbrella”
“O centro social é para que todos façam parte. Esperamos que você se junte a nós. Se você tem quaisquer interesses, perguntas ou sugestões, por favor nos ligue ou envie mensagem para  07748 385375, nos escreva um e-mail para theredandblackumbrella@hotmail.co.uk, ou venha e diga olá e bata na porta! Nos vemos em breve!”
VG
Tradução > Marina Knup
agência de notícias anarquistas-ana
todo mundo giz
que ali jazz um haicai
porque blue – ou bliss?
Bith
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[Grécia] Tessalônica: Igreja e Polícia colocam na rua pessoas sem-teto

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:38
Postado em: Notícias Libertárias

Na terça-feira, 13 dezembro, às 7 da manhã, a Polícia realizou uma operação para evacuar a ocupação “Epiviosi” (Sobrevivência), onde haviam se refugiado mais de 30 pessoas sem-teto. O proprietário do edifício é a Igreja Católica da Grécia¹, que não hesitou em praticar o seu discurso sobre o amor ao próximo, etc., etc., fazendo uma denúncia e expulsando as pessoas paupérrimas sem-teto que tinham procedido à ocupação do edifício abandonado. Os policiais “corajosos” dos chamados grupos antidistúrbios detiveram essas pessoas e levaram-nas para uma delegacia nas proximidades.
No comunicado da Ocupação Social Aberta “Epiviosi” (Sobrevivência) diz: “supõe-se que todos vão ser postos em liberdade, menos os imigrantes em situação irregular. A Polícia apreendeu várias coisas dentro do prédio e é provável que o isole. Essas coisas são todos os itens que vocês tem nos oferecido, assim como nossos pertences pessoais. Igreja e Estado em plena cooperação e, em concordância com o espírito do Natal, estão atacando e jogando nas ruas pessoas sem abrigo e imigrantes que buscam um resquício de esperança. Precisamos do seu apoio. Quantos mais são os solidários, melhor para nós. Informar as pessoas, espalhar a notícia, precisamo-los”.
O edifício da ocupação, cujo proprietário é a Igreja Católica, durante os últimos 5 anos tem estado totalmente desabitado. A ocupação surgiu recentemente durante o auge do movimento dos “indignados” e seu objetivo era criar uma rede de apoio de solidariedade com as pessoas desabrigadas e sem possibilidade de produzir comida. A brutalidade da Igreja e do Estado é infinita e ilimitada. Este é outro grande “êxito” da grande Democracia burguesa, de suas instituições (neste caso da Igreja e da Polícia) e do “espírito de Natal…”
De acordo com informações que nos chegam, a Polícia selou o edifício, deixou em liberdade todos os detidos e manteve alguns esquadrões fora do edifício. A Igreja Católica retirou a queixa que havia posto, já que o que quis fazer se realizou. As pessoas que viviam na Ocupação serão transferidas para outros abrigos até o início de janeiro. Às 20 horas do mesmo dia foi realizada em outro lugar uma assembléia, em solidariedade com os desabrigados.
Fonte: https://athens.indymedia.org
[1] Não é expresso no título, para não criar falsas impressões que nos voltamos apenas contra a Igreja Católica. O papel de todas as igrejas é o mesmo. Portanto, não as diferenciamos. A Igreja, chame como se chame, é um dos mais básicos aparatos de manipulação de consciência da Soberania. E como tem sido demonstrado novamente neste caso, também é uma organização lucrativa e um mecanismo cruel.
agência de notícias anarquistas-ana
A princípio: “O que é aquilo?”,
Mas depois…
“Campos de arroz!”
Paulo Franchetti
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[Indonésia] A polícia islâmica prende dezenas de punks para “reeducação”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:37
Postado em: Notícias Libertárias

[O fato ocorreu na província indonésia de Aceh, no norte da ilha de Sumatra. Na última incursão policial 64 jovens foram presos na saída de um concerto e enviados a um centro para “restaurar a sua moral”.]
Os 64 jovens, cinco delas meninas, foram presos na noite de sábado (10 de dezembro) no Parque Taman Budaya de Banda Aceh, onde acontecia um concerto beneficente, e na terça-feira (13 de dezembro) eles foram levados para uma academia de polícia para receber “reeducação”, disse o jornal The Jakarta Globe.
“Primeiro cortamos o cabelo deles. Em seguida os banhamos em uma piscina. Demos-lhes uma lição”, disse o inspetor-chefe da Polícia de Aceh, Iskandar Hasan. O funcionário, que negou que o castigo é uma violação dos direitos humanos, acrescentou: “Trocaremos a roupa tão desagradável por roupas mais bonitas. Vamos dar sabão, escovas de dentes e creme dental, calçados e equipamentos para rezar”.
O chefe de Polícia acrescentou que convidará o Conselho Islâmico de clérigos para que participem em “restaurar a moral e a maneira correta de pensar” dos detidos.
Os jovens, que permanecem detidos apesar do fato de que nenhuma acusação contra eles foi apresentada, passarão 10 dias na escola recebendo aulas de religião, explicou o vice-prefeito de Banda Aceh, Illiza Sa’aduddin Djamal, ao portal tribunnews.com . “Depois de receber essas orientações esperamos que possam viver uma vida normal”, disse ele. “As comunidades punk não devem existir em Aceh porque aqui as pessoas estão comprometidas com o cumprimento da lei islâmica”, declarou o vice-prefeito.
A Coalizão para os Direitos Humanos de Aceh criticou a ação da polícia por violenta e ilegal. “Eles não fizeram nada errado. A música punk é sua maneira de expressar-se e estão no seu direito de livre expressão”, disse o diretor da organização, Evi Narti Zain. No início deste mês, a polícia prendeu outros 25 jovens punks em Banda Aceh e lhes raspou a cabeça por considerar que os seus moicanos eram contrários à lei islâmica e causam desordem pública.
Após três décadas de conflito separatista, o governo indonésio aprovou uma lei especial para Aceh que autoriza esta província a implementar o código penal do Alcorão. A legislação prevê, entre outras coisas, o apedrejamento por adultério e chicotadas em público para as pessoas que têm relações sexuais antes do casamento.
Fonte:
http://www.thejakartaglobe.com/home/aceh-punks-arrested-for-re-education/484549

agência de notícias anarquistas-ana
são areias brancas
o terreiro de iemanjá
saias rendadas brancas
Pedro Xisto
1 Comentário

[Reino Unido] Relato sobre o “Protesto Mumia Abu-Jamal Livre Já” em Londres

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:37
Postado em: Notícias Libertárias

Na última sexta-feira, 9 de dezembro, em Londres, dezenas de pessoas protestaram em frente a Embaixada dos Estados Unidos das 5 da tarde às 7 da noite, reivindicando a libertação imediata e incondicional de Mumia Abu-Jamal. A ação foi chamada pela “Campanha de Defesa Mumia Abu-Jamal Livre” do Reino Unido.
Um número considerável de ativistas marcharam da esquina Speakers, ao longo da Rua Oxford, pedindo pela liberdade de Mumia e de todos os presos políticos, e depois se juntaram aos outros manifestantes na Embaixada estadunidense, na praça Grosvenor.
Inicialmente, o espaço externo da Embaixada foi dividido com outros ativistas que clamavam por ações de combate às mudanças climáticas.
Oradores da Irish Political Prisoners, FRFI, Pan African, Uhuru, e outros trouxeram o apoio de suas organizações para o protesto. Linn Washington, da campanha pró-Mumia da Filadélfia, também participou do evento.
O ato foi alegrado com a notícia de que o Estado não irá buscar reimpor a pena de morte para Mumia. Mas uma mensagem do MOVE nos relembra que isto não significa que eles não querem Mumia morto. A Polícia Federal e outras forças reacionárias ainda estão ameaçando seus direitos e sua segurança na prisão.
A TV Russia Today esteve lá para filmar o protesto e entrevistar alguns participantes sobre por que o caso de Mumia é importante e por que ele deve ser libertado imediatamente.
Membros da “Campanha de Defesa Mumia Abu-Jamal Livre” também participaram de um encontro público em apoio a Mumia realizado na Metrolpolitan University, onde o companheiro Togogara esteve falando sobre o caso.
Fotos:
http://www.demotix.com/news/961345/mumia-abu-jamal-30th-anniversary-protest-us-embassy-london
Tradução > Marina Knup

agência de notícias anarquistas-ana
após a festa da aldeia
ficou ainda um crepe
a lua-cheia
Rogério Martins

Comentários desativados em [Reino Unido] Relato sobre o “Protesto Mumia Abu-Jamal Livre Já” em Londres

[Espanha] Livro: Policiais, porcos, assassinos. Crônicas do dezembro grego. 2008

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 19:35
Postado em: Notícias Libertárias

Editora: Klinamen. 330 páginas. 2011.
“[…] Quando chegaram a Patission e encontraram-se nos arredores do portão histórico da Politécnica, que havia sido atacada por tanques em 1973, cortaram a avenida sem perguntar o que fazer e, a seguir, cantaram o típico lema “Batsi, gourounya, dolofoni!” – “Policiais, porcos, assassinos”. Ao presenciar esta cena, me senti em êxtase. Compreendi neste momento que o avião da insurreição havia decolado. Era maior do que nós. Não estou dizendo que nos superou, embora muitos de seus participantes pensem assim. Talvez tivessem superado-os porque eles achavam que nunca iriam passar por uma coisa dessas. O que a insurreição conseguiu foi superar as idéias pessimistas, que pensavam que algo assim nunca poderia acontecer”.
Este livro reúne os testemunhos de vários dos protagonistas de Dezembro de 2008, um momento carregado de um profundo fundo social, político e histórico, que se vinculam com a história das lutas dos últimos trinta anos. O livro, cujo título – ‘Policiais, porcos, assassinos’ – é uma canção popular em todas as manifestações gregas; descreve o que aconteceu na Revolta de Dezembro em diferentes partes de Atenas e outras cidades helênicas e a participação dos anarquistas. Tal participação se caracterizou – e se caracteriza – para a prática da revolta social sem mediadores e sem ilusões de fazer mudanças dentro do sistema existente, propondo a auto-organização contra qualquer tipo de organização hierárquica, propondo a contraviolência frente à violência estatal e a solidariedade contra a individualização e as divisões artificiais criadas pelo poder.
Muitas pessoas adotaram métodos dinâmicos de luta e processos de auto-organização, sem representantes e sem fazer exigências. Dezembro não só continua uma cultura de violência política, também semeou uma nova tradição de auto-organização e oferece um importante impulso social para se organizar a partir de baixo. Estes processos de auto-organização não têm a violência assassina da Polícia como o único objetivo, mas todas as expressões de Autoridade: desde a forma como vivemos, trabalhamos, produzimos ou consumimos a questões de saúde, meio ambiente, de tudo. Todos os aspectos da Autoridade são frentes de batalha para as pessoas que se auto-organizam e lutam desde baixo, nem sempre violentamente, mas sempre contra o Estado.

agência de notícias anarquistas-ana
Duas verdes palmeiras
as folhas lá bem no alto
namorando o vento.
Isnelda Weise
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Biblioteca Libertária para download na Rádio Cordel Libertário

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 18:49
Postado em: Sem categoria

A Biblioteca Libertária do nosso blog já havia alguns livros para download, mas agora atualizamos, e colocamos vários outros livros inteiros, alguns que podemos achar com facilidade pela internet e outros que foi necessário uma intensa busca, pretendemos colocar cada vez mais livros para que possa contribuir para os estudos das companheiras e companheiros libertárias/os e anarquistas, e assim possibilitar cada vez mais um maior entendimento e reflexão sobre o pensamento libertário e anarquista. Pedimos para quem tem livros libertários e anarquistas digitalizados que mandem para nós para que possamos coloca-los a disposição para download no nosso blog, precisamos cada vez mais socializar o conhecimento, e usar a internet como um dos meios para isso.


Conhecimento não é mercadoria sejam bem vinda/o a nossa Biblioteca Libertária:
http://radiocordel-libertario.blogspot.com/p/textos-libertarios.html

Rádio Cordel Libertário
A Rádio que Valoriza e Respeita a Liberdade e a Diversidade!
radiocordel-libertario.blogspot.com
radiocordel-libertario@hotmail.com
orkut: Rádio Cordel Libertario
Facebook: Cordel Libertário
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[Espanha] Crônica das I Jornadas de Economia Alternativa CNT

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 17:02
Postado em: Notícias Libertárias

Mais de una centena de pessoas passaram pela sede da CNT em Villaverde Alto (Madri), onde foram expostas cerca de vinte iniciativas de âmbito libertário e autogestionário durante o fim de semana de 9 a 11 de dezembro, celebrando-se assim as I Jornadas-Conferência de Economia Libertária organizadas pela Confederação.
Projetos de Produção-Consumo- Distribuição, Cooperativas Integradas, Coletividades, Grupos de Consumo, Okupação Rural e uma quinzena de sindicatos da CNT participaram do encontro. As conclusões das mesas/áreas de debate e da Conferência de Sindicatos são o resultado das análises que desde o coletivo caracterizaram este encontro.
As Jornadas foram inauguradas por José Luis Corrales, Secretário de Ação Social do Comitê Confederal da CNT, Qoliya e Gonzalo P., membros do Grupo de Trabalho de Economia Alternativa.
Com o auditório lotado com mais de uma centena de pessoas, José L. Corrales, explicou as razões que levaram a anarcosindical a organizar tal encontro, aberto a uma multiplicidade de pontos de vista e formas de autogestão, que permitiram aos participantes e aos próprios filiados o intercâmbio de propostas alternativas às habituais relações de trabalho do capitalismo. Ressaltou a importância da Conferência Confederal de Sindicatos realizada na manhã de domingo, 11 de novembro, como  primeiro passo para a articulação e coordenação dos sindicatos da CNT em torno dos acordos do X Congresso (Córdoba, dezembro 2010).
Da mesma forma, desde o Comitê Confederal agradeceu a presença e a participação de todo/ as o/as militantes que trabalharam na organização dos atos, especialmente a Federação Comarcal Sul de Villaverde pela organização do encontro nas suas instalações. Finalmente, enviou-se uma saudação de solidariedade e se dedicou estas jornadas ao pessoal da S. Sindical da CNT em ABB, em greve por tempo indeterminado desde 30 de novembro em defesa dos seus postos de trabalho.
Gonzalo Palomo apresentou os projetos inscritos nas Jornadas. O trabalho associado e a produção esteve representado pela S. Coop. Vulcano de Cáceres, S. Coop. Yérel e o jornal Diagonal de Madri e a Coop. Audiovisual de Hervás e Barcelona. O campo e as redes de produção-distribuição-consumo também estiveram presente com os/as companheiro/as da Federação de Coletividades Rurais, La Verde (Cádiz), BAH!-Valladolid, a Federação de Projetos Autogestionados (Madri), o Coletivo Café Liberdade (Hamburgo-Alemanha), Grupo de Consumo Autogestionado de Jaén (GCAJ). A Rede de Apoio Mútuo de Asturias (RAMAS), a Cooperativa Integral Catalã, Terra Viva (Porto-Portugal), Can Masdeu (Barcelona) e a Coletividade de Manzanares (Soria) constituíram a área das coletividades, de okupação rural e cooperativismo integral.
Finalmente, o companheiro Qoliya da CNT-Valladolid apresentou brevemente aos presentes o processo que a organização iniciou em dezembro passado no seu X Congresso (Córdoba), no âmbito do coletivismo e autogestão, atualizando, ampliando e reforçando os seus acordos sobre economia alternativa. Também deu uma visão geral das infra-estruturais e das redes que a CNT tem hoje em mãos para melhorar, não apenas as necessidades mais prementes da filiação, mas para usar também essas possibilidades como motor de mudança, criando projetos, acumulando experiências, investigando para criar alternativas econômicas para uma sociedade sem classes nem Estado, o comunismo libertário.
A presença internacional destacou e redimensionou a difusão e as expectativas destas I Jornadas de Economia Alternativa, contando nestes dias com a companhia e a participação ativa de companheiro/as da AIT; FAU (Berlim-Alemanha) e da Seção Portuguesa (Porto).
Posteriormente, José Luis Carretero, do Instituto de Ciências Econômicas e da Autogestão (ICEA), em sua palestra, apresentou a questão  da crise em um contexto no qual a primeira frente de luta devia ser a luta contra os cortes devido a um declínio da organização obreira. “O capitalismo direciona ao  econômico uma relação de poder mediante a extração de mais valia à classe trabalhadora”. Apontou também para a perda de modos de sociabilidade em geral e em particular em todo o espectro político das esquerdas, como outra das causas desta preponderância das direitas ao nível político e econômico, sugerindo que num futuro próximo se apresentará uma clara dicotomia da sociedade perante dois paradigmas em conflito: cooperação versus comando. Seguiu-se um interessante debate com intervenções que chamaram a atenção para o decrescimento, o fim do petróleo, a capacidade do capitalismo para a mutação ou sobre a crise ecológica que agrava as conseqüências do impacto do colapso financeiro de 2007 a um nível superior ao do Crack de 1929.
O primeiro dia terminou com uma performance pelas “máquinas” de Carlos e Elia, Rustuf Vegan Electric. De acordo com a filosofia vegan do grupo de música eletrônica serviu-se um lanche sem sofrimento animal, assim como o almoço e o jantar no sábado.
Na manhã de sábado começou-se com a apresentação dos coletivos inscritos antes de dar lugar às primeiras três mesas redondas em que participaram também os outros participantes: 1. Produção; 2.. Consumo, habitação, finanças e moeda social; 3. Projetos de produção-distribuição-consumo: coletividades e cooperativas integradas. Destaque para as iniciativas do tipo integradas (6 de um total de 19) embora estivessem representadas em todos os setores de produção, com uma grande variedade de atividades: agricultura, metalurgia, distribuição de alimentos, informação e audiovisuais, educação social…
Após a apresentação de trabalhos e apresentações de todos os projetos deu-se lugar à 1ª Sessão dos Grupos de Trabalho e Debate. Cerca de trinta a quarenta pessoas estiveram envolvidas nas Mesas das áreas 1 e 3 e cerca de vinte na área 2. Após o almoço, também organizado no local, prosseguiu a 2ª Sessão. Os debates foram ricos na abordagem de análises autocríticas das experiências dos próprios participantes, as expectativas tiveram um lugar importante em todas as mesas, com resultados muito positivos, a satisfação e a viabilidade política e econômica de todos os projetos; do mesmo modo, a necessidade de reforçar as redes existentes foi uma constante, durante todas as sessões. Desmonetarização, moeda social, coletividade, agroecologia, autogestão e apoio mútuo foram palavras apoiadas por fatos, que tiveram um papel especial como eixos fundamentais para todo/as o/as presentes.
O exercício de reflexão coletiva e troca de pontos de vista e opiniões, resultou na resolução de conclusões a partir do consenso, destacando a afinidade coletiva nos aspectos mais importantes da definição e prática, da auto-gestão nos espaços políticos, coletivos e econômicos.
No plenário da tarde, a maioria dos porta-vozes coincidiram ao destaque a boa acolhida deste tipo de eventos como meio de troca de conhecimentos e ampliação de contatos. Além disso, nas conclusões enfatizou-se a necessidade de aumentar os laços entre os projetos autogeridos da economia alternativa, criando redes e fortalecendo as já existentes.
A cafeteria atendendo aos pedidos dos participantes,a tertúlia em todos os cantos, a troca e a aquisição de material na Feira de Projetos e Idéias, até que começou o espetáculo a cargo de Poupées Electriques, que conseguiram envolver o público na área de sons industriais e eletrônicos, ao piano, ventos e reproduções de interlúdios musicais criados pelas vanguarda musicais do início do século passado na Europa, imagens do movimento operário e do período revolucionário da CNT projetadas neste espetáculo concebido para o Centenário da Confederação.
No domingo estava programado uma palestra sobre bases da economia alternativa de acordo com o X Congresso da CNT (Córdoba, 2010), por José Angel de Valladolid, que contou com a presença de uma vintena de pessoas, enquanto dois pisos mais acima se celebrava a Conferência Confederal de Sindicatos e Filiados da CNT.
Havia representantes de quase todas as Regionais, especialmente Aragon-Rioja, Centro e Extremadura, com um total de 15 sindicatos e meia centena de anarcosindicalistas. A reunião começou com a saudação do/as companheiro/as  presentes da AIT, FAU e da Seção Portuguesa. Houve discussão em torno de dois eixos principais: contatos da CNT com outras iniciativas e criação de uma rede de economia alternativa para relacionar com os vários projetos já criados no seio da Confederação por filiado/as a esta.
Apontaram-se diversas propostas, algumas já implementadas pelos sindicatos a nível local ou territorial e discutidos em profundidade os trabalhos apresentados pelos sindicatos, bem como a forma de estruturar uma rede especifica da Confederação, integrando projetos que coincidem  nas questões mais básicas e importantes  com os nossos princípios e táticas. O debate estava servido, o X Congresso Confederal da CNT adotou acordos sobre Economia Coletivista e Projetos Autogestionados, que sintetizando, virão definir o tom, direção e orientação dos sindicatos e da filiação no desenvolvimento e promoção de fórmulas coletivistas autogeridas que materializem uma sólida alternativa ofensiva ao capitalismo, o mercado de trabalho e o consumo. Agora é o momento para enfrentar este desafio coletivo e a Confederação tem que estar, como de costume, no momento e no lugar que lhe corresponde, criando um novo modelo social baseado e fundamentado na filosofia e prática libertária, combatendo o capitalismo a partir das suas entranhas; isto é, a partir dos centros de produção e construindo paralelamente espaços e modelos sociais que nos possibilitem quebrar a dependência ao capitalismo e às suas instituições sócio-políticas.
Toda a documentação, tanto as conferências e comunicações dos projetos, como as conclusões das mesas, irão ser editados como Memória destas I Jornadas de Economia Alternativa e dado o sucesso já se fala das do próximo ano.
Secretaria Ação Social, SP do Comitê Confederal
Grupo de Trabalho Economia Alternativa
Comissão de Imprensa e Audiovisuais
Projetos participantes
Produção
• La Verde (Cádiz). Cooperativa agroecológica.
• Vulcano S. Coop. (Cáceres). Estufas artesanais.
• Café Liberdade (Alemanha). Comércio solidário.
• Diagonal (Madrid, Santander). Jornal de atualidade crítica.
• Coop. Audiovisuais. Em criação por companheiros de Hervás (Cáceres) e Catalunha.
• Terra Viva (Portugal). Animação e educação juvenil.
• Yerel (Madri). Educação social.
• Federação de Projetos Autogestionados (Madri).
Produção-distribuição-consumo
• Rede de Apoio Mutuo das Asturias (RAMAS).
• Federação de Coletividades Rurais (Escanda, Astúrias).
• Can Masdeu (Barcelona).
• Debaixo do Asfalto está a Horta (BAH! Valladolid).
• Cooperativa Integral (Catalunha).
• Coletividade de Manzanares (Soria).
Consumo, habitação, finanças e moeda social
• Grupo de consumo autogestionado (Jaén).
• GAC de CNT (Cáceres).
• MediaHackLab Mangurria CNT (Cáceres).
• Goteo.org, crowdfunding (financiado por multitudes).
Sindicatos da CNT participantes:
Teruel, Logroño, Salamanca, Ciudad Real, Valladolid, Villaverde-Madrid, Gráficas, Espetáculos e Comunicação-Madri, Cáceres, Cáceres-Norte, Badajoz, Jaén, Córdoba, Transportes-Madri, Santander, Ofícios Vários Madri e Palma de Mallorca.
Tradução > Liberdade à Solta
agência de notícias anarquistas-ana
Flores no jardim.
Uma abelha pousa aqui
e depois se vai.
Sérgio Francisco Pichorim

[Alemanha] Liberdade para Thomas Meyer-Falk, prisioneiro do estado alemão desde 1996

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 17:02
Postado em: Notícias Libertárias

Se você luta contra o Estado, se luta por um mundo melhor, luta pela liberdade, há uma possibilidade de que te tranquem na cadeia – que é onde estou. Há 15 anos. Nos lugares mais infernais, mantido em isolamento por razões de segurança, há mais de 10 anos. Fui preso em 1996 e só posto em liberdade na prisão geral popular em 2007.
Em outubro de 1996 fui preso depois de roubar um banco para levantar dinheiro para projetos revolucionários e antiautoritários – alguns legais e outros ilegais. Fui condenado a 11 anos e meio e a P. D. (Prisão Preventiva,  com base em uma lei nazi de1933, que permite ao Estado mantê-lo sob custódia pela vida, alegando que pensam que eu sou “uma ameaça à segurança pública”). Pelo fato de haver lutado ativamente, tenho sido mantido em isolamento por mais de 10 anos; passei os últimos quatro anos na prisão geral popular, mas me recuso a cooperar com o Estado ou a aceitar trabalhos forçados. E assim, em 2009, os da condicional não encontraram nenhuma razão para me libertar. Em 2013, vou cumprir minha condenação e serei mudado para outra prisão de segurança máxima pelo P.D (Prisão Preventiva). Na verdade, a P. D. deveria ter começado em 2008, mas tive alguns pequenos julgamentos na última década por “insultar juízes, políticos e chefes de prisão”; por causa disto eu tenho mais 5 anos e meio (não é brincadeira).
Eu não matei ninguém, nem fiz feridos (para os reféns no banco foi um trauma, não fechemos os olhos para eles, mas isso foi a mais de 15 anos).. Eu não sei quanto tempo fui mantido nas suas gaiolas, mas não penso em “cooperar” com eles. Nem com o chefe da prisão, ou com o  tribunal ou psicólogos, ou qualquer um no Estado.
Eu tenho certeza que há uma pequena chance de que o tribunal deixe-me livre nos próximos 5 anos ou mais, mas se as pessoas de fora mostrarem ao Governo que há um forte movimento e apoio, podem me tirar da gaiola.
Então, eu realmente apreciaria se vocês pudessem escrever cartas e e-mails para:
Ministerpräsident (título de governador na Alemanha)
Mr. Kretschamann
Staatsministerium
Richard Wagner Str. 15
D-70184 Stuttgart
Germany
Fax: 0049-711-2153-340 (no fax por internet o prefixo pode aparecer +49, em vez de 0049)
Telefone: 0049-711-21530
E-mail: poststelle@stm.bwl.de
E pedir minha liberdade
Em luta!
Thomas Meyer-Falk
c/o JVA-Zelle 3113
Schöenbornstr. 32
D- 76646 Bruchsal
Germany
Mais infos: http://www.freedom-for-thomas.de/
agência de notícias anarquistas-ana
Sol no templo
solto o tempo
só contemplo
Elson Fróes

[Alemanha] Berlim: Ataque incendiário contra a okupa Rauch-Haus

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 17:00
Postado em: Notícias Libertárias

Neste domingo (25 de dezembro) pela manhã, por volta das sete horas, houve dois incêndios na okupa Rauch-Haus, um no sótão e outro na escada. No momento da conflagração dezenas de pessoas estavam lá dentro dormindo.
O incêndio deixou 14 pessoas feridas por inalação de fumaça, duas delas com fraturas múltiplas, depois de saltarem para o vazio desde o primeiro andar. Além disso, duas crianças estão entre os feridos.
A okupa está bastante deteriorada, não tem energia nem água corrente, quase todas as portas foram destruídas durante o trabalho de extinção do fogo e posterior resgate dos bombeiros. Aproximadamente 100 bombeiros foram mobilizados. Se não fosse a intervenção rápida deles provavelmente alguma pessoa teria morrido.
Tudo indica que o incêndio foi intencional. Este edifício, juntamente com outros projetos semelhantes na cidade, havia sido recentemente ameaçado por neonazistas.
O antigo hospital Bethanien, no bairro berlinense de Kreuzberg, foi okupado em 1971. Seu nome se deve a Georg von Rauch, militante anarquista assassinado pela polícia no final daquele ano. Atualmente moram na okupa cerca de 35 pessoas.
agência de notícias anarquistas-ana
Flor declarada
o vento puxa da mão
pra se perfumar.
Masatoshi Shiraishi

[Brasil] Lançamento: “Élisée Reclus: Retratos de um anarquista”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:59
Postado em: Notícias Libertárias

Élisée Reclus, apesar de, muitas vezes, ser pouco referenciado seja no anarquismo, seja na geografia, foi um importante anarquista e um grande geógrafo.
Não encontramos muitos escritos seus sobre teoria anarquista, porém suas obras são repletas de liberdade. É desta forma que analisa a história do homem e a terra a partir de uma visão anarquista, que questiona o poder subjugador e a igreja, analisa as revoluções, a industrialização e o desenvolvimento das cidades num tom poético e simples.
Sua geografia anarquista era para todos, mas principalmente para aqueles e aquelas que eram e são exploradas e sempre foram subjugados, pelo patrão, pelo marido, por deus…
Com as contribuições destes grandes anarquistas (Costa, Kropotkin, Grave, Nettlau, Rocker, Galleani e Reclus) podemos conhecer e sentir um pouco mais desta grande pessoa que foi Élisée Reclus.
Este livro foi publicado em co-produção entre a Edições Negras Tormentas e a Biblioteca Terra Livre.
Você pode encontrar “Élisée Reclus: Retratos de um anarquista” entrando em contato pelo e-mail: negrastormentas@riseup.net.
Ou pessoalmente na
Biblioteca Terra Livre
Rua Engº Francisco Azevedo, 841 – Sala 4 – Perdizes – São Paulo
Casa da Lagartixa Preta “Malagueña Salerosa”
Rua Alcides de Queirós, 161 – Bairro Casa Branca – Santo André
“Escrever sobre o grande geógrafo Élisée Reclus nunca é tarefa fácil. Nascido no século XIX, foi um viajante como conseqüência de suas expulsões, mas também por convicção própria. Republicano em sua juventude, suas participações na Comuna de Paris e na Internacional levaram-no a declara-se geógrafo mas anarquista, anarquista mas geógrafo. Sua figura foi defendida, logo de sua detenção, por operários e pelas grandes personalidades científicas da época, conseguindo sua saída da prisão.
Suas investigações sobre geografia o fizeram muito popular, especialmente nos círculos libertários espanhóis anteriores a Revolução Social de 1936, sendo seus livros editados em grande quantidade. Costumava-se dizer que se uma biblioteca anarquista não tivesse as edições de Reclus, não era uma verdadeira biblioteca anarquista; por isso, depois de quase cem anos, e graças à sua figura que segue causando incômodo em certos círculos científicos, que o ignoram ou não o reconhecem, a publicação deste livro é a certeza de sua vigência e importância para o pensamento e ação libertária“.
Grupo de Estudios José Domingo Goméz Rojas (Santiago/Chile)
“Élisée Reclus: Retratos de um anarquista”
Costa – Kropotkin – Grave – Nettlau – Rocker – Galleani – Reclus
Editorial Biblioteca Terra Livre
Edições Negras Tormentas
103 p.
Outros lançamentos recentes de editoras anarquistas
 “Escritos sobre Educação e Geografia“, Piotr Kropotkin e Élisée Reclus – Editorial Biblioteca Terra Livre. Mais infos: http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/.
 “Fragmentos de uma Antropologia Anarquista“, David Graeber; e “Como a não-violência protege o estado“, Peter Gelderloos – Editora Deriva. Mais infos: http://www.deriva.com.br/.
“A Conquista do Pão“, Piotr Kropotkin; e “Ecologia Social e Outros Ensaios“, Murray Bookchin – Editoria Achiamé. Mais infos: http://achiame.com.
“Essência da Religião / O Patriotismo“, Mikhail Bakunin; “Da Escravidão nos Estados Unidos“, Élisée Reclus; “O Homem e a Terra: a Cultura e a Propriedade“, Élisée Reclus; e “O Homem e a Terra: as Repúblicas da América do Sul“, Élisée Reclus – Editora Imaginário. Mais infos: http://www.editoraimaginario.com.br/.
agência de notícias anarquistas-ana
Todos os dias
Um mar de palavras
Morrem no céu da minha boca.
Perpétua Amorim

Novos grupos anarquistas na Grã-Bretanha

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:54
Postado em: Notícias Libertárias

[Novos grupos radicais – North East Anarchists (Anarquistas do Nordeste), Three Counties Anti-fascist Alliance (Aliança Anti-fascista de Three Counties), London Anarchist Black Cross (Cruz Negra Anarquista de Londres), Bedford Bypass (Atalho de Bedford) e Wharf Chambers Social Centre (Centro Social Wharf Chambers).]
Talvez seja um indicativo da saúde geral do movimento anarquista quando novos grupos autônomos começam a emergir e se tornam ativos em sua área. Nós sempre ficamos felizes de ver novas iniciativas se desenvolvendo e ainda mais felizes de promovê-las no jornal. Se você está envolvido em uma organização, iniciativa ou evento anarquista, entre em contato e nos comunique sobre suas propostas.
Os Anarquistas do Nordeste são um grupo de anarquistas classistas se organizando com a modesta intenção de colocar o mundo de cabeça pra baixo. Como eles dizem: Tudo está errado e nós queremos arrumar este todo! Se juntaram no início deste ano em uma tentativa de criar uma presença anarquista no nordeste da Inglaterra e desde então o grupo tem se encontrado regularmente, tomando parte em atividades políticas na região, incluindo o carnaval de Sunderland contra os cortes (contra as medidas de austeridade), a Festa dos Mineiros de Durham, e a gestão de um serviço de memória para aqueles que perderam suas vidas combatendo o fascismo na Espanha. Eles encorajam todos os anarquistas do nordeste para entrar em contato através do site: http://neanarchists.com.
Atalho de Bedford é uma nova grande proeza de agitação online. Começou como uma tentativa de controlar as faturas dos seus representantes locais eleitos, e agora está atacando enquanto um blog que desfralda muitas características da tradição anarquista; a crença no apoio mútuo e que, compartilhando informação e apoiando um ao outro podemos ser impactantes fazendo a diferença. O grupo até agora levantou algumas questões no jornal local e mira para o crescimento da sua presença na região. Qualquer pessoa na área de Bedford/Cambridge que quer se tornar ativo e agitar sua raiva, dê um grito pra eles. Website: http://bedfordbypass.wordpress.com.
A Aliança Anti-fascista de Three Counties é uma nova iniciativa nos arredores de Gloucestershire, Herefordshire e Worcestershire. Eles existem para confrontar a atividade e organização fascista aonde quer que ocorra na região, utilizando uma ampla diversidade tática, incluindo o recolhimento de informações e panfletagem através de piquetes e ação direta, o que quer que seja mais apropriado para se opor ao fascismo a qualquer hora. Ao contrário de outros grupos “anti-fascistas”, eles são não-hierárquicos e acreditam em uma organização popular, e não trabalha nem trabalhará com qualquer grupo filiado ao Estado. Não estão de nenhuma forma associados com Searchlight/Hope not Hate (Esperança, não Ódio) ou Unite Against Fascism (Unidos Contra o Fascismo). Se você tem algo a dizer, contate-os através do e-mail: 3cafa@riseup.net ou visite o site: http://3cafa.wordpress.com/about/.
Com manifestantes recebendo penas de prisão desproporcionais massivamente, o Estado mirando em atividades anti-fascistas de rua e aprisionamentos em massa de ativistas contra as medidas de austeridade e ativistas ambientalistas, o suporte aos prisioneiros está mais uma vez se tornando uma atividade essencial e uma necessidade política. O que faz da nova Cruz Negra de Londres ainda mais vital. Já ocorreu um evento beneficente com a lenda do folk David Rovics para angariar dinheiro para o grupo começar a dar suporte aos presos com maior profundidade e continuidade. Para se envolver, contate-os neste e-mail: london_abc@riseup.net. Website: https://network23.org/londonabc/.
Das ruínas do muito amado Common Place (Lugar Comum) centro social radical, que deixa muitas saudades na cidade de Leeds, nasce Wharf Chambers para revigorar a cena social radical da cidade. Ocupando o mesmo prédio que o Common Place ocupava, o novo projeto opera como uma cooperativa de trabalhadores sem fins lucrativos. Todos os eventos licenciados serão administrados pelos membros do clube (o custo para se tornar membro é de apenas £1) e os membros terão o controle democrático do grêmio, podendo participar em uma gama de decisões que vão desde quais tipos de eventos gostariam de fazer acontecer, até que cervejas que gostariam de estocar no bar. Se alguém quiser se envolver, entre em contato: wharfchambers@gmail.com.
Wharf Chambers
23 Wharf Street
Leeds LS2 7EQ
Website: http://www.wharfchambers.org/
Fonte: jornal Freedom, Outubro de 2011
Tradução > Malobeo
agência de notícias anarquistas-ana
o vento frio
leva a andorinha
ao ninho novo
Rose Ruas

[Espanha] Crônica da Marcha à Prisão de Morón de la Frontera, 24 de dezembro de 2011

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:53
Postado em: Notícias Libertárias

Vimos como é possível transformar um lugar seco, frio e vazio, em uma onda de calor e de luta. Oliveiras, muitas oliveiras. Frio, seca e, no meio deste lugar, as pessoas dando calor a outras.
Chegamos a Morón, um grupo de 40-50 pessoas de diferentes partes da Andaluzia, por volta das 14 horas e seguimos em direção à prisão, rompendo os obstáculos do caminho como se fossem muros.
Com bandeiras negras, faixas, sinalizadores, fogos de artifício e vozes como armas, e um megafone para nos ajudar a tornar as nossas vozes ainda mais fortes, em uma tentativa de fazer chegar os gritos de luta àqueles que faltavam entre a gente, a nossos companheiros presos que estão na batalha contra as torturas que os desumanizam dentro dos muros que os cercam. E àqueles que esperamos que se unam a esta contenda em que não estão, nem estarão sós.
Chegamos à colina mais alta que encontramos, ao redor do ninho de repressão por trás dos muros da prisão. Enquanto isso, alguns companheiros reuniam-se à porta do centro penitenciário para distribuir folhetos informativos sobre a Campanha Contra a Tortura e Maus-Tratos na prisão para as famílias que chegavam para as visitas.
Começaram os gritos e o apoio, e com eles o calor que ia saltando as barreiras para espalhar esperança e encorajamento para aqueles que de dentro começaram a ouvir-nos e, pouco a pouco, faziam chegar suas palavras e sinais. Ali estavam os companheiros, começávamos a estar juntos.
Se eles não podiam sair, suas vozes sim. Os muros começaram a fundir-se ao passo dos gritos que íamos compartilhando, numa comunicação que gradualmente tornava-se mais próxima. Com uma mensagem comum e um único desejo – derrubar os muros, fazer desaparecer as paredes que isolam, desumanizam e reprimem.
Seguimos caminhando parando em lados diferentes desta fábrica de submissão que é a prisão. Aos poucos, a demanda ia aumentando e juntando-se uns aos outros, criando um único grito – liberdade!
Usando o megafone também pudemos informá-los sobre esta campanha em que atualmente protagonizam 60 companheiros em distintas prisões do estado – 3 na prisão de Morón, conduzindo protestos desde outubro através de jejuns, no início de cada mês, e escritos – denuncia reivindicando o fim da tortura que em si mesma gera a prisão. Além disso, queríamos transmitir a possibilidade de unirem-se a esses protestos tornando assim maior a nossa força.
Impressiona ver como uma parede pode separar duas realidades tão diferentes, uma em que o isolamento social acorrenta ao silêncio pessoas exploradas por um sistema de punição desumano e alienante; e outro onde as fronteiras sociais, políticas e diretrizes legais impostas estabelecem alguns padrões de vida, a submissão e medo de transgredir, que transforma as pessoas em fantoches mudas capazes de abri mão de sua liberdade, tornando-se escravos deste sistema. Então, afinal, somos nós todos presos?
São ações como as de hoje, em que através da compreensão, comunicação e apoio, que criam um vínculo entre as pessoas em uma luta comum e pode construir pontes de conexão que derrubam fronteiras físicas e conectam aos presos, os de dentro e os fora dos muros. Os muros foram derrubados pela união na luta. Até conseguir o que é justo, até o fim.
Abaixo o Estado e viva a anarquia!
Saúde e liberdade
agência de notícias anarquistas-ana
manhã de verão
cheiro fresco
a erva cortada
Rogério Martins

[Turquia] Manifestação pede a libertação de punks detidos em Aceh

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:51
Postado em: Notícias Libertárias

Um grupo de punks e anarquistas organizou neste domingo (25 de dezembro), ao meio-dia, um protesto em repúdio à prisão de 65 punks na província de Aceh em frente ao Consulado da Indonésia em Istambul.
Com faixas e gritando slogans eles pediam a libertação dos punks detidos em Aceh sem acusações formais. Na ocasião os manifestantes também atacaram alguns carros de luxo e picharam a fachada do Consulado, que está localizado num bairro de elite.
Na noite anterior, sábado (24 de dezembro), ainda em Istambul, foi realizada num bar local uma gig punk/hardcore de solidariedade aos jovens punks detidos em Aceh e contra o terrorismo policial-estatal.
Galeria de imagens:
http://imgur..com/a/EVwrC#6
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=4dXrG0Rlrwg&feature=youtu.be
Notícia relacionada:
http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/23/acoes-de-solidariedade-com-os-punks-detidos-na-indonesia-pelo-mundo/
agência de notícias anarquistas-ana
Ruídos nas ramas.
Trêmulo, meu coração detem-se
e chora na noite…
Matsuo Bashô

[Grécia] Expropriações em supermercados, guerra a patronal

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:50
Postado em: Notícias Libertárias

[No sábado, 24 de dezembro, dezenas de anarquistas dos bairros da metrópole se reuniram no bairro ateniense de Peristeri, cortaram uma avenida central, desfraldaram faixas e expropriaram artigos em dois supermercados locais. Na sequência, gritando slogans, foram ao vizinho mercado e distribuíram todo material expropriado para a população. As pessoas aceitaram a ação de uma maneira muito acolhedora. A seguir o texto que foi distribuído.]
Expropriações em supermercados, guerra a patronal
Hoje em dia não há nada mais frustrante do que ver os patrões continuando com a mesma série de mentiras, como se nada tivesse acontecido, como se nos esperava um futuro brilhante sob o capitalismo. Como se a ofensiva que estamos vivendo fosse um simples parênteses devido a alguns políticos corruptos, e não todo o sistema de exploração. E agora que alguns tecnocratas-banqueiros se encarregaram, já oficialmente, da gestão da “nação”, tudo vai ser resolvido num passe de mágica, basta que tenhamos “paciência”, que façamos mais sacrifícios, que baixemos diariamente a cabeça… Nós, os trabalhadores, os desempregados, os estrangeiros. Nós, os oprimidos, e em nenhum caso o Capital e seus mecanismos.
E agora, mesmo sob essas circunstâncias, em que o conto do consumo sem fim e o capitalismo têm um lugar onde tudo acabou, nos chamam novamente para que ponhamos nossa roupa formal, para irmos correndo para as lojas para comprar, comprar, comprar, ou pelo menos lembrar os dias em que podíamos fazer isso com dinheiro emprestado. Nos chamam para que montemos uma festa de Natal, esquecendo conscientemente que amanhã nos esperam novas medidas, mais humilhação e que, embora resistamos, cada amanhecer será pior.
Este mundo, que sob a brilhante luz tem escondido a degradação constante de nossas vidas, não se reforma. Tem que ser derrubado, e não há uma solução pronta para derrubá-lo.
A confrontação das consequências e as condições geradas pelo funcionamento da máquina capitalista, em tempos de crise ou de desenvolvimento, requer a criação de estruturas de solidariedade mútua entre os oprimidos. De estruturas que apóiem as práticas de enfrentamento e lutas de classe. De estruturas que respondam a satisfação coletiva das necessidades diárias de todos e de todas, e cada um de nós.
Solidariedade, auto-organização, Contra-ataque
Trabalhadores, Desempregados dos bairros da metrópole
agência de notícias anarquistas-ana
dama-da-noite
esperando orvalhar
para perfumar
Quintella DaCosta

[Grécia] Fontes renováveis de energia: um negócio muito rentável

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:49
Postado em: Notícias Libertárias

Texto publicado no jornal anarquista Ápatris e na página web contrainformativa de Creta candiaalternativa.info, sobre a espoliação, a superexploração e a consequente destruição dos ecossistemas de ilhas e continente pelo Capital multinacional, sob o pretexto do desenvolvimento e da chamada “energia verde”.
“A aplicação generalizada das chamadas tecnologias verdes ou amigáveis com o meio ambiente será a nova revolução tecnológica que irá conduzir a uma nova fase de desenvolvimento econômico do capitalismo”.
Ultimamente, sobretudo após a assinatura do memorando em 28 e 29 de junho, onde o potencial produtivo da Grécia foi entregue a vários investidores para uma exploração selvagem e sem condições (votação da nova Lei de Investimentos com o processo fast track), observamos uma grande mobilidade no setor da produção de energia.
Se olharmos para os planos dos agentes mais dinâmicos do capital, observaremos que o ponto crítico levantado são as chamadas fontes renováveis de energia, também conhecido como o “desenvolvimento verde”. Este campo de investimento é muito lucrativo, bem como neurálgico, já que os investidores podem adquirir bens imóveis públicos e privados quase de graça, obter financiamentos enormes para a produção de energia verde, não são limitados por restrições ambientais e desfrutam de preços privilegiados para seu produto, e o melhor, a taxa de imposto paga ao Estado é de 3%, no melhor dos casos.
Com base nesses termos comerciais bastante favoráveis, os gigantes da energia locais e estrangeiros têm se lançado sobre a chamada Grécia quebrada. Aproveitando ao máximo da confusão criada com o termo energia verde-amigável com o meio ambiente, nas mentes dos mal informados, colam ecologia algumas empresas que são responsáveis por inúmeros crimes contra o meio ambiente (ver BP, EDF, Companhia de Eletricidade Grega, etc.).
Creta, como muitas outras regiões da Grécia, é o foco dos especuladores, que tratam o vasto potencial eólico e solar como uma oportunidade de primeira classe para enriquecimento. A Entidade Reguladora para a Energia (PAE sua sigla em grego) emitiu, de acordo com as informações que temos, licenças (permissões) para produção de energia a partir de um total de 3,5 Gwatt apenas para Creta! O que isso significa? Considere que a ilha precisa durante os períodos de consumo excessivo (ou seja, no verão) cerca de 700 MW, ou seja, nem mesmo a terceira parte.            Claro, as instalações estão localizadas em áreas “virgens” do sul da ilha, longe das cidades de estância turística, já abrindo a costa norte.
A energia excedente produzida será transportada, por um cabo submarino, das ilhas para o continente, onde será introduzido na rede de alta tensão, e então dali para ser exportada, principalmente, para países da Europa Central, especificamente a Alemanha, que está tentando se distanciar da produção de energia nuclear. Esta é a razão que, por trás do grande investimento como o projeto “Helios” (Sol) (instalações 10.000 GW em uma área de 20.000 hectares), encontramos a indústria alemã de fontes de energia renováveis. É por isso que, em outubro, recebemos a visita por dois dias do Ministro da Economia da Alemanha Philipp Rösler, que foi acompanhado por empresários alemães, especialmente do setor de energia solar.
Quanto ao Capital local, os protagonistas são a nata da indústria da construção, ou seja, todos aqueles que estão expoliando o país há anos e embolsando vários milhares de milhões: Bóbolas, Copeluzos, Peristeris, Kambás, a Companhia de Eletricidade Grega e assim por diante.
Desenvolvimento significa terra queimada
Os moradores de várias regiões em Eubea e Andros já provaram algo de investimentos semelhantes. A pilhagem e a destruição são óbvias e tangíveis. A questão não diz respeito apenas aos sensíveis ambientalmente ou aos residentes de áreas afetadas, mas é uma questão com muitas implicações sociais, bem como perspectivas importantes de luta, a luta pela terra e liberdade, que se não dirigida contra determinados interesses específicos, se autolimita a uma retórica abstrata. É imperativo não permitir mais uma derrota (como a em Apopigadi de Canea, Creta, onde poucos habitantes tiveram uma luta muito decente, mas desigual), mas sim vitórias como a de Keratea, cuja luta deixou um precioso legado, que quando há vontade, espírito de luta, combatividade e unidade, nenhum contratante pode ser imposto.
Além do campo da resistência
Em tempos em que toda a sociedade espera o prazo do empréstimo trimestral do BCE e do FMI para sobreviver, é imperativo que comecemos a promover e implementar o conceito de autossuficiência. Estamos escravizados porque somos dependentes do sistema. Nossa autossuficiência em energia, habitação e comida é um passo essencial rumo à liberdade. É nosso dever supremo para defender a riqueza dos recursos naturais, de modo que eles estejam em nossas mãos. Devemos entender que essa riqueza é nossa e se pudéssemos controlá-la poderíamos torna-la disponível nos setores que dela necessitam (Saúde, Educação, Assistência Social, etc.). A terra, o vento, o sol, o mar, nos podem garantir uma vida decente. Se não respeitá-los e não protegê-los, se deixamos que sejam explorados por empresas multinacionais e empresários, então assinamos a nossa condenação e das próximas gerações.
Tomamos a posição de luta, pois, pela a terra, a dignidade, a liberdade..
agência de notícias anarquistas-ana
Bolha de sabão
Colorida e redondinha
Dança pelo ar.
Vittória Emanuelle Oliveira

[Itália] Projeto Café Malatesta

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:48
Postado em: Notícias Libertárias

A outra produção
O projeto Café Malatesta nasceu em Lecco em janeiro de 2010 quando se abriu a possibilidade para um grupo de jovens, provenientes de diversas experiências (seja do ativismo, de projetos de autogestão, seja de quem veio de anos de estudos ou de trabalhos precários), de utilizar gratuitamente uma máquina de torrefação de café em desuso, na sede da G.A.S. de Lecco.
De uma atividade experimental nasceu em um tempo curto um coletivo com vontade de criar uma realidade de trabalho autogestionada e baseada em dinâmicas decisórias antiautoritárias, com a convicção de que um modo diferente de viver a produção e o consumo pudesse ser seguido por uma mudança social no sentido solidário, como alternativa a uma economia capitalista predadora de culturas, territórios, tempos e espaço de nossas vidas.
Em quase dois anos de trabalho crescente e de numerosas relações com grupos de compradores, círculos sociais, associações, companheiros e amigos, o coletivo se encontrou de frente a importantes escolhas para a direção e as práticas do projeto, apesar da natureza ainda embrionária da atividade e da falta absoluta de capital inicial ter levado e continuar levando a uma grande dificuldade, entre pesar a vontade de decisões éticas radicais por um lado, com a premente necessidade de liquidez para se alcançar o objetivo mínimo da autonomia (constituição de um sujeito econômico autônomo).
O manifesto do Coletivo
O grupo constitui atualmente um “Coletivo de Trabalho” autogestionado que quer articular a sua atividade em 5 pontos fundamentais:
1. Criação de renda a partir de trabalho manual e intelectual e em nenhum caso de lucro ou retiradas incoerentes com a participação e o empenho no projeto coletivo.
2. Trabalhar com matérias primas produzidas em condições de trabalho dignas, com particular atenção às pequenas realidades privadas de acesso à certificação internacional Fair Trade.
3. Trabalhar com matérias primas produzidas com respeito ao meio ambiente e ao território com métodos de cultivo biológicos, procurando relações de confiança com pequenos produtores privados do acesso à certificação reconhecida Organic/Bio.
4. Divisão comum, mediante uma prática constante de assembléias, das escolhas e dos percursos que o projeto empreenderá, rechaçando a formação de dinâmicas verticalizadas e autoritárias.
5. Procura constante de relações e trocas com aquelas comunidades que tem a intenção de promover a cultura e a prática da solidariedade, do mutualismo e da autogestão.
O projeto nasce com a vontade de rebater uma lógica de “Comércio Justo” voltada para a caridade e para a beneficência, contrapondo uma solidariedade horizontal entre trabalhadores organizados em realidades autogestionadas, no norte e no sul do mundo.
A torrefação autogestionada é pensada como um instrumento de emancipação do trabalho precário e das condições de exploração, com o objetivo de desvincular os cultivadores das imposições esfomeadas das grandes companhias de comércio de café e de criar junto com outras comunidades e grupos no território, locais e nacionais, uma rede de produção e consumo paralela e autogestionada, baseada na auto-subsistência ao invés do lucro, na solidariedade ao invés da competição.
A proveniência do café verde
A vontade expressa desde as primeiras fases do projeto foi aquela de desenvolver os contatos mais diretos possíveis com os cultivadores, de modo a retirar o lucro dos intermediários e de restituir dignidade e reconhecimento aos trabalhadores. Assim, no arco de dois anos o grupo conseguiu fazer com que a maior parte do café trabalhado proviesse de projetos de solidariedade com as comunidades de camponeses (na Guatemala e em Honduras), enquanto o restante é certificado FairTrade.
A colaboração com a Coordinadora (coordinadora.noblogs.org), rede libertária nacional que sustenta diversos projetos de cooperação com as comunidades zapatistas de Chiapas, vai exatamente nessa direção: construir redes de solidariedade externas e estruturalmente conflituosas em confronto com os interesses do mercado oficial.
Desde abril de 2011, a assembléia da Coordinadora decidiu confiar ao Coletivo Café Malatesta o trabalho com o Café Durito provindo das cooperativas zapatistas, que antes vinha importado da cooperativa libertária Café Libertad de Hamburgo.
A escolha de trabalhar com uma matéria prima eqüitativamente retribuída aos produtores fora das lógicas intensivas da agroindústria e torrada artesanalmente leva inevitavelmente a um custo e, portanto, a preços mais elevados em relação ao café comercializado pelas grandes corporações. O coletivo, consciente de que o preço de venda seja um fator delicado e importante, procura manter custos no mesmo nível de outros cafés solidários e biológicos, para aproximar aqueles sujeitos (trabalhadores mal pagos, precários, desocupados, estudantes e aposentados) que se encontram na posição de ter de consumir mercadorias economicamente produzidas através da exploração de outros trabalhadores e de outros territórios, mas que teriam somente a ganhar com a difusão de redes mutualistas, de produção e de trocas alternativas.
O Coletivo promoveu uma Campanha Extraordinária de Doações para sustentar os custos relativos à adequação do laboratório, à compra de uma balança e a outros itens necessários para desenvolver a atividade. É possível participar de modo individual ou coletivo, com doações, empréstimos solidários, iniciativas beneficentes, distribuição do café ou promoção do projeto.
Para informações e contatos: caffemalatesta@autistici.org
Cristiano – 328 0069751
Jacopo – 340 5367035
Para informações sobre o café zapatista Durito: info@coordinadora.it
Tradução > Carlo Romani
agência de notícias anarquistas-ana
Pomar de caquis
Podados com cuidado
Sem harakiri
Umav

Ações de solidariedade com os punks detidos na Indonésia pelo mundo

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:48
Postado em: Notícias Libertárias

Desde que a polícia da conservadora província de Aceh, na Indonésia, invadiu um show de punk-rock beneficente a um orfanato local detendo e seqüestrando 65 punks que tiveram que se livrar de piercings e correntes, a cabeça raspada e foram forçados a tomar banho em um rio como forma de limpeza espiritual, diversos protestos de solidariedade surgiram na Indonésia e em outros países.
Já foram registrados eventos na frente de consulados e embaixadas da Indonésia na China, Chile, Argentina, Suécia, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, com manifestantes carregando faixas e gritando lemas pela libertação e contra o ataque aos punks da província de Aceh.
Pelo menos até esta última quarta-feira (21 de dezembro) os 65 jovens permaneciam detidos e seqüestrados na escola de polícia de Aceh, fazendo “reabilitação em aulas de bom comportamento, religião e exercícios de conduta militar que visava estabelecer a disciplina” (fotos em anexo).
Apesar disso, esses jovens punks não mostraram sinais de submissão, pelo contrário. Assim que os policiais viravam as costas, eles gritavam com os punhos cerrados: “O Punk não está morto! Paz!”.
Vídeos dos protestos:
Jakarta: http://www.youtube.com/watch?v=jY7-plnceJ0&amp
Los Angeles: http://www.youtube.com/watch?v=scwDvvwaI-0
Londres: http://www.youtube.com/watch?v=go2GTu9WxL8
Moscou: http://www..youtube.com/watch?v=f9cXpVqjsCw
Notícia relacionada:
http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/19/russia-acao-direta-em-solidariedade-com-os-punks-detidos-na-indonesia/
agência de notícias anarquistas-ana
Viagem de ônibus —
No vidro da janela
a companhia do sol.
Rogério Togashi

Documentário: “Teenage Riot: Atenas”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:46
Postado em: Notícias Libertárias

Este documentário “gringo” com legendas em português foi lançado recentemente por um grupo de jornalistas que, por conta própria, decidiram aproveitar a greve geral de 17 de novembro último para ir à Grécia e registrar em primeira mão aquele acontecimento. Anarquistas, ativistas da Assembléia Popular de Syntagma, membros do PAME (frente sindical ligada ao Partido Comunista da Grécia) e da GSEE (Confederação de Sindicatos da Grécia), entre outros, são entrevistados no documentário, que também expõe os confrontos entre comunistas e anarquistas. O filme está dividido em três parte e dura aproximadamente 23 minutos no total.
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/teenage-riot-athens-1
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/teenage-riot-athens-2
http://www.vice.com/pt_br/vice-news/teenage-riot-athens-3
agência de notícias anarquistas-ana
chuva de verão —
meu pai busca o horizonte
na fresta da janela
Se-Gyn

Videoclipe: “Freedom Road”, tributo a Mumia Abu-Jamal – 30 anos de luta!

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:46
Postado em: Notícias Libertárias

“Freedom Road” [Estrada da Liberdade], canção escrita por Samuel Légitimus – adaptação ao inglês, voz e arranjo por Paris-Sydney.
“Freedom Road”  
Eles levaram embora tudo o que você tem
E o que restou, eles ainda não podem dobrar
Fazê-lo culpado foi o trajeto deles
Ainda estou aqui e você é meu amigo.
Seus escritos provam muito para mim, Mumia,
Você coloca honra e lei
Acima de tudo, até o fim.
Trinta anos se passaram
No corredor da morte, nós nunca soubemos
Nada sobre o peso
Que você teve de carregar enquanto cresceu.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que você carregue esta carga pesada
Enquanto caminha pela Estrada da Liberdade.
Como Jimmy¹ e Bob² você tem vivido para ver a luz:
Acreditando que todos os homens
Podem se levantar por seus direitos.
Te acusando por crime
Por detrás de suas balanças eles escondem
Isto os faz apavorados lá no fundo
Por saber que a verdade está do seu lado.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não,
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que você carregue esta carga pesada
Enquanto caminha pela Estrada da Liberdade.
Estes trinta anos se foram
No corredor da morte, nós nunca soubemos
Nada sobre o peso
Que você teve de carregar enquanto cresceu.
Nós nomeamos uma rua para você, Mumia
Uma adorável rua em Saint-Denis
Unindo as mãos estamos lhe mostrando
Prova de nossa força e paz.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não,
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que você carregue esta carga pesada
Enquanto caminha pela Estrada da Liberdade.
Mas eles não vão te pegar, não, Mumia, não,
Nunca deixaremos que eles vençam
Não deixaremos que te impeçam de entrar
Em sua casa na Estrada da Liberdade.
Mas eles não vão te pegar Mumia,
Nós venceremos, nunca seremos dobrados
Por trinta anos você tem mostrado a todos nós
Apenas como lutar até o fim.
Tradução > Marina Knup
Videoclipe:
http://www.youtube.com/watch?v=qC27vzqxSCA  
[1] James Baldwin – escritor ativista afro-americano (1924-1987)
[2] Bob Marley – cantor de reggae jamaicano (1945-1981)
agência de notícias anarquistas-ana
Não é meia-noite
e as mariposas cansadas
já dormem nas praças.
Humberto del Maestro

[Cuba] Brigas de galo na mídia cubana

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:45
Postado em: Notícias Libertárias

O atrativo programa de televisão “Como me contaram” abordou na semana passada, com grande entusiasmo, o tema das brigas de galos. Embora este negócio lucrativo seja promovido pelo Estado cubano, que exporta anualmente cerca de 700 exemplares, este não foi o foco do programa.
Na minha opinião, esta foi mais uma tentativa de legitimar esta prática violenta. Busquei na imprensa cubana e, com efeito: encontrei alguns artigos que defendem com unhas e dentes o mencionado “esporte”.
Como muitas vezes acontece, a busca de legitimidade necessita encontrar vestígios que vinculem a gloriosa história da ilha com o assunto em questão. E os acharam.
O historiador Ciro Bianchi, que é entrevistado a cada semana em “Como me contaram”, relata que em 1956 havia em Cuba umas 500 rinhas de galos.
Bianchi lembra que o emblema do Partido Liberal carregava a imagem de um “galo fino” em um arado, e figuras políticas, como José Miguel Gómez e Carlos Mendieta (ambos foram presidentes) foram criadores e jogadores de galos. Esqueceram de mencionar o tirano Fulgencio Batista.
Para Bianchi é motivo de admiração uma história que descreve ao Presidente Mendieta, em cima de um banquinho em uma rinha de galos, atiçando sua ave “assassina” enquanto gritava Viva Cuba Livre! Viva Cuba Livre!
Para a jornalista Lisanka González, Granma Internacional¹, “as brigas de galo são uma das poucas atividades que alguns povoados ainda praticam desde tempos imemoriais como bastiões da cultura tradicional”, segundo um documento apresentado em 2004..
“O grito de Liberdade e Independência se deu em um cercado de galos, em 24 de fevereiro de 1895, na cidade de Bayamo, no leste do país, por um grupo de patriotas cubanos que estavam começando assim a segunda guerra da independência”, nos ilustra orgulhosamente Ramón R. Corona, do jornal El Guerrillero².
Sempre desconfiado quando se começa a invocar à “pátria”, a “identidade cubana”, os “bastiões da cultura tradicional”, os “gritos de independência”. Geralmente há por trás alguma manipulação, algum pensamento retrógrado que se quer impor.
Historicamente, a questão da briga de galos tem sido utilizada com sutileza e hipocrisia por políticos no poder, que aprovaram ou proibiram tal atividade, dependendo do apoio popular que tinha em cada momento.
No programa de televisão Bianchi conta como, no final da guerra da independência, em 1898, um grupo de patriotas como Máximo Gómez e Manuel Sanguily, e personalidades da política e da cultura, pedem ao governador dos EUA para suspender as touradas e as brigas de galo.
O dominicano Máximo Gómez considerava que “este espetáculo sangrento era estranho à cultura moderna”. Para Bianchi, “um homem que tinha visto tanto a guerra e tanto sangue, e tem essa reação…” é algo difícil de entender. Aparentemente a virilidade do líder deveria ser alheia a qualquer demonstração de sensibilidade ou pudor.
É o governo de José Miguel Gómez que aprova a lei em favor das galarias, com um único voto contra: o de Manuel Sanguily, que considerava tais práticas como contrárias à saúde moral do povo.
No entanto, com o apoio dos governos corruptos, o negócio foi prosperando. Com o “advento da república livre e independente” (tal como referido no El Guerrillero o que me foi ensinado como governos fantoches), alguns se enriqueceram pelas fortes apostas, enquanto muitas famílias foram à falência.
O triunfo revolucionário fechou as cercas
Em 1968, o avanço da “ofensiva revolucionária”, que fechou pequenos negócios privados, acabou também com as rinhas de galo. Determinada moralidade, longe de qualquer senso de respeito aos animais, impôs a censura “revolucionária” a este “bastião da cultura tradicional”, como considera Granma em seu artigo..
“As aves de combate estavam à beira de desaparecer, no entanto, a previsão de um conhecedor, Guillermo García Frías, além do apoio de Celia Sánchez, deteve a ameaça que pairava sobre eles”, explica Lisanka González o retorno do abuso.
O comandante García Frías estabeleceu o primeiro criadouro estatal de galos de briga e em meados dos anos 80 o governo descriminalizou as brigas, estabelecendo normas rígidas que ainda permitem rinhas controladas pela Empresa de Flora e Fauna, e proíbem as apostas.
Em outras palavras: agora se pode matar galos de graça, e legalmente, para o desfrute dos seres humanos, mas, é claro, com o estrito controle do Estado. Os galeiros são geralmente multados entre 1500 e 3000 pesos cubanos se forem apanhados em rinhas independentes, com ou sem apostas.
No entanto, no mercado informal nacional um bom exemplar segue valendo entre 2000 e 4000 pesos.
Em Finca Alcona, município de Arroyo Naranjo, se encontra o maior criadouro de galos de briga em Cuba. Ali são preparados, treinados e selecionados antes de serem exportados.
O centro pertence à Empresa de Flora e Fauna, que em vez de protegê-los os exporta a preços que podem atingir a cifra impressionante de 1000 dólares o exemplar, se forem galos vencedores, e 150 dólares, se for um galo fino comum. Alguns dos galos exportados são confiscados após os ataques que fazem nas rinhas clandestinas.
Agora, peço-lhes que leiam este trecho do El Guerrillero: “O galo é um animal essencialmente insensível e muito primitivo, sua temperatura é superior a 40º C, o que minimiza a sua capacidade de sentir dor, muito maior que a dos homens e, portanto, tolera tão bem as feridas, digamos que muito melhor que os seres humanos”.
“São agressivos por natureza, lutam entre si em estado selvagem, e mesmo em condições domésticas, essa é sua razão de ser e o homem, longe de explorar sua situação, tudo o que faz é canalizar isso para equilibrá-lo e humanizar através de uma variedade de medidas e regulamentos, o que inevitavelmente acontecerá, por imperativo da natureza, em um ou outro lugar”.
É possível escrever algo mais cínico? Quase todos os animais brigam (o ser humano mais que qualquer outro), mas a maioria simplesmente faz demonstrações de força, tipo de desempenho de ataque.
Pode fazer para marcar seu território, conseguir um par, para defender a presa, ou como modo de treino para a defesa contra predadores. Raramente estas experiências vêm para a morte do concorrente da mesma espécie.
Só mentalidades distorcidas como as de alguns humanos são capazes de se vangloriar e desfrutar da dor, forçando as aves a lutar até a morte. Muitas vezes até, colocam lâminas ou esporas de aço para ser mais sangrento o espetáculo.
No artigo do El Guerrillero, o autor chama de extremistas a que têm uma postura crítica diante dessas práticas cruéis.
Granma, por sua vez, busca a legitimidade das brigas de galo na ciência. Este cita a um grupo de pesquisadores da província de Pinar del Río , “aficionado aos galos”.
Estes “cientistas” concluíram que estas práticas constituem “… uma tradição do povo cubano imposta durante séculos pela vontade coletiva e que não mudou seu movimento interno, apesar das mudanças sociais históricas que houve ao longo de vários séculos”.
Sou de Pinar del Río e conheço a paixão das pessoas por galos e pelo dinheiro que produzem. A prática de torturar animais está presente na cultura. Mas por que devemos promovê-la, e até mesmo lucrar com isso? Não seria melhor educar no respeito pelos outros seres vivos que partilham a nossa estadia neste planeta?
Eu nem sequer sou vegetariano. Aprovo o consumo de alimentos de origem animal, como parte de nossa cultura e da reciclagem natural dos elementos. Mas isso não justifica matar pelo prazer de testemunhar, ou para aliviar nosso tédio.
De acordo com o artigo 27 da Constituição cubana “O Estado protege o meio ambiente e os recursos naturais do país”. Mas o que se pode fazer se os líderes, empresários, militares e outros que compõem a poliburguesia cubana, são assíduos jogadores tanto em rinhas estatais quanto em clandestinas.
por Isbel Díaz Torres
[1] http://www.granma.cu/espanol/2004/mayo/mier19/20gallos.html
[2] http://www.guerrillero.cu/index.php?option=com_content&view=article&id=1115:genesis-de-las-lidias-de-gallos-en-cuba-y-otros-paises-de-hispanoamerica-&catid=40:variados&Itemid=60
Fonte: http://observatoriocriticodesdecuba.wordpress.com/
agência de notícias anarquistas-ana
Entardece,
Gaivotas riscam o céu
Flores brancas nascem na mata
Betty Mangucci

[Grécia] Fogo e Pólvora

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:44
Postado em: Notícias Libertárias

Da Indonésia ao Chile…
Uma proposta para a F.A.I./ F.R.I.
Uma publicação de membros encarcerados da Conspiração das Células do Fogo
Ouvimos a música do fogo que vem de longe. As palavras cheiram a pólvora. Do outro lado do mundo companheiro/as rebeldes incendeiam as noites e libertam lugares e momentos. Podemos ouvi-lo/as… Conspiram, planejam, atacam… Não temos de dizer mais nada, deixemos os nossos irmãos e irmãs falar por nós..
“Somos todo/as Conspiração das Células do Fogo. C.C.F. não é nem uma organização nem somente um grupo. Pelo contrário, é uma expressão antagonista de raiva e desprezo para com a autoridade e as suas estruturas. Para espalhar as C.C.F. precisas apenas de gasolina, fósforos e o desejo de lutar pela liberdade absoluta. Começamos a guerra contra a ordem existente.
O texto que se segue é dedicado à C.C.F. Mexicana e aos nossos irmãos e irmãs da F..A.I. um pouco por todo o mundo.
I) O vento sopra contra… da Indonésia ao Chile
Nestes meses antecedentes, de todos os cantos do planeta, cada vez mais mensagens explosivas de fogo e pólvora cruzam as fronteiras e os mares chegando-nos aqui, às prisões gregas, onde nos encontramos reféns, mas não derrotado/as.
Palavras misturadas com o fogo e que no seguimento das cinzas de bancos, edifícios governamentais, carros de polícia, laboratórios de nanotecnologia, antenas de satélite, carros de segurança privada e lojas de luxo, trazem uma promessa a amigo/as e uma ameaça ao inimigo. Trazem uma proposta viva da Federação Anarquista Informal (F.A.I.). Uma Frente Revolucionária Internacional (F.R.I.) encontra-se agora organizada na Itália, Inglaterra, Chile, México, Argentina, Rússia, Holanda, Peru, Bolívia, Indonésia, Austrália, Grécia…
Uma idéia que começou o seu périplo há dez anos atrás, partindo dos irmãos e irmãs da F.A.I. italiana, e que hoje se encontra mais forte do que nunca. A F.A.I. não é, definitivamente, um jogo teórico de palavras e símbolos inofensivos, mas sim uma idéia de viver de forma perigosa e anárquica com todos os nossos sentidos, sem tempo morto e desculpas covardes.
Muitas das vezes os textos que nos chegam às mãos, como o da F.A.I. italiana, o do/as companheiro/as ingleses da F.A.I. intitulado “Chuva e Fogo”, a declaração da F.A.I. russa, o apelo das 11 organizações anarquistas do México, e muitos mais, enchem-nos de uma sensação estranha.. É essa sensação indescritível que sentimos quando indivíduos e grupos que não se conhecem chegam às mesmas conclusões e sentem os mesmos sentimentos exatamente na mesma altura.
Esse sentimento explode a cada palavra que destranca a próxima e desenha um caminho para uma revolta comum. É uma das poucas vezes em que não temos muito para dizer. A maior parte dos nossos pontos são cobertos pelo/as nosso/as companheiro/as. Mas não queremos encher o texto de uma série de cumprimentos.
Sabemos que temos trabalho a fazer e um caminho duro, com diversas batalhas, a percorrer. Agora queremos tornar-nos ainda mais perigosos, ainda mais substanciais, ainda mais anarquistas. É por isso que escrevemos bastante desde dentro das prisões, porque queremos atuar ainda mais.
II) Fazendo uma “tradução” dentro da tradução
A comunicação é a pedra chave de toda a nossa estrutura informal. Libertamos cada palavra como se de um convite a uma batalha contra a autoridade se tratasse. Queremos, em cada significado que imprimimos em papel, encontrar um caminho para que este passe da teoria e se transforme em prática. Somente através da prática é que todos os valores teóricos são testados. Contudo, cada palavra que usamos tem a sua origem histórica. Muitas das vezes as mesmas palavras expressam diferentes significados de país para país. A Federação Anarquista Informal (F.A.I.) consiste numa formação anarquista internacional entre indivíduos e células que falam diferentes linguagens, mas que, contudo, se tentam expressar através das suas ações, o seu desejo comum por uma revolução anarquista.
É por isso que as traduções de textos e de comunicados que circulam pelos círculos da F.A.I. são de grande valor para que se tenha contato com as idéias de outros. Muitas das vezes, ainda assim, uma segunda “tradução” da tradução é necessária para poder explicar algumas palavras que têm diferentes significados de lugar para lugar.
Fazemos aqui uma primeira tentativa desta dupla tradução para assim clarificar qualquer confusão possível entre companheiro/as. A primeira indicação chegou-nos dos nossos irmãos e irmãs no Chile quando o/as companheiro/as das Columnas Antagonicas Incendiarias (Colunas Antagônicas Incendiárias) ao promoverem o diálogo através da ação, num comunicado em que assumiam a responsabilidade pelo incêndio do Banco Estado em Santiago, expressaram abertamente as suas reflexões relativamente ao uso da palavra revolução e do significado que nós, enquanto C..C.F., lhe damos.
A sua objeção baseia-se no fato de que normalmente para eles o significado de revolução identifica-se com um levantamento popular generalizado, que é composto através de um súbito despertar da consciência das massas. Essa revolução é normalmente invocada pelos marxistas e por alguns “anarquistas” que justificam o uso da violência revolucionária somente quando as condições sociais estejam desenvolvidas, descartando assim o significado de uma insurreição individual. Portanto, falar de tal revolução é como falar em nome das pessoas, algo que faz lembrar fortemente as vanguardas armadas e a percepção marxista, com a qual não temos relação.
Certamente é verdade que usamos com freqüência o significado de revolução nos nossos textos, tendo em consideração que para nós é evidente que ao falarmos repetidamente de anarquismo anti-socialista, de anarco-individualismo, da tensão de companheiro/as insurrecionistas e de um niilismo agressivo, seja apreensível o que significa para nós essa definição. Mas muitas das vezes as grandes distâncias, a falta de traduções, assim como o uso específico de cada palavra em cada local, levam à necessidade de sermos mais claros. Clarificamos, portanto, que de nenhuma maneira nos alimentos das ilusões de um vago despertar social futuro que se dê de um momento para o outro, nem de um levantamento popular com características anarquistas. Não temos confiança nas massas que, com a sua covardia e imobilidade, conservam este sistema autoritário. É por isso que não somos somente inimigos do estado, mas também dos valores sociais que o sustêm, que o justificam e que o reproduzem como uma relação social no seu interior. Mesmo os protestos sociais por melhores salários, pela segurança social, por mais direitos, são mobilizações com uma data de expiração, que nos levam de volta à passividade.
Acreditamos que cada pessoa deve ganhar consciência individualmente, se deve tornar consciente do crime que representa a existência de autoridade, abolindo-a do seu estilo de vida e ao mesmo tempo encontrando companheiro/as que ataquem a autoridade disseminada pelo estado. É por isso que acreditamos na luta minoritária anarquista e na nova guerrilha urbana anarquista.
Para além disso, o significado de revolução em si mesmo não significa libertação. Não nos esqueçamos que a ditadura dos partidos comunistas foi estabelecida, principalmente, através de revoluções. Não queremos nenhuma revolução que não seja uma revolução anarquista que abula todas as formas de autoridade. É por isso que de agora em diante, para que sejamos claros nos nossos textos e nas nossas ações, falaremos da revolução anarquista.
Outro mal-entendido que muitas das vezes acontece tem que ver com a nossa referência à luta armada. Sabemos que em alguns outros países, como por exemplo a Itália, o significado de luta armada refere-se à lógica da vanguarda armada própria de décadas anteriores.
Daí que queiramos clarificar que de nenhuma forma acreditamos em vanguardas iluminadas nem na liderança “revolucionária”. Tudo o que fazemos, fazemo-lo primeiro que tudo para nós próprios. Através dos nossos ataques, comunicamos com outros companheiros, espalhamos os valores anarquistas, atacamos o sistema, negamos o papel da vítima e gozamos as nossas vidas através de mais selvagem e libertadora das suas versões.
Simultaneamente, queremos implantar um temor hostil ao inimigo, tornando clara a existência de uma guerra civil ininterrupta entre insubordinados e a autoridade. Procuramos aterrorizar os terroristas e fazer com o medo da vingança passe para o seu campo, para as suas mansões, parlamentos, ministérios e delegacias de polícia.
Tudo isto nos dá uma grande satisfação pessoal. É por isso que nos definimos como anarco-individualistas. Não gostamos de nenhum tipo de opinião que queira transformar a revolução anarquista de um modo de vida genuíno para uma missão militar com regras e líderes ao serviço do “bem-estar” geral da sociedade. Não nos sacrificaremos pelo “bem-estar” de uma sociedade que freqüentemente é pontapeada pelo patrão e ainda diz “obrigada”. Se através dos nossos discursos e ações provocamos questões libertadoras e dúvidas a algumas outras pessoas que põem em causa o estilo de vida moderno, isso será bom, primeiro que tudo, para elas próprias. Seria uma honra e dar-nos-ia uma grande alegria se nele/as encontrássemos futuro/as companheiro/as. E mesmo que assim não seja, nunca abandonaríamos, nem que fosse só por um momento, a batalha contra a autoridade e a nosso crítica anti-social, para que pudéssemos será apreciados por mais pessoas.
Existe, contudo, mais um parâmetro da crítica ao uso do termo “luta armada”. Uma crítica que nos chega principalmente dos nossos irmãos e irmãs da anarquia insurrecionista. A referência à luta armada pode ser facilmente mal interpretada como uma monomania, um fetichismo pelas armas, como uma hierarquia informal dos meios da luta anarquista que coloca a luta armada como a forma de ação suprema.     
Nós nunca pomos no nosso discurso, como nas nossas ações, as formas de conflito com o sistema numa ordem hierárquica. Nunca acreditaríamos que uma ação depende do grau de violência que concentre para que se torna mais ou menos “anárquica”. Ao mesmo tempo, ainda assim, estamos absolutamente contra as separações por parte do/as anarquistas “tradicionais”, que defendem e justificam a ação violenta somente quando ela se expressa em massa numa manifestação, mas que a questionam e a desprezam quando é levada a cabo no escuro da noite por uma determinada minoria de companheiro/as. Também nunca concordaríamos com a estúpida separação que alguns “anarquistas” expressam em alguns países e que torna a violência anarquista aceitável somente quando é direcionada contra um alvo material, marginalizando e condenando, pelo contrário, a execução de um funcionário que faça parte do sistema, dando como desculpa o respeito pela vida humana. Para nós não existe respeito pela vida humana de um polícia, de um juiz, de um procurador, de um jornalista ou de um bufo.
Nesse sentido, quando usamos o termo “luta armada” enviamos, basicamente, também uma mensagem àquele/as anarquistas da velha guarda que, com a sua etologia, querem acabar com a beleza da ação anarquista selvagem e confiná-la a formas de protesto contra o sistema mais calmas e mais massificadas. Para nós um/a companheiro/a anarquista pode usar desde papel e caneta a uma kalashnikov e bombas contra a autoridade e a sua civilização.
Obviamente, por isso, hoje em dia apoiamos e promovemos qualquer ação que, da sua forma particular, ataque o sistema. Colagem de cartazes, publicações e blogs auto-geridos, manifestações militantes, sabotagem, ataques com pedras e tinta, expropriação de bancos, ataques à bomba, incendiamento de alvos estatais e econômicos, execuções de agentes da autoridade, são os instrumentos do nosso arsenal teórico-prático anarquista.
Agora, o fato de usarmos o termo “luta armada” num grau mais elevado para assim quebraríamos o fetichismo da violência de baixa intensidade que é promovido pela tensão reformista da anarquia, leva a que nos confrontemos com os mal-entendidos que mencionamos anteriormente. Isso acontece porque não queremos ser definidos por associação à covardia de alguns e parecer algo que não somos. Daqui em diante pensamos em substituir a referência à luta armada ou pela explicação da sua polimorfia, ou pelo seu significado mais alargado de ação direta que inclui tudo o que queremos fazer.
III) A rede da F.A.I./ F.R.I.
Através de dezenas de células da F.A.I., existe uma substância, a substância de uma propaganda anarquista posta em prática. O aparecimento de cada vez mais células da F.A.I., da Indonésia ao Chile e da Inglaterra à Rússia, abre novas possibilidades de ação para a luta anarquista. A possibilidade de uma rede informal caótica de coordenação das células anarquistas é capaz de causar problemas sérios ao estável funcionamento do sistema. É uma ameaça a ter em conta que, contudo, não deve ser consumida em saudações mútuas e autênticas entre as várias células e os indivíduos que as compõem.
É importante dar o próximo passo. Já falamos dos nossos valores comuns. Acreditamos nos mesmos valores da ação direta, que se expressa no aqui e agora da luta anti-estatista, que se encontra com o criticismo anti-social e com a solidariedade anarquista internacional, que não reconhece fronteiras nem países. Para além disso, apoiamos e promovemos o aformalismo como a forma mais autêntica de organização anarquista. Finalmente, é claro que todo/as nós que apoiamos a F.A.I. partilhamos a mesma loucura, caminhando contra os nossos tempos, indiferentes sobre o preço a pagar, seja ele qual for. Esse preço é a contradição ensurdecedora de um/a revolucionário/a anarquista. Um/a revolucionário/a anarquista que ama a liberdade e a vida, é alguém que arrisca perder as duas, sendo preso/a ou morto/a pelas balas da polícia.
Mas esses momentos de ataque selvagem e rebelde contra a autoridade e contra os seus sujeitos merecem algo mais do que toda uma vida mergulhada em compromissos e abandono.
O fato é que tudo isto foi escrito anteriormente num diálogo público que se abriu entre os círculos da F.A.I./ F.R.I.. Assim, não é suficiente ter simplesmente uma arma nas mãos, tal como é a F.A.I., mas é importante também que a saibas usar.
IV) Fogo e Pólvora
Daqui em diante, falaremos sobre a nossa estratégia.
Primeiro que tudo, queremos dizer duas palavras sobre a proposta feita pelos nossos irmãos e irmãs da F.A.I. italiana no que se refere ao uso do símbolo das C.C.F pelos grupos da F.R.I., escrevendo na estrela anarquista o seu nome.
Para nós o nosso símbolo com as cinco setas apontadas à autoridade, simboliza, no seu centro, a significância da luta anarquista internacional que pode ter lugar nos cinco continentes do mundo. Para além disso, o diferente tamanho das setas expressa a polimorfia da ação anarquista e a diferente intensidade com que é expressa de cada vez.
Ao mesmo tempo, as cinco setas enfatizam a importância e o valor da F.A.I../ F.R.I., porque são como os cinco dedos de uma mão. Cada dedo pode, por si mesmo, vergar o inimigo, mas quando se juntam formam um punho que se inquebrantavelmente se levanta contra o sistema. A F.A.I./ F.R.I. é esse punho.
Da mesma forma, as setas apontadas ao centro simbolizam a fusão das forças subversivas, resultando na fissão e difusão dos nossos ataques contra a galé da civilização moderna. A estrela com o ´A` anarquista simboliza o nosso coração que pertence à revolução anarquista.
Assim, é para nós uma grande satisfação e orgulho ceder o nosso símbolo à F.A.I./ F.R.I. para que cada grupo ou célula da F.R.I. o possa usar livremente, pondo o seu nome sobre a estrela.
Em relação à estratégia da nossa luta, todo/as nós que apoiamos a F.A.I. não esperamos que as coisas aconteçam por si e que assim cheguemos à revolução anarquista. Preferimos ser os fatos que serão a preocupação do sistema.
Esta é a estratégia da luta anarquista minoritária. Até agora essa é uma luta que normalmente se encontra fragmentada e muitas das vezes é isolada e limitada às fronteiras nacionais de qualquer país.
Uma importante exceção são os apelos internacionais à ação que são levadas a cabo por iniciativa do/as nosso/as companheiro/as. Fizemos um apelo do gênero durante o período do primeiro julgamento contra as C..C.F. e apercebemo-nos, com uma imensa alegria, que a semente da solidariedade encontrou um terreno fértil nas terras da Argentina, Itália, Rússia, Chile, Grécia, Indonésia, Espanha, Inglaterra, México, Austrália, Alemanha, Polônia, Áustria, Holanda, etc.
Sabemos agora que a rede da F.A.I./ F.R.I. pode promover qualitativamente uma idéia desse tipo. Além disso, a substância da F.A.I. encontra-se no coração do desenvolvimento de um diálogo anarquista através das ações. Tal como foi escrito e bastante bem apontado pelo/as companheiro/as italiano/as da F.A.I., os ataques anarquistas nunca pararam, mas se estiverem unidos a uma rede informal internacional baseada no apoio mútuo, tornam-se mais visíveis e mais violentos ao mesmo tempo que se estendem a outros lugares e que as suas possibilidades revolucionárias se multiplicam..
É nesse sentido que fazemos a nossa proposta. Pensamos que um diálogo de ação entre as células da F.A.I. deve, de tempos a tempos, procurar um tratamento temático comum. Mais especificamente, quando uma célula da F.A.I./ F.R.I. ataca um alvo pode, ao mesmo tempo, através do comunicado que servirá para assumir a sua responsabilidade, abrir um diálogo com as outras células. Por exemplo, vamos supor que alguns/algumas companheiro/as na Inglaterra escolhem atacar as câmeras de vídeo-vigilância que se encontram nas ruas ou os meios de controle e vigilância no geral. Se ele/as quiserem, através do seu comunicado, podem levantar a questão sobre as câmeras e sobre o controle tecnológico da nossa vida, analisá-la, apresentar as suas posições e propor à rede da F.R.I. que outras células tratem do mesmo tema. Obviamente, o resto das células e dos indivíduos (quem assim quiser) poderão levar a cabo ações equivalentes, i.e. ataques a lojas que vendam câmeras e sistemas de segurança, laboratórios de ADN, câmeras nas ruas, companhias de segurança, etc. Os comunicados que se seguirão não concordarão em absoluto com o primeiro comunicado que basicamente apelou à ação específica. Mas é assim que se encontra a substância de um diálogo de ação, quando as células, um pouco por todo o mundo, atacarem um alvo comum (i.e. câmeras de vídeo-vigilância) e ao mesmo tempo abrirem um debate de reflexão sobre essa matéria. Porque todas as discordâncias, concordâncias, objeções, análises, colocações, desenvolvem a nossa consciência enquanto indivíduos anarquistas, passo a passo. Seguramente, estas discussões que se seguem a uma tal prática, não têm nada que ver com o atraso de um velho anarquismo que se satisfaz ao consumir toda a sua “militância” em conversas teóricas volúveis em anfiteatros e a beber de um inofensivo estilo de vida anarquista alternativo.
A F.A.I./ F.R.I. não se atrasa ao esperar na fila por uma próxima revolta social ou por uma próxima crise social. Toma o discurso e a ação nas suas mãos porque é aqui e agora o momento. Os temas a que nos podemos agarrar e que sejam a causa de ações da F.A.I. são ilimitados. Existe o militarismo – o exército, o nacionalismo – o fascismo, o controle tecnológico – os sistemas de vigilância, a polícia – a opressão, o espetáculo – os jornalistas, a destruição da natureza – a civilização, a exploração econômica – os bancos, a solidariedade anarquista – as prisões, e dezenas de outros temas que nos tornam inimigo/as declarado/as deste mundo.
Claro que cada célula, antes de declarar uma proposta de ação internacional, deve incluir as estratégias e tornar as suas posições claras. É por isso que é especialmente importante que no diálogo que quisermos abrir, apresentemos o que pensamos sobre cada tema para assim compreendermos os seus diferentes conteúdos. Os anarquistas mais tradicionais geralmente expressam, através dos seus ataques, a sua oposição ao estado e ao capital, enquanto que nós como parte integrante de uma tendência anti-social e anarco-individualista expressamos, através do incêndio ou da explosão de um banco, para além da nossa raiva contra o estado, também o nosso desprezo para com uma sociedade que enquanto chora devido à crise econômica, ao mesmo tempo alimenta os bancos e se endivida através de empréstimos e de cartões de crédito, hipotecando a sua vida.
Para nós a F.A.I./ F.R.I. é uma nova anarquia que nasce de uma superação da anarquia tradicional e dos seus procedimentos burocráticos.
Esta proposta de ataques internacionalmente coordenados relacionados com um tema específico torna as sabotagens da F.A.I./ F.R.I. mais fortes e efetivas. Imaginem que dentro de um mês, por exemplo, trinta diferente empresas de segurança privada são incendiadas e explodidas em diferentes países. Seguramente, essa seria uma mensagem forte dada aos polícias privados e ao mundo da propriedade.
É claro que devemos ter em mente que a autoridade escuta e lê todos os nossos comunicados-apelos. Não devemos ser apanhados desprevenidos e é por isso que devemos ter cuidado com a forma como uma ação da F.A.I./ F..R.I. é levada a cabo. Por exemplo, se um alvo específico é apontado, como poderiam ser as companhias farmacêuticas, é possível, especialmente nos países onde a F.A.I. tem uma presença e uma ação forte, que a polícia possa estar atenta a alvos possíveis, querendo deter o/as companheiro/as que preparem o ataque.
É, por isso mesmo, importante que os alvos especializados sejam atingidos individualmente ou possam estar incluídos num tema mais amplo, i.e. os ataques contras as companhias farmacêuticas podem estar incluídos no tema relacionado com a nossa oposição à ciência que aliena a vida.
È claro que a maioria dos temas e os alvos equivalentes (i.e. bancos, delegacias policiais, escritórios governamentais, igrejas, veículos de jornalistas, fascistas, etc.) são tão caóticos que se torna impossível estarem protegidos pelos guardas da autoridade.
Daí querermos enfatizar que foi escrito antes que a F.A.I./ F.R.I. é uma rede de células e indivíduos anarquistas informal que atuam no anonimato. A coordenação que propomos (tal como foi proposta pelo/as nosso/as companheiro/as da F.A.I. no passado) não suprime de nenhuma forma a autonomia da cada célula. As ações coordenadas internacionalmente não monopolizam as características da F.A.I.. As células continuarão a atuar autonomamente e somente quando o quiserem e se assim o decidirem, organizarão e participarão num apelo internacional.
Consideramos, também, que é bastante importante neste diálogo de ação que, para além dos indivíduos e das células da F.A.I., também participem anarquistas presos que apóiem a proposta da F.R.I.. É uma forma de qualquer um/a de nós que esteja preso/a e que por isso sinta falta de desfrutar da ação direta, permanecer ativo/a e “cúmplice” da revolução anarquista.
Para o final deixamos um convite que queremos endereçar aos nossos irmãos e irmãs um pouco por todo o mundo. Falamos de incidentes que cremos que podem constituir um apelo dinâmico para a ativação da F.A.I./ F.R.I… O primeiro é uma notícia bastante desagradável que nos chega da Indonésia e que entristece os nossos pensamentos de forma ilimitada. É sobre a detenção de três companheiros (um quarto conseguiu fugir e é procurado) depois de um ataque incendiário a um banco. Os três companheiros tinham, de acordo com a polícia, na sua posse um comunicado da F.A.I../ Indonésia que expressava a sua guerra contra o estado, assim como a sua solidariedade com o/as anarquistas preso/as um pouco por todo o mundo.
O segundo incidente tem que ver com dois casos de perseguição judicial que terão lugar no Chile. Falamos da perseguição feita ao companheiro Luciano Tortuga, que ficou gravemente ferido quando o mecanismo explosivo que carregava para colocar num banco explodiu. Os seus ferimentos feriram os nossos corações e o nosso amor pela anarquia acompanhá-lo-á em cada dificuldade que se apresente. Ao mesmo tempo, no dia 28 de novembro, cinco anarquistas vão a julgamento (Francisco Solar, Mónica Caballero, Felipe Guera, Omar Hermosilla, Carlos Rivero), acusados de ação subversiva.. Alguns/algumas dele/as foram detido/as anteriormente devido ao conhecido “caso bombas”, que é uma referência da estratégia opressiva do estado do Chile contra os anarquistas. Este/as companheiro/as são nosso irmãos e irmãs mesmo que nunca tivéssemos visto o seu rosto, mas conhecendo os seus textos e as suas idéias percebemos que a sua mente e o seu coração dançam num mesmo ritmo de liberdade e de revolução anarquista.
Acreditamos que a questão da solidariedade anarquista internacional e da libertação do/as companheiro/as, é uma dos valores mais firmes e uma das prioridades estratégicas dos anarquistas de ação. É por isso que nós, a C.C.F. do período da F.A.I., convidamos todos os indivíduos e células da F.A.I./ F.R.I. a não deixarem os nossos irmãos e irmãs na Indonésia e no Chile sozinhos/as. Existem palavras que acompanham lindamente o fogo e pólvora, enviando um cumprimento e um sinal de solidariedade aos/às companheiro/as preso/as. Cada golpe contra as estruturas do estado e da sua sociedade e é um gesto factual de amizade para com aquele/as que estão ausentes das noites de fogo e que se encontram preso/as em alguma cela. Nesta ação específica de solidariedade anarquista internacional da F.A.I./ F.R.I., consideramos que cada símbolo da autoridade (bancos, companhias de seguro, delegacias policiais, tribunais, prisões, concessionários de automóveis de luxo, escritórios governamentais, câmeras, etc.) como uma maravilhosa oportunidade para ser destruído. O/as companheiro/as perseguidos na Indonésia e no Chile são acusado/as de diferentes ações entre ele/as, é por isso que o polimorfismo dos golpes em diferentes alvos é uma indicação de uma frente unida da nova guerrilha urbana anarquista e da nova anarquia. Para além disso, desta forma a organização desta ação fica facilitada, já que se facilita a escolha autônoma do alvo a atacar por cada célula correspondente e a preparação da F.A.I./ F.R.I. é testada na prática. Simultaneamente, é para os polícias impossível identificar os nossos planos, já que são caóticos e estão disseminados pelas metrópoles do mundo como um vírus de desordem e destruição. É claro, todo/as o/as companheiro/as devem despertar e não devemos subestimar o opositor.
Organizando o caos tornamo-nos mais perigosos. A F.A.I./ F.R.I. é hoje em dia a nova esperança para a estruturação de uma Internacional Anarquista Negra, para espalhar globalmente a sabotagem e a ação direta. Por isso mesmo propomos o fumo das destruições, fogos e explosões, viajar do Chile à Indonésia, transmitindo a visão da F.A.I. sobre oceanos e continentes.
Membros presos da Conspiração das Células do Fogo
Domingo, 4 de Dezembro de 2011.           
Tradução > PM
agência de notícias anarquistas-ana
o véu da cascata
nesta noite de luar
finas gotas frias
José Marins

[EUA] “Vamos levar nosso irmão para casa e vamos lutar para derrubar este sistema”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:43
Postado em: Notícias Libertárias

No último 9 de dezembro, mais de mil pessoas se reuniram no Centro Nacional da Constituição na Filadélfia para apoiar Mumia Abu-Jamal, apesar da intimidação de centenas de policiais que gritaram frases de ódio na rua. Em uma chamada telefônica, Mumia disse: “Pela primeira vez em quase 30 anos não estou fisicamente entre os condenados à morte, estou em outro setor chamado Bloco AC. As celas são idênticas as do corredor da morte, mas ninguém deste setor está condenado à morte, dentre eles, eu mesmo. É algo que se tem de acostumar, ainda estou me aclimatando”.
Em relação a sua reação ante ao fato de que sua condenação à morte se converteu em prisão perpétua, ele respondeu: “Devo admitir que me sinto um pouco surpreso porque estava esperando a audiência, me refiro a uma audiência de sentença. Apesar de que muitos de meus amigos e simpatizantes e inclusive meus advogados diziam que era muito provável que não houvesse audiência, eu acreditava que sim. E segui me sentindo assim até que ouvi a notícia. Nestes dias estarei falando com meus advogados e avaliaremos exatamente este tipo de coisa. Sinto um pouco de decepção devido ao fato de que não haverá audiência, já que acreditávamos que poderíamos conseguir algumas coisas durante esta audiência e travar uma boa batalha, mas teremos que batalhar de outras formas. Quero agradecer a todos os que tem nos apoiado durante tantos anos”.
O orador principal do evento na Filadélfia foi Cornell West, que falou da visão e compromisso social de Mumia, “um homem negro livre no corredor da morte”, cujo espírito não foi derrotado em 30 anos… Um homem que se atreve a dizer a verdade sobre o implacável legado da supremacia branca… Um homem que não se rendeu e não se vendeu, como muitos outros fizeram, um homem com uma visão holística e um compromisso fixo com os pobres e deserdados da terra, um homem que se nega a ser “niggerizado”, ou seja, tornar-se o tipo de pessoa que “ri quando não há nada engraçado e se coça onde não há coceira,… Se nega a tornar-se o tipo de pessoa que fique aterrorizada, traumatizada e estigmatizada”. Por outro lado, Mumia é um exemplo de “amor revolucionário, valor revolucionário e gozo revolucionário”, que sob ameaça de morte segue dizendo a verdade a uma geração submetida a “armas de distração massiva”.
Em uma mensagem de vídeo, Desmons Tutu disse que na África do Sul houve uma sensação de alívio ao receber a notícia de uma pequena concessão no caso de Mumia Abu-Jamal quando a Suprema Corte deu parecer de que ele nunca deveria estar sentenciado à morte. Mas afirma que o veredito de culpado também é totalmente inaceitável devido ao preconceito racial e a má conduta da promotoria durante décadas, e que a imposição da sentença de prisão perpétua é simplesmente outra forma de morte. Tutu disse que por fim peritos tão destacados como o Relator Especial da ONU, Juan Méndez, reconheceram como uma forma de tortura as condições de isolamento a que Mumia esteve submetido durante 30 anos. Disse que devido às massivas injustiças cometidas contra ele, o caso deve ser descartado e Mumia deve sair livre imediatamente.
Ao tomar a palavra no ato, Ramona África disse que quando Seth Williams anunciou na quarta-feira que não iria continuar buscando a pena de morte para Mumia, a seu lado esteve Maureen Faulkner. “Entendemos exatamente o que acontece aqui… Hoje mesmo eles odeiam Mumia ainda mais do que odiaram há 30 anos. Estão furiosos pelo apoio internacional que tem, estão furiosos pelo movimento constante que o apóia, estão furiosos porque um homem negro diz a verdade em oposição às mentiras deste sistema… Sabem que não podem ganhar em uma nova audiência… Mas isto não significa que abandonaram seus planos para assassinar Mumia… Há que se perguntar: por que estão tão desesperados, tão inflexíveis em seu afã de matá-lo? Não podem dizer o nome de alguém condenado pelo assassinato de um policial há seis meses, há um ano, há três anos. Não sabem seus nomes. Mas sabem o nome de Mumia Abu-Jamal. Por que estão tão cheios de ódio por Mumia? Por que não se sentem iguais com relação ao homem acusado de matar seu presidente John F. Kennedy…? Ou os assassinos de crianças? Mumia é nosso irmão e estamos muito preocupados por sua vida. Nunca deixaremos de lutar por ele… Nunca deixaremos de lutar contra este sistema podre. Queremos colocar fim a este tipo de injustiça. Vamos levar nosso irmão para casa e vamos lutar para derrubar este sistema… Da mesma maneira que eles estão resolutos em acabar com Mumia e com nós, nós temos que estar duas vezes, três vezes, dez vezes mais resolutos a fazer o justo e o correto”.
O advogado de defesa Michael Coard afirmou que o sistema que tenta assassinar Mumia Abu-Jamal é o mesmo sistema que encarcera crianças e adolescentes durante períodos mais longos do que qualquer outro estado em qualquer país do planeta, e inclusive há crianças de 14 anos de idade sentenciadas a prisão perpétua. Ao criticar a pena de morte, Coard perguntou: “Se apoiamos a prática de contratar pessoal para assassinar os assassinos, por que não contratar pessoas para roubar os ladrões, para seqüestrar os seqüestradores, para estuprar os estupradores? Vocês poderiam dizer: Isto é obsceno! Isto é escandaloso! É o meu ponto”. A respeito do veredicto de culpabilidade, Coard afirma que Mumia é legalmente não culpável e factualmente inocente.
Para ver fotos e vídeos do evento celebrado em apoio a Mumia no Centro Nacional da Constituição em 9 de dezembro, incluindo mensagens de Cornell West, Desmond Tutu, Amiri Baraka, Ramona África, Michael Coard, Immortal Technique, Goldii, acessem este site:
http://www.freemumia.com/?p=627
Dois vídeos da deslumbrante performance dos jovens artivistas da Impact Repertory Theater no Centro Nacional da Constituição em 9 de dezembro:
http://www.youtube.com/watch?v=Z3QJ_SBC_uE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2TObZRmUSA4#!
Tradução > Marina Knup
agência de notícias anarquistas-ana
Flor declarada
o vento puxa da mão
pra se perfumar.
Masatoshi Shiraishi

[Espanha] Livro: “A estupidez do Nacionalismo por Lu Tao”, de Fernando Ventura

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:43
Postado em: Notícias Libertárias

Dois anos de ausência após a publicação de seu romance “Vida acidental de um anarquista”, e Fernando Ventura consegue novamente nos deleitar com uma nova obra de ficção.
“A Estupidez do Nacionalismo por Lu Tao” é um livro de contos protagonizados pelo anarquista Lu Tao. O herói em questão é um benévolo assassino, espião, trovador e sensível poeta, a serviço da Princesa Hosani, a qual não deixa de dar maus conselhos.
Através das aventuras de Lu Tao, acompanhado da princesa e de Jormungand, o britânico marica, o leitor vê como os vários mitos que nos atordoa e adormecem os poderosos: a pátria, o país, a história, a escola, o Estado, o racismo, o trabalho, a religião, a guerra, as sociedades secretas, as tradições, as armas de destruição em massa, e mais milhares de demônios são expostos nesta divertida fábula, que por vezes nos deixa com o sorriso no rosto, outras vezes as gargalhadas, e sempre nos faz pensar sobre as questões do nosso tempo.
O livro foi ilustrado pela companheira Marisol Caldito e cada capítulo é encabeçado por um dos seus sugestivos desenhos, que nos coloca no ambiente. Em suma, uma obra cuja leitura eu recomendo por ser instrutiva, divertida e descontraída.
“La estupidez del nacionalismo por Lu Tao“
Ano de publicação: 2011
Autor: Fernando Ventura
Editora: Las 7 Entidades
ISBN: 978-84-920698-8-0
Páginas: 168
agência de notícias anarquistas-ana
selva de pedra
condor solitário
vôo triste
Manu Hawk

[EUA] Johanna Fernandez visita Mumia Abu-Jamal na prisão Mahanoy

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:42
Postado em: Notícias Libertárias

Em 15 de dezembro, a professora Johanna Fernandez visitou Mumia Abu-Jamal na nova prisão. Descreveu em uma carta aberta que até agora ele continua recebendo suas visitas através de um plexiglass [janela de vidro], mas espera-se que isso mude com sua colocação proximamente na População Geral.
Ele foi transferido para a nova prisão em 14 de dezembro às 4 da madrugada em um veículo fortemente blindado, todavia apesar da aparência “desumanizante” do veículo, “desfrutou a ocasião para ver os cavalos, vacas e as belas paisagens durante a viagem de 7 horas”.
“Mumia narrou os últimos dias como um “turbilhão louco”. Na sexta-feira passada ele demorou seis horas para acondicionar livros, cartas e outras coisas, em preparação para o que ele achava que seria uma mudança para a População Geral na mesma prisão, SCI Greene. Mas o Departamento de Correções tinha outros planos… Nesse mesmo dia, 9 de dezembro, a sua chamada telefônica foi recebida no evento realizado no Centro Nacional da Constituição, na Filadélfia. Incentivados por Pam Africa, as 1.100 pessoas presentes no ato converteram os últimos 30 segundos da ligação telefônica em uma calorosa ovação. Essa mesma noite Mumia escreveu: “Minutos depois de desligar o telefone, eu senti uma descarga de energia pelas vibrações de amor que me veio através da linha telefônica. Uau! É uma sensação muito eletrizante!”
Johanna informou também que atualmente Mumia está no “buraco”, ou o isolamento quase total. Não tem contato físico com outros seres humanos e só pode ter em sua cela “uma caneta de borracha, 8 folhas de papel e 8 envelopes – 4 dos quais ele usou para escrever cartas para a sua família e amigos”. Mumia só pode sair ao pátio uma hora diariamente e suas visitas estão restritas a uma a cada semana. A luz elétrica em sua cela está ligada o dia todo e só diminui um pouco à noite.
Mumia disse que sente falta de seu antigo vizinho no corredor da morte. Embora não pudesse vê-lo ou manter uma conversa, “Sugarbear batia na parede de sua cela pelo menos 20 vezes por dia para cumprimentá-lo”.
Ao ser transferido para a sua nova cela na prisão Mahanoy, “Mumia observou que quase todos os prisioneiros no “buraco” são negros, que o fez pensar das sábias análise de Michelle Alexander do encarceramento em massa de homens negros em todo o país”.
Johanna Fernandez conta que “Mumia está consciente dos novos desafios deste novo período. E que se sente forte e otimista sobre as possibilidades da próxima fase da luta, tanto em sua vida diária pessoal como no movimento…”
agência de notícias anarquistas-ana
são areias brancas
o terreiro de iemanjá
saias rendadas brancas
Pedro Xisto

[EUA] Uma Breve História de Ficção Anarquista

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:42
Postado em: Notícias Libertárias

“Às vezes questiona-se qual forma de governo mais convém a um artista. Há apenas uma resposta para essa pergunta. A forma de governo que mais lhe convém é nenhum governo”  
Oscar Wilde
Eu costumava ver meus interesses em relação ao anarquismo e em relação à ficção enquanto coisas totalmente separadas, porque eu não sabia que de alguma forma as duas coisas coincidiam. Nenhum dos meus amigos ativistas estavam escrevendo histórias – pelo menos nunca me contaram – e eu ainda não havia percebido o quão rica é a história da ficção anarquista. Mas existem anarquistas, teóricos e ativistas, na ficção convencional – no entanto, sua visão política raramente é divulgada para o mundo. Existem escritores entre os ativistas, mas seus escritos raramente são distribuídos. E existe uma notável e ampla história de cultura multilíngüe anarquista ao redor do mundo, apesar de que a maioria destas estão escondidas pela obscuridade ou pelo tempo.
A primeira vez que falei sobre anarquismo e ficção foi na feira do livro de Baltimore alguns anos atrás. No momento em que eu estava prestes a dar início à conversa, eu estava muito nervoso – eu sabia que eu iria falar para uma audiência que tinha pouco entendimento sobre o anarquismo – então resolvi caminhar entre as tendas do festival, tentando descobrir como introduzir o assunto. Foi então que eu vi uma tabuleta pintada à mão: “Os primeiros 100 romances de língua inglesa do século XX”, compilados pela Modern Library (Biblioteca Moderna). Três dos primeiros cinco romances foram escritos por pessoas envolvidas com o anarquismo (James Joyce e Aldous Huxley), sendo que havia, no total, oito romances na lista (por Anthony Burgess, Henry Miller, e Kurt Vonnegut). E isso não inclui os socialistas que estavam nesta mesma lista, como Jack London, nem mesmo os dois romances de George Orwell, que sobreviveu após ter sido ferido por um tiro no pescoço lutando contra os fascistas na Guerra Civil Espanhola.
Quando eu li Huxley na escola, não me ensinaram o que ele quis dizer quando escreveu que o que o mundo precisava era uma descentralização radical de caráter “Kropotkiniano e cooperativo” na introdução da edição de 1946 do Admirável Mundo Novo. (Pelo que eu sei, esta introdução não foi mantida nas edições modernas fornecidas para nós estudantes.)
Sem nem ao menos saber disso, você já leu ficção anarquista. Existem grandes “literatos” como Leon Tolstói (“Os Anarquistas estão certos em tudo… eles apenas se enganam em pensar que a Anarquia pode ser instituída através de uma revolução” [“Na Anarquia”, (On Anarchy) 1900]), Lawrence Ferlinghetti, Henry Miller (“[Um Anarquista] é exatamente o que sou. É o que fui a minha vida inteira”. [Conversações com Henry Miller, 1994]), Dambudzo Marechera (“Se você é um escritor de uma nação específica ou de uma raça específica, então vai se foder”.), Ba Jin, Carolyn Chute, J.M. Coetzee (“O que tem de errado com a política é poder em si”. [Diário de um Ano Ruim, 2007]), Jorge Luis Borges, William Blake, e outros autores populares de ficção como Alan Moore, Ursula K. Le Guin, Michael Moorcock, Robert Shea, Norman Spinrad, B. Traven, Kurt Vonnegut, Ethel Mannin, e Edward Abbey.
Obviamente, minha pesquisa foi necessariamente limitada por barreiras geográficas e lingüísticas, e estas listas portanto são um tanto língua-inglesa e américo-centristas. Mas uma coisa que achei consistente é que, ao redor do mundo, a ficção fez e faz parte do nosso movimento e os anarquistas são e foram parte da história da literatura. Nos anos 1920 e 1930 na Espanha, haviam dois periódicos de ficção anarquista: “La Novela Ideal” e “La Novela Libre”, que imprimiu em torno de 50.000 cópias e incluía alguns dos mais importantes escritores daquelas décadas. Publicações das revistas continuaram durante a Guerra Civil Espanhola e só acabaram quando Franco tomou o controle do país.
Muitos dos autores mais lidos, que todavia não se identificavam explicitamente enquanto anarquistas, tiveram laços muito próximos e simpatia pela nossa causa. William Burroughs escreveu “Cidades da Noite Vermelha”, um romance anarquista homoerótico. Albert Camus escreveu extensivamente para jornais anarquistas e usou sua influência literária para ajudar prisioneiros anarquistas. Franz Kafka participou de encontros anarquistas e manifestações em Praga, além de ajudar a fundar um jornal anarquista. Um dos primeiros romances de Philip K. Dick, foi uma história anarquista, intitulada “O Último dos Mestres”. George Bernard Shaw, dramaturgo e novelista, flertou com o anarquismo muito cedo em sua vida, antes de se fixar enquanto um social-democrata, e ele incluía anarquistas simpáticos em seu trabalho e era publicado por jornais anarquistas. Frank Herbert foi um crítico contundente do governo e da lei e viveu em um projeto de comunidade auto-sustentável. Upton Sinclair escreveu o livro “Boston” para defender os prisioneiros anarquistas Sacco e Vanzetti. JRR Tolkien escreveu para seu filho dizendo “Meu posicionamento político tende cada vez mais para a Anarquia (filosoficamente compreendida, significando a abolição do controle, e não homens barbados com bombas)”.
Historicamente, numerosos ativistas anarquistas e militantes foram autores de ficção: Voltairine DeCleyre, Federica Montseny, Fredy Perlman, Eugene Nelson, Joseph Dejacque, Eduard Pons Prades, William Godwin, Louise Michel, e Antonio Penichet, todos eles e elas escreveram ficção complementando a teoria, ou adicionada à levantes armados contra o fascismo e contra o Estado.
Mas, obviamente, a ficção anarquista não está limitada à pessoas famosas, e a cultura anarquista está envolvida na tentativa de quebrar hierarquias onde quer que elas se encontrem. Eu descobri dezenas de autores DIY (Faça Você Mesmo) anarquistas de La Novela Ideal, na minha pesquisa que deu visibilidade à zines e livros, em pequenos editores, que de uma maneira geral tentaram manter a narrativa viva no anarquismo – porque sempre fez parte do nosso movimento.
Um problema que empesta a ficção anarquista, no entanto, é um problema que empesta muita ficção ativista. Ser capaz de contar uma história convincente mantendo uma crítica sólida e radical são capacidades diferentes, e a melhor ficção é escrita pelas poucas e raras pessoas que desenvolveram ambas as coisas. Como meu amigo coloca, política não é desculpa para arte ruim. Existem muitos romances didáticos que tentam usar a ficção para descrever uma sociedade anarquista, mas que se tornam rasos na escrita ou carecem de nuança e crítica. O meu favorito destes, pessoalmente, é o livro de Graham Purchase, “Minha Jornada Com Aristóteles para a Utopia Anarquista”: a sociedade descrita é fascinante e bem-pensada, mas a prosa é opaca e o enredo e os personagens são superficiais. Por outro lado, existem romances anarquistas escritos por escritores profissionais que descrevem nosso movimento e nossa cultura perdendo pontos importantes da nossa crítica, nos pintando enquanto vilões, ou então falhando na tentativa de retratar-nos com precisão. O livro mais famoso e difamador de anarquista-como-terrorista-louco é provavelmente o livro de Joseph Conrad, “O Agente Secreto”, o que é vergonhoso, visto que o pai de Conrad foi um político polonês radical que teve laços com Bakunin.
Existem pouquíssimos romances anarquistas excepcionais, ou então não são bem distribuídos. De longe, o romance anarquista mais conhecido que passa em ambos os testes, é o livro de Ursula K. Le Guin, “Os Despossuídos”. Outros livros notáveis que retratam sociedades anarquistas são “A Quinta Coisa Sagrada”, de Starhawk, “Mulher na Margem do Tempo”, de Marge Piercy, “Bolo’Bolo”, de P.M., a trilogia de Marte, de Kim Stanley Robinson’s, e “Os Livres”, de M. Gilliand. Os anarquistas conseguiram esta amplitude enquanto personagens simpáticos (embora muitas vezes distorcidos ou idealizados) em diversos livros, como “Geek Mafia – Black Hat Blues”, de Rick Dakan, “Someone Comes to Town, Someone Leaves Town (Alguém vem à cidade, Alguém Deixa a Cidade)”, de Cory Doctorow, “54”, de Wu Ming, “Os Invisíveis”, de Grant Morrison, e “Contra o Dia”, de Thomas Pynchon.
Eu lancei um livro em 2009 com a AK Press intitulado “Mythmakers & Lawbreakers: Anarchist Writers on Fiction” (Criadores de Mitos e Infratores da Lei: Escritores Anarquistas na Ficção): que retrata 14 entrevistas com escritores de ficção anarquista e que é também uma compilação de biografias de cada escritor de ficção anarquista que eu fui capaz de encontrar, vivos e mortos. Após o lançamento do livro, fiz uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa falando sobre anarquismo e ficção, e me questionaram diversas vezes sobre qual o meu romance de ficção anarquista favorito. Em um primeiro momento eu não sabia o que responder, mas eventualmente, acabei optando por “The Watch”, de Dennis Danver. “The Watch”, é sem dúvidas um dos melhores livros de viagem que eu já li, coloca Piotr Kropotkin em Richmond, Virginia, em 1989 e observa como ele lida com anarcopunks, trabalho precarizado, e as relações de raça. O livro conta uma história linda e discreta com personagens convincentes, e ainda introduz o leitor a alguns dos mais básicos conceitos políticos e filosóficos do anarquismo.
E esse é, eu argumentaria, o poder da ficção anarquista. Uma vez atrás da outra, nas entrevistas que gravei, ouvi que a ficção é um método muito bom para questionar ao invés de oferecer modelos, uma maneira de fazer sugestões que não tem como objetivo serem interpretados como um código de leis, uma maneira de explorar os efeitos em potencial do anarquismo nas pessoas. E é claro, a ficção anarquista não é limitada à retratos de sociedades que visualizamos ou à lutas que vivenciamos. O que é útil sobre a ficção anarquista escrita é a habilidade de normalizar nossas visões de mundo: não-hierarquia, anti-autoritarismo, igualitarismo, etc. Podemos normalizar princesas que não só não necessitam serem salvas, como também não tem interesse algum no poder; podemos normalizar histórias contadas pelo ponto de vista da classe trabalhadora, e podemos normalizar as pessoas que normalmente são desconsideradas, transformadas em apenas mais um pela sociedade e pela própria ficção.
Pesquisar as intersecções entre anarquismo e ficção tem sido uma toca de coelho fascinante. Comecei com “Os Despossuídos” e “V de Vingança” de Alan Moore, mas acabei encontrando muito mais, e me parece que cada pedra literária que eu desviro revela ainda mais anarquia. Eu costumava pensar sobre a atual situação como uma paisagem lúgubre e povoada apenas por um punhado de zineiros. Eu estava deprimido: o século XIX teve seus romances utópicos, o início do século XX teve ficção da classe trabalhadora, os anos 60 foi cheio de maravilhosos radicalismos políticos, e os anos 70 deu visibilidade para a ficção científica feminista, e trouxe sua política anti-autoritária e igualitária consigo. Mas, talvez porque estou olhando mais de perto, me parece que estamos passando por um despertar.
A AK Press voltou a publicar novas ficções, e a PM Press, embora não seja exclusivamente de publicações anarquistas, tem publicado ficção anarquista também. O Crimethinc. fez confundirem-se as linhas entre ficção e não-ficção, e também se aventuraram em histórias infantis diretamente. Alguns escritores contemporâneos de ficção anarquista que valem a pena ser pesquisados são: Kristyn Dunnion, Jim Munroe, Fly, Dennis Cooper, Cristy C. Road, The Catastrophone Orchestra, Gabriel Boyer, Rick Dakan, Octavio Buenaventura, Carissa van den Berk Clark, Derrick Jensen, Mattias Elftorp, James Kelman, Gabriel Kuhn, Peter Gelderloos, e Lewis Shiner.
Alguns amigos e eu começamos a trabalhar em um coletivo de publicação de ficção escrita por trabalhadores chamado de “Combustion Books” (Livros de Combustão). Sediados em Nova Iorque, estamos interessados em fazer penetrar idéias radicais na cultura do gênero “ficção” e quebrar os moldes do significado de ser uma editora anarquista..
Nas minhas viagens, tenho me aproximado cada vez mais de pessoas que me contam que tem escrito por anos, livros à mão, zines e urls, e tenho me impressionado com a qualidade de alguns. Nós sempre nos subestimamos, mas nós, enquanto anarquistas, somos plenamente capazes de presentear à este mundo cultura útil, prática, e bem-trabalhada.
por Magpie Killjoy
Fonte: Fifth Estate 385 – Outono de 2011.
Tradução > Malobeo
agência de notícias anarquistas-ana
aquela caverna
triste, fria e sombria
é seu espelho
Marcelo Santos Silvério

[Rússia] Ação direta em solidariedade com os punks detidos na Indonésia

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:41
Postado em: Notícias Libertárias

Comunicado:
Em 15 de dezembro, um grupo de punks anônimos de Moscou decidimos agir ao receber a notícia da brutal repressão estatal contra a comunidade punk na Indonésia. Consideramo-nos anarcopunks e estas notícias nos insultaram profundamente. Não vamos tolerar que nenhuma religião reprima a liberdade dos seres viventes, e sobretudo a nossa subcultura. Assim, na mesma tarde, nos reunimos para expressar a nossa raiva. Elegemos como alvo a Embaixada da Indonésia em Moscou.
Para nós a solidariedade começa desde a subcultural. Sentimos que os atuais anarquistas na Rússia prestam muito pouca atenção às subculturas de resistência. Esperamos que a notícia da nossa ação chegue aos compas na Indonésia, que o ânimo deles se levantem depois de saberem que num país tão longínquo existem pessoas que se sentem solidárias com a sua luta.
Punk não é um delito. A religião é fascismo. Luta pela sua aparência.
Não queríamos gravar nenhum vídeo, mas concordou-se, depois de uma longa discussão, que até as ações mais pacíficas se devem registrar em vídeo. Assim, aqui vai:
http://www.youtube.com/watch?v=f9cXpVqjsCw&feature=player_embedded
Notícia relacionada:
http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2011/12/14/indonesia-a-policia-islamica-prende-dezenas-de-punks-para-%e2%80%9creeducacao%e2%80%9d/
agência de notícias anarquistas-ana
Juntos,
um homem e a brisa
viram uma página
Betty Drevniok

[EUA] Mumia Abu-Jamal sai do corredor da morte e é transferido de prisão

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:40
Postado em: Notícias Libertárias

Ramona África faz chamado para proteger Mumia enviando cartas e chamadas telefônicas
Após o anúncio do promotor Seth Williams em 7 de dezembro, que a Procuradoria da Filadélfia não irá mais procurar a reimposição da pena de morte a Mumia Abu-Jamal, e da realização de eventos em apoio à Mumia na Filadélfia, Oakland, Cidade do México, Londres, Viena, e em outros lugares do mundo em 9 de dezembro, Ramona África, do MOVE, difundiu um comunicado dizendo que Mumia Abu-Jamal foi transferido para a prisão estadual Mahanoy, em Frackville, na Pensilvânia, em 14 de dezembro, entretanto até agora ele não se encontra na População Geral, mas na Segregação.
No comunicado Ramona enfatiza que, embora seja um alívio que Mumia não permaneça mais no corredor da morte sob a constante ameaça de execução, seus inimigos, todavia, ainda o odeiam com uma sanha visceral e não deixarão de buscar a sua morte, e que a ameaça de um ataque a sua vida na prisão é muito real.
Ramona solicita que enviemos cartas para Mumia e chamadas telefônicas para o diretor da prisão, John Kerestes, ou a Assistente de Direção, Bernadette Masan (telefone da prisão: 570 773-2158), para que eles saibam que estamos de olho pela segurança de Mumia e seu bem-estar.
Seu novo endereço é:
Mumia Abu-Jamal
AM-8335
SCI-Mahanoy
301 Morea Rd.
Frackville, PA. 17932
EUA
agência de notícias anarquistas-ana
amor de verão
pipa rompeu a linha
fugiu com o vento
Alonso Alvarez

[Espanha] A revolução árabe por vir

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:39
Postado em: Notícias Libertárias

É certo que nós libertários podemos ter certos motivos para olhar com desconfiança para a “Primavera Árabe”. No entanto, não é possível ignorar que, no contexto de confronto social e da turbulência política que estão sendo experimentados em grande parte dos países árabes, estão florescendo alternativas políticas originais. Tudo isso enquanto a desilusão crescente das massas até a democracia “para o Ocidente”.
Aqueles de nós, afortunados o suficiente para manter freqüentemente longos debates políticos ou filosóficos com homens e mulheres árabes, sabem que tanto nossa visão eurocêntrica da história como nossa mania catalogadora de pensamentos e ideologias são dois muros mentais que dificultam a compreensão. O ser consciente desses preconceitos é o que pode nos permitir compreender por que os movimentos trabalhistas de base marxista, e também o anarquismo, não têm sido muito populares na história do povo árabe. Embora o apoio mútuo, a autogestão, a autonomia popular e o sentido do coletivo são uma constante no comportamento social dessas nações. Isso ocorre em qualquer sociedade humana e, em minha opinião, nestas com mais força. Como indica o comunicado de apresentação do Centre Libertaire d’Etude et Recherchement (CLER), “está claro que o pensamento anarquista é marginalizado e que é desconhecido em Marrocos. No entanto, no passado recente, a sociedade marroquina tem tido uma prática libertária em sua vida cotidiana. Esta é uma vida em comunidade, em que a ajuda mútua, a autonomia, a propriedade coletiva sempre estiveram presentes, isto é, que esta prática social cotidiana é conhecida, independentemente de sua classificação ideológica. Era um caminho, onde se observa uma forte relação com o que é chamado projeto libertário. Nesta sociedade, a ação era mais importante do que qualquer classificação ideológica”. Para não ir muito longe, neste artigo só quero referir-me brevemente aos acontecimentos mais próximos a nós, ou seja, os eventos na vizinha nação alauita. Nela, assim como na vizinha Argélia, a agitação social tem crescido exponencialmente nos últimos cinco anos. No entanto, espero ter a oportunidade de dedicar um artigo para o incipiente movimento anarquista sírio-libanês.
Um marco na história do movimento operário marroquino é, sem dúvida, a greve histórica de 850 mineiros de Khourigba, que mantêm há mais de um ano e meio um confronto não só com a patronal da empresa OCP, mas também com as autoridades estatais marroquinas. Os trabalhadores de Khourigba receberam no verão passado a visita de uma delegação da regional exterior da CNT e de outra da CGT.
Além disso, em Ait Bouayach (província de Alhucemas), a cidade tem protagonizado recentemente várias tentativas de ocupação da Câmara Municipal, após o despejo de uma viúva idosa de sua casa. Na mesma localidade tem havido contínuas manifestações e denuncias de corrupção e de crueldade do poder local, desde que em junho deste ano o conflito eclodiu.
Também em Mrirt (província de Khenifra), os protestos contra a atividade da multinacional de mineração Twist deixaram recentemente dezenas de feridos. Neste protesto os elementos trabalhistas e ambientais estão interligados, uma vez que a população também mostra abertamente sua rejeição, tanto à degradação do ambiente natural que produz a atividade de mineração, como as condições de exploração dos trabalhadores na mina.
Também foram dezenas os que sofreram represálias durante o processo de luta de favelas na periferia de Casablanca e Mohammediyya, bem como Baurfa, cidade onde os dirigentes sindicais da CDT (Confederation Democratique des Travailleurs – Confederação Democrática dos Trabalhadores) foram presos.
Com este aumento nas lutas sociais, a população percebe o Estado cada vez mais claramente como um instrumento de repressão nas mãos do poder econômico. No momento, se está degradando a imagem “sacralizada” do regime, liderada pela figura quase sagrada do Rei Mohammed VI, oficialmente aliado com ninguém menos que o Profeta Maomé.
Este processo é muito complicado, pois, como afirmado pelo ativista marroquino exilado na Espanha Hafsa O Habti e seu parceiro Aziz ibn Naser, “no Marrocos as alternativas democráticas são vistas como parte do problema. Como ideologias estrangeiras… as pessoas estão muito apegadas à figura do Rei, e do Islã, porque representam as origens do povo árabe e de uma idealizada sociedade tribal coletiva, diante às agressões de um capitalismo cada vez mais grande e encorajado ante a Coroa. Este tem sido um processo de liberalização econômica e de atração de investimentos que tem significado uma invasão total por corporações estrangeiras que violam e agridem os usos e costumes locais, bem como os direitos humanos”.
Neste contexto, é normal um renascimento das lutas populares. Resta ver o caminho que estas lutas terão, descartado o legalismo monárquico e a democracia ocidental. Honestamente, eu não colocaria a mão no fogo que a alternativa que ao final ocorra seja precisamente libertária. Mas estou segura que será um caminho ligado aos dois valores que compõem a identidade coletiva árabe: o forte senso de comunidade e potente espiritualidade, traduzidos, insha Allah [se Deus quiser], em propriedade coletiva e respeito ao desenvolvimento das virtudes humanas, que, como sabemos, ocorrem apenas quando se desfruta de plena liberdade.
O Centro Libertário de Estudos e Pesquisa – um exemplo da repressão do pensamento anarquista no Marrocos
Em 2006, Brahim Fillali, um sociólogo e jornalista marroquino, de ideologia anarquista, tentou colocar em prática, com outros companheiros libertários, um centro de estudos libertários em Boulmane Dades, província de Ouarzazate. Todas as licenças foram negadas pelas autoridades locais. Apesar disso, Fillali continuou lutando, até mesmo através da greve de fome, pela cessão de uma parcela de terreno público para realizar este projeto. Isso inclui a criação de uma biblioteca, e de encontros de debate, bem como a pesquisa sociológica das tradições coletivas e federalistas dos imazighem (berberes), a partir de uma perspectiva libertária. No ano anterior, tinha sido incendiado o local em que Fillali editava desde 2004 o jornal “Ici et Maintenant” (Aqui e Agora), um bilíngüe bimestral em árabe e francês. Através deste meio, o jornalista havia informado sobre as lutas dos trabalhadores em minas de manganês de Imini, da corrupção das autoridades locais e da violência policial. A luta de Fillali pode ser seguida através do blog www.fibra.over-blog.com.
Por D. Martín Arteaga, estudante de Estudos Árabes e Islâmicos.
Fonte: Jornal “CNT” 383 – novembro de 2011.
agência de notícias anarquistas-ana
Silêncio na caixinha
dentro, dormindo,
a bailarina de sainha.
Humberto Firmo

Atenas: A primeira manifestação de desempregados na Grécia

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:39
Postado em: Notícias Libertárias

Nesta quinta-feira, 15 de dezembro, foi realizada a primeira manifestação de desempregados na história de um país que já conta com mais de um milhão de desempregados. Mais de 1.000 pessoas se reuniram na praça principal de Syntagma (Constituição), e em seguida marcharam pelo centro da cidade, distribuindo folhetos e rompendo por quase uma hora a normalidade consumista, já tão pertubada por causa da situação económica e social. A marcha passou pelas duas sedes do Ministério do Emprego e acabou nos Propileos da antiga Universidade de Atenas, entre a praça principal de Syntagma e a praça de Omonia (Concórdia), onde a marcha já tinha passado.
Alguns dos lemas gritados no protesto:
Terrorismo é procurar por trabalho, nenhuma paz com a patronal;
Sindicalismo classista, nem estatal nem partidário;
Vitória para os trabalhadores da “Siderurgia Grega”, o inimigo está nos bancos e nos ministérios;
Os desempregados não são números, organização e resistência aos patrões;
Sem você nenhuma engrenagem roda, um trabalhador pode sem patrões;
40 horas por 500 euros, bofetadas e pontapés a cada patrão;
Ódio classista, os desempregados nas ruas não têm dia de folga.
Pode ser que não houve uma participação muito grande, mas considerando que esta foi a primeira tentativa de fazer uma ação auto-organizada pelos desempregados, se pode dizer que foi um começo de um esforço que vai continuar . A próxima mobilização dos desempregados de Atenas será na outra quinta-feira, 22 de dezembro.
agência de notícias anarquistas-ana
Nuvens inquietas
sobre o lago
zen.
Yeda Prates Bernis

[Reino Unido] “Red and Black Umbrella”: um novo centro social ocupado para Cardiff

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:38
Postado em: Notícias Libertárias

É novo! É livre! É em Cardiff!
Lê-se no panfleto: “Você deve ter recebido a notícia de que nós nos mudamos para o antigo Tredegar Hotel [na rua Clifton], então pensamos que devemos nos apresentar. Nós somos o Coletivo “Red and Black Umbrella”, e pretendemos tornar o bar abandonado em um centro social. Acreditamos que as pessoas devem estar antes do lucro. Estamos cansados dos cortes governamentais que nos afetam enquanto os políticos e banqueiros se enriquecem. David Cameron quis uma grande sociedade e…”
Um novo centro social
No fim de semana, com alguns dos agora ativistas sem-teto recentemente despejados da fábrica centro social em Bristol, algumas pessoas mencionaram um novo centro social recém-aberto em Cardiff. Eu tinha decidido parar em Cardiff no meu caminho para casa de qualquer forma para visitar o novo local Occupy; logo depois me direcionei a mesma rua onde os infelizmente há muito tempo desaparecidos People’s Autonomous Destination (PAD) estiveram, Rua Clifton, para ver por mim mesmo sobre o “Red and Black Umbrella”..
Dia de abertura
Embora o prédio tenha sido ocupado há algumas semanas, o Coletivo gastou a maior parte do tempo tornando-o habitável e fazendo reparos essenciais, então sábado [19 de novembro] foi – ocasionalmente – seu dia de abertura “oficial”. Eu fui saudado por um grupo de pessoas amigáveis e sorridentes do lado de fora. Do lado de dentro, eles estavam servindo gratuitamente (ou por doação) bebidas quentes, com uma fileira de deliciosos bolos veganos espalhados convidativamente pelo bar.
Há um sentimento amigável de bar no local, na semi-escuridão por conta das cortinas nas janelas (que substituíram o compensado anterior, que havia fechado toda a luz). Uma bem estocada mesa de materiais colocada do lado de dentro do espaço e uma tela tinha sido colocada no canto para exibir um “squatdocumentário” sobre ocupações nos EUA. Iria ter música ao vivo mais tarde, pelos músicos de Cardiff, Cosmo e Gail, mas não pude ficar para isso.
O panfleto
O panfleto do Coletivo continua:
“Encorajamos a participação, e queremos usar o prédio em seu máximo potencial. Somos contra “chain pubs”, e “posh flats” que parecem estar tomando nossa cidade e nossas comunidades. Estamos oferecendo algo completamente diferente aqui na Rua Clifton, e qual a melhor coisa? Será tudo gratuito!”
“Se você quiser aprender algo, nos diga e iremos tentar e encontrar um professor! Se você tem uma habilidade e gostaria de compartilhá-la, venha e faça um workshop!”
“Queremos criar um ambiente seguro e convidativo para todos. O centro social será uma zona livre de drogas e álcool, para que as pessoas venham juntas, compartilhem habilidades e idéias, conheçam novas pessoas, façam arte, vejam filmes e aprendam novas línguas”.
Convidados indesejáveis
Desde que ocuparam o prédio, o Coletivo teve de lidar com diversas intromissões, do proprietário quebrando janelas nos fundos, numa tentativa final bem sucedida de iniciar um diálogo (não tentem isto em casa, pessoal), policiais ameaçando arrombar a porta caso não se permitisse que entrassem, e bombeiros tentando apagar uma pequena e controlada fogueira no quintal.
A resposta do Coletivo aos policiais:
“No Halloween, a polícia se voltou para o Tredegar Hotel e tentou derrubar nossa porta. Eles não se identificaram como policiais. Pedimos para que parassem, e colocamos uma nota legal na porta para que lessem. Ela explicava que somos ocupas e estamos vivendo aqui, e é ilegal a qualquer um quebrar isto. Alega-se que alguém denunciou um assaltante no hotel; nós asseguramos então que não somos assaltantes – longe disto! Estamos cuidando e renovando este prédio, mas eles quebraram as trancas de nossa porta e entraram ilegalmente em nossa casa. Eles ignoraram a nota legal que demos a eles e temos todo o incidente registrado em vídeo. Estamos considerando tomar ações legais ou alternativas. O anúncio afirma que há pelo menos um de nós no prédio em todos os momentos, e se alguém for para quebrar poderá enfrentar 6 meses de prisão ou uma multa de 5000 libras”.
O que acontece?
Existe um monte de planos para usar o espaço.
O Food Not Bombs de Cardiff irá cozinhar lá quinzenalmente e existem outras idéias sobre outros possíveis Food Nots: Food Not Borders [Comida, Não Fronteiras]; Food Not Bailiffs [Comida, não Oficiais de Justiça]….
A Prisoner Support irá se encontrar semanalmente para escrever cartas de solidariedade e planejar outras ações solidárias a aqueles que estão na prisão.
Uma cozinha comunitária irá servir comida quente com alimentos doados.
Comida será doada para o Occupy Cardiff. Dúzias de hambúrgueres veganos foram feitos pelo coletivo para a ocupação Castle antes de seu fim prematuro. Agora a ocupação retorna, e se espera mais do mesmo.
Também há planos para noites de filmes e discussão, compartilhamento de habilidades, workshops, música ao vivo e outras coisas.
Tudo gratuito ou por doações. Ninguém irá embora por impossibilidade de pagar.
Foda-se facebook
Enquanto estava saindo, alguém me deu uma cópia de um zine, terceira edição de “Fuck Off Facebook”, e me disse que passou cópias para o Occupy Cardiff, que parece ser basicamente organizado exclusivamente por via desta rede social de espionagem. Uma ótima publicação relatando sobre uma turnê de verão pela Europa com pouco dinheiro, falando sobre os melhores locais alternativos: o espanhol Nowhere Festival, arte de rua em Valência, Rainbow Valley em Andaluzia, cena anarquista de Roma, cena anarquista na Eslovênia, e outros lugares. Com uma página repleta de anti-propagandas da Coca-Cola e Colgate.
Últimas palavras do coletivo “Red and Black Umbrella”
“O centro social é para que todos façam parte. Esperamos que você se junte a nós. Se você tem quaisquer interesses, perguntas ou sugestões, por favor nos ligue ou envie mensagem para  07748 385375, nos escreva um e-mail para theredandblackumbrella@hotmail.co.uk, ou venha e diga olá e bata na porta! Nos vemos em breve!”
VG
Tradução > Marina Knup
agência de notícias anarquistas-ana
todo mundo giz
que ali jazz um haicai
porque blue – ou bliss?
Bith

[Grécia] Tessalônica: Igreja e Polícia colocam na rua pessoas sem-teto

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:38
Postado em: Notícias Libertárias

Na terça-feira, 13 dezembro, às 7 da manhã, a Polícia realizou uma operação para evacuar a ocupação “Epiviosi” (Sobrevivência), onde haviam se refugiado mais de 30 pessoas sem-teto. O proprietário do edifício é a Igreja Católica da Grécia¹, que não hesitou em praticar o seu discurso sobre o amor ao próximo, etc., etc., fazendo uma denúncia e expulsando as pessoas paupérrimas sem-teto que tinham procedido à ocupação do edifício abandonado. Os policiais “corajosos” dos chamados grupos antidistúrbios detiveram essas pessoas e levaram-nas para uma delegacia nas proximidades.
No comunicado da Ocupação Social Aberta “Epiviosi” (Sobrevivência) diz: “supõe-se que todos vão ser postos em liberdade, menos os imigrantes em situação irregular. A Polícia apreendeu várias coisas dentro do prédio e é provável que o isole. Essas coisas são todos os itens que vocês tem nos oferecido, assim como nossos pertences pessoais. Igreja e Estado em plena cooperação e, em concordância com o espírito do Natal, estão atacando e jogando nas ruas pessoas sem abrigo e imigrantes que buscam um resquício de esperança. Precisamos do seu apoio. Quantos mais são os solidários, melhor para nós. Informar as pessoas, espalhar a notícia, precisamo-los”.
O edifício da ocupação, cujo proprietário é a Igreja Católica, durante os últimos 5 anos tem estado totalmente desabitado. A ocupação surgiu recentemente durante o auge do movimento dos “indignados” e seu objetivo era criar uma rede de apoio de solidariedade com as pessoas desabrigadas e sem possibilidade de produzir comida. A brutalidade da Igreja e do Estado é infinita e ilimitada. Este é outro grande “êxito” da grande Democracia burguesa, de suas instituições (neste caso da Igreja e da Polícia) e do “espírito de Natal…”
De acordo com informações que nos chegam, a Polícia selou o edifício, deixou em liberdade todos os detidos e manteve alguns esquadrões fora do edifício. A Igreja Católica retirou a queixa que havia posto, já que o que quis fazer se realizou. As pessoas que viviam na Ocupação serão transferidas para outros abrigos até o início de janeiro. Às 20 horas do mesmo dia foi realizada em outro lugar uma assembléia, em solidariedade com os desabrigados.
Fonte: https://athens.indymedia.org
[1] Não é expresso no título, para não criar falsas impressões que nos voltamos apenas contra a Igreja Católica. O papel de todas as igrejas é o mesmo. Portanto, não as diferenciamos. A Igreja, chame como se chame, é um dos mais básicos aparatos de manipulação de consciência da Soberania. E como tem sido demonstrado novamente neste caso, também é uma organização lucrativa e um mecanismo cruel.
agência de notícias anarquistas-ana
A princípio: “O que é aquilo?”,
Mas depois…
“Campos de arroz!”
Paulo Franchetti

[Reino Unido] Relato sobre o “Protesto Mumia Abu-Jamal Livre Já” em Londres

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:37
Postado em: Notícias Libertárias

Na última sexta-feira, 9 de dezembro, em Londres, dezenas de pessoas protestaram em frente a Embaixada dos Estados Unidos das 5 da tarde às 7 da noite, reivindicando a libertação imediata e incondicional de Mumia Abu-Jamal. A ação foi chamada pela “Campanha de Defesa Mumia Abu-Jamal Livre” do Reino Unido.
Um número considerável de ativistas marcharam da esquina Speakers, ao longo da Rua Oxford, pedindo pela liberdade de Mumia e de todos os presos políticos, e depois se juntaram aos outros manifestantes na Embaixada estadunidense, na praça Grosvenor.
Inicialmente, o espaço externo da Embaixada foi dividido com outros ativistas que clamavam por ações de combate às mudanças climáticas.
Oradores da Irish Political Prisoners, FRFI, Pan African, Uhuru, e outros trouxeram o apoio de suas organizações para o protesto. Linn Washington, da campanha pró-Mumia da Filadélfia, também participou do evento.
O ato foi alegrado com a notícia de que o Estado não irá buscar reimpor a pena de morte para Mumia. Mas uma mensagem do MOVE nos relembra que isto não significa que eles não querem Mumia morto. A Polícia Federal e outras forças reacionárias ainda estão ameaçando seus direitos e sua segurança na prisão.
A TV Russia Today esteve lá para filmar o protesto e entrevistar alguns participantes sobre por que o caso de Mumia é importante e por que ele deve ser libertado imediatamente.
Membros da “Campanha de Defesa Mumia Abu-Jamal Livre” também participaram de um encontro público em apoio a Mumia realizado na Metrolpolitan University, onde o companheiro Togogara esteve falando sobre o caso.
Fotos:
http://www.demotix.com/news/961345/mumia-abu-jamal-30th-anniversary-protest-us-embassy-london
Tradução > Marina Knup

agência de notícias anarquistas-ana
após a festa da aldeia
ficou ainda um crepe
a lua-cheia
Rogério Martins

[Indonésia] A polícia islâmica prende dezenas de punks para “reeducação”

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:37
Postado em: Notícias Libertárias

[O fato ocorreu na província indonésia de Aceh, no norte da ilha de Sumatra. Na última incursão policial 64 jovens foram presos na saída de um concerto e enviados a um centro para “restaurar a sua moral”.]
Os 64 jovens, cinco delas meninas, foram presos na noite de sábado (10 de dezembro) no Parque Taman Budaya de Banda Aceh, onde acontecia um concerto beneficente, e na terça-feira (13 de dezembro) eles foram levados para uma academia de polícia para receber “reeducação”, disse o jornal The Jakarta Globe.
“Primeiro cortamos o cabelo deles. Em seguida os banhamos em uma piscina. Demos-lhes uma lição”, disse o inspetor-chefe da Polícia de Aceh, Iskandar Hasan. O funcionário, que negou que o castigo é uma violação dos direitos humanos, acrescentou: “Trocaremos a roupa tão desagradável por roupas mais bonitas. Vamos dar sabão, escovas de dentes e creme dental, calçados e equipamentos para rezar”.
O chefe de Polícia acrescentou que convidará o Conselho Islâmico de clérigos para que participem em “restaurar a moral e a maneira correta de pensar” dos detidos.
Os jovens, que permanecem detidos apesar do fato de que nenhuma acusação contra eles foi apresentada, passarão 10 dias na escola recebendo aulas de religião, explicou o vice-prefeito de Banda Aceh, Illiza Sa’aduddin Djamal, ao portal tribunnews.com . “Depois de receber essas orientações esperamos que possam viver uma vida normal”, disse ele. “As comunidades punk não devem existir em Aceh porque aqui as pessoas estão comprometidas com o cumprimento da lei islâmica”, declarou o vice-prefeito.
A Coalizão para os Direitos Humanos de Aceh criticou a ação da polícia por violenta e ilegal. “Eles não fizeram nada errado. A música punk é sua maneira de expressar-se e estão no seu direito de livre expressão”, disse o diretor da organização, Evi Narti Zain. No início deste mês, a polícia prendeu outros 25 jovens punks em Banda Aceh e lhes raspou a cabeça por considerar que os seus moicanos eram contrários à lei islâmica e causam desordem pública.
Após três décadas de conflito separatista, o governo indonésio aprovou uma lei especial para Aceh que autoriza esta província a implementar o código penal do Alcorão. A legislação prevê, entre outras coisas, o apedrejamento por adultério e chicotadas em público para as pessoas que têm relações sexuais antes do casamento.
Fonte:
http://www.thejakartaglobe.com/home/aceh-punks-arrested-for-re-education/484549

agência de notícias anarquistas-ana
são areias brancas
o terreiro de iemanjá
saias rendadas brancas
Pedro Xisto

[Espanha] Livro: Policiais, porcos, assassinos. Crônicas do dezembro grego. 2008

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 16:35
Postado em: Notícias Libertárias

Editora: Klinamen. 330 páginas. 2011.
“[…] Quando chegaram a Patission e encontraram-se nos arredores do portão histórico da Politécnica, que havia sido atacada por tanques em 1973, cortaram a avenida sem perguntar o que fazer e, a seguir, cantaram o típico lema “Batsi, gourounya, dolofoni!” – “Policiais, porcos, assassinos”. Ao presenciar esta cena, me senti em êxtase. Compreendi neste momento que o avião da insurreição havia decolado. Era maior do que nós. Não estou dizendo que nos superou, embora muitos de seus participantes pensem assim. Talvez tivessem superado-os porque eles achavam que nunca iriam passar por uma coisa dessas. O que a insurreição conseguiu foi superar as idéias pessimistas, que pensavam que algo assim nunca poderia acontecer”.
Este livro reúne os testemunhos de vários dos protagonistas de Dezembro de 2008, um momento carregado de um profundo fundo social, político e histórico, que se vinculam com a história das lutas dos últimos trinta anos. O livro, cujo título – ‘Policiais, porcos, assassinos’ – é uma canção popular em todas as manifestações gregas; descreve o que aconteceu na Revolta de Dezembro em diferentes partes de Atenas e outras cidades helênicas e a participação dos anarquistas. Tal participação se caracterizou – e se caracteriza – para a prática da revolta social sem mediadores e sem ilusões de fazer mudanças dentro do sistema existente, propondo a auto-organização contra qualquer tipo de organização hierárquica, propondo a contraviolência frente à violência estatal e a solidariedade contra a individualização e as divisões artificiais criadas pelo poder.
Muitas pessoas adotaram métodos dinâmicos de luta e processos de auto-organização, sem representantes e sem fazer exigências. Dezembro não só continua uma cultura de violência política, também semeou uma nova tradição de auto-organização e oferece um importante impulso social para se organizar a partir de baixo. Estes processos de auto-organização não têm a violência assassina da Polícia como o único objetivo, mas todas as expressões de Autoridade: desde a forma como vivemos, trabalhamos, produzimos ou consumimos a questões de saúde, meio ambiente, de tudo. Todos os aspectos da Autoridade são frentes de batalha para as pessoas que se auto-organizam e lutam desde baixo, nem sempre violentamente, mas sempre contra o Estado.

agência de notícias anarquistas-ana
Duas verdes palmeiras
as folhas lá bem no alto
namorando o vento.
Isnelda Weise

Biblioteca Libertária para download na Rádio Cordel Libertário

jan19
por cordellibertario em 19 \19\-03:00 janeiro \19\-03:00 2012 no 15:49
Postado em: Uncategorized

A Biblioteca Libertária do nosso blog já havia alguns livros para download, mas agora atualizamos, e colocamos vários outros livros inteiros, alguns que podemos achar com facilidade pela internet e outros que foi necessário uma intensa busca, pretendemos colocar cada vez mais livros para que possa contribuir para os estudos das companheiras e companheiros libertárias/os e anarquistas, e assim possibilitar cada vez mais um maior entendimento e reflexão sobre o pensamento libertário e anarquista. Pedimos para quem tem livros libertários e anarquistas digitalizados que mandem para nós para que possamos coloca-los a disposição para download no nosso blog, precisamos cada vez mais socializar o conhecimento, e usar a internet como um dos meios para isso.


Conhecimento não é mercadoria sejam bem vinda/o a nossa Biblioteca Libertária:
http://radiocordel-libertario.blogspot.com/p/textos-libertarios.html

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17/01- 21:10: Vulva La Vida Ao Vivo na Rádio Cordel Libertário

jan17
por cordellibertario em 17 \17\-03:00 janeiro \17\-03:00 2012 no 13:31
Postado em: Sem categoria
http://festivalvulvalavida.wordpress.com/
Nesta terça-feira o bate-papo será com as feministas de Salvador que constroem o Festival Vulva La Vida, onde tem como princípio “a ética do faça você mesma com todo o espaço para as diversas formas de expressão, fala e atuação feministas”, compartilhará conosco o objetivo do festival, sua origem, sua programação e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da Rádio Cordel Libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário

Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
             LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
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Comentários desativados em 17/01- 21:10: Vulva La Vida Ao Vivo na Rádio Cordel Libertário

17/01- 21:10: Vulva La Vida Ao Vivo na Rádio Cordel Libertário

jan17
por cordellibertario em 17 \17\-03:00 janeiro \17\-03:00 2012 no 10:31
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http://festivalvulvalavida.wordpress.com/
Nesta terça-feira o bate-papo será com as feministas de Salvador que constroem o Festival Vulva La Vida, onde tem como princípio “a ética do faça você mesma com todo o espaço para as diversas formas de expressão, fala e atuação feministas”, compartilhará conosco o objetivo do festival, sua origem, sua programação e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da Rádio Cordel Libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
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RÁDIO CORDEL LIBERTÁRIO entra NO AR!

jan12
por cordellibertario em 12 \12\-03:00 janeiro \12\-03:00 2012 no 15:05
Postado em: Sem categoria
A Radio Cordel Libertário entra no ar, faremos a nossa primeira entrevista do ano e que tenhamos muitas outras com parceria e solidariedade das/os companheiras/os, que com muita garra e dedicação fazem com que a rádio cumpre seu objetivo de propagar/compartilhar ideias, ações e iniciativas libertárias/anarquistas através de bate-papo. Por isso quem se interessou por este meio de comunicação libertária não pode deixar de participar da entrevista da semana que vem, que a Rádio Cordel Libertário articulou,  onde poderemos ter a oportunidade de conhecermos de perto uma ação feminista daqui de salvador, por isso não deixem de acompanhar e participar.
17/01 – 3ªf: ENTREVISTA COM INTEGRANTES do festival vulva la vida (Salvador/BA)
http://festivalvulvalavida.wordpress.com/
Nesta terça-feira o bate-papo será com feministas de salvador que constroem o Festival Vulva La Vida, onde tem como princípio “a ética do faça você mesma com todo o espaço para as diversas formas de expressão, fala e atuação feministas”, compartilhará conosco o objetivo do festival, sua origem, sua programação e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
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RÁDIO CORDEL LIBERTÁRIO entra NO AR!

jan12
por cordellibertario em 12 \12\-03:00 janeiro \12\-03:00 2012 no 12:05
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A Radio Cordel Libertário entra no ar, faremos a nossa primeira entrevista do ano e que tenhamos muitas outras com parceria e solidariedade das/os companheiras/os, que com muita garra e dedicação fazem com que a rádio cumpre seu objetivo de propagar/compartilhar ideias, ações e iniciativas libertárias/anarquistas através de bate-papo. Por isso quem se interessou por este meio de comunicação libertária não pode deixar de participar da entrevista da semana que vem, que a Rádio Cordel Libertário articulou,  onde poderemos ter a oportunidade de conhecermos de perto uma ação feminista daqui de salvador, por isso não deixem de acompanhar e participar.
17/01 – 3ªf: ENTREVISTA COM INTEGRANTES do festival vulva la vida (Salvador/BA)
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Nesta terça-feira o bate-papo será com feministas de salvador que constroem o Festival Vulva La Vida, onde tem como princípio “a ética do faça você mesma com todo o espaço para as diversas formas de expressão, fala e atuação feministas”, compartilhará conosco o objetivo do festival, sua origem, sua programação e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
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Carta para as/os Ouvintes/Colaboradoras/es da Rádio Cordel Libertário

dez18
por cordellibertario em 18 \18\-03:00 dezembro \18\-03:00 2011 no 15:16
Postado em: Sem categoria

Saudações Libertárias
Motivações para essa Carta:

Viemos através dessa carta por respeito a todas as/os ouvintes e colaboradoras/es, que acreditam nesse veiculo de comunicação  como ferramenta de organização da luta libertária/anarquista. São essas pessoas que fazem com que a Rádio mesmo tendo pausa nas transmissões ao vivo há muitas visitas diariamente no blog, seja para escutar a gravação das transmissões (que é considerada por nós como biblioteca virtual de formação politica), mas, também visitam para conhecer e ficar por dentro de nossa programação.

Diante disso não podíamos deixar de explicarmos o motivo da pausa das transmissões Ao Vivo. Mas antes precisamos contar um pequeno histórico que ajudará entender os motivos da pausa.
Pequeno Histórico

Quando iniciamos a Rádio Cordel Libertário no final de março de 2011, estávamos em um grupo de 5 pessoas, residentes na cidade de Salvador/BA, responsáveis na gestão da Rádio, e tínhamos como objetivo ser um veiculo de comunicação libertária/anarquista, que pudesse ajudar na organização e luta libertária/anarquista tanto no Nordeste como no Brasil e no Mundo  e fazer transmissões Ao Vivo diariamente (com o tempo percebemos como era ambicioso esse objetivo ). Inicialmente na primeira semana fizemos debates sobre a conjuntura politica/social/cultural que era passada nos “grandes” veículos de comunicação, e também nos veículos independentes e libertários. Durante essa semana fomos percebendo a importância que a Rádio poderia ter para divulgar as iniciativas e lutas libertárias e populares e o contexto que estávamos vivendo era de mobilizações em torno da luta pelo passe livre, e foi esse debate que trouxemos para a Rádio trazendo pessoas de diferentes lugares do Brasil Salvador/Feira de Santana/São Paulo que falaram Ao Vivo a situação dos movimentos locais em que faziam parte, respondendo também a pergunta das/os ouvintes, havendo dessa forma uma interação muito grande em quem estava sendo entrevistada/o e quem estava a priori somente ouvindo. Essa semana foi bastante responsável para decidirmos sobre o formato que queríamos traçar para a Rádio, ao invés de somente as/os integrantes do Cordel Libertário falarem e assim monopolizar os debates, iríamos trazer as pessoas envolvidas no processo para falarem e dessa forma debaterem com as/os ouvintes/parceiras/os.

A abrangência que a Rádio começou tomar foi responsável pelo contato que outras pessoas que apostaram nessa iniciativa começaram a ter interessadas em se integrar a gestão da Rádio, no caso a Rádio deixava de ser somente uma Rádio com pessoas de Salvador/BA para também ampliar para Fortaleza/CE, e dessa forma atingindo um dos objetivos iniciais que era integrar os movimentos libertários/anarquistas do Nordeste.

E ao mesmo tempo que a abrangência da Rádio iria aumentando, ou seja mais pessoas começavam a escutar a Rádio, e a demanda de entrevistas ficava cada vez maior, as responsabilidades e as tarefas para gerir a Rádio também cresciam, crescimento que não era condizente com o numero de pessoas que faziam parte da Rádio, e de pessoas que aderiam a gestão da Rádio, dessa forma a Rádio dia a dia começou a perder integrantes, que por conta também de seus compromissos pessoais não havia compatibilidade com as tarefas que uma Rádio mesmo sendo online trazia diariamente. Soma-se a tudo isso divergências politicas sobre os objetivos da Rádio, com uma observação ninguém nunca foi expulsa/o do Cordel Libertário, os afastamentos que houveram por motivos de divergências politicas aconteceram por iniciativa própria.

Aos poucos o Cordel Libertário foi diminuindo a quantidade de transmissões semanais, na verdade começou a caminhar conforme suas pernas, e mesmo assim ainda mantivermos uma quantidade de ouvintes significativos, e também conseguimos fazer parcerias com outros coletivos, que pontualmente colaboraram nas transmissões da Rádio.

Mesmo com essa diminuição de transmissões tínhamos alguns projetos para esse final de ano, que eram a Cobertura Ao Vivo do evento Novembro Negro organizado pela Biblioteca Terra Livre e também a 2º Feira de Livro Anarquista de Porto Alegre, infelizmente houve imprevistos nestes dois eventos, o Novembro Negro chegamos a transmitir os primeiros debates, mas durante o mês houveram uma grande movimentação na Usp devido a presença da PM e também a greve das/os estudantes, e tudo isso impossibilitou o acesso as tecnologias e também a presença das/os organizadoras/es do evento, já na Feira Anarquista chegamos transmitir o primeiro debate ( que ficou muito chiado) mas mesmo com toda a disposição das/os integrantes da Rádio e da Companheira Ellen do ativismo ABC para transmitir os debates, nos vimos com um grande problema, que era um microfone que pudesse captar o som ambiente e assim a fala das pessoas do debate, motivo pelo qual impossibilitou o restante das transmissões dos debates.

Tudo isso causou uma grande frustração a todas as pessoas empenhadas nesses projetos, mas também trouxe muito aprendizado, e mostrou que todos esses percalços fazem parte na construção de um meio de comunicação Auto-Gerido e Libertário.
Avaliação da Atuação do Cordel Libertário e da Conjuntura Libertária/Anarquista que tivemos contato.

Do dia 27/03/2011 á 18/12/2011 tivemos:

32 transmissões ao vivo.
30 individualidades ou Coletivos Libertários/Anarquistas diferentes estiveram na Rádio.
17.891 visitas no blog, de 35 países diferentes.

Um numero de certa forma expressivo diante do numero de pessoas empenhadas no projeto da Rádio.
Mas quando levamos em consideração a abrangência em nível Nacional da Radio, identificamos que as individualidades e grupos que trouxemos para a Rádio ficou muito restrita as grandes capitais, salvo algumas exceções, e dessas capitais concentrou na Região Sudeste e Sul, sendo São Paulo, capital e interior, o Estado em que mais tiveram participações na Rádio. Como um dos objetivos da Rádio é dar voz as diversas individualidades e movimentos libertárias/anarquistas que de certa forma são desconhecidas/os do cenário libertário/anarquista Brasileiro, que na conjuntura que vivemos fazem parte das Regiões Norte, Nordeste e também Centro Oeste, ou seja no caso estivemos longe de alcançar esse objetivo.

Outra constatação é sobre as linhas de pensamento das individualidades e coletivos libertários/anarquistas que estiveram presente nas transmissões da Rádio, percebemos que houve diferentes linhas de pensamento, mas houve uma tendência que teve maior participação, fazendo com que a rádio pudesse ser rotulada por defender uma única tendência.
Respeitamos todas as linhas de pensamento e prática Libertária/ Anarquista, é claro que as/os integrantes da rádio têm aquelas que mais se identificam, mas procuramos fazer com que a rádio seja um espaço de debate e reflexão dos diversos pontos de vista. Através das transmissões ao vivo e do acervo de gravações buscamos construir e contribuir para formação política das individualidades e para o conhecimento e respeito das diversas teorias e práticas libertárias/anarquistas.

Na nossa Avaliação sem desconsiderar todo esforço realizado para realizar toda pesquisa e articulação (que é muito trabalhoso mesmo), entendemos que nossas pesquisas com raras exceções ficaram restritas a individualidades e coletivos libertários/anarquistas que de certa forma tem mais acesso aos meios de comunicação (preferencialmente a internet) para divulgar suas atividades e suas ações, e no caso a Rádio serviu como mais um espaço para divulgarem suas ações, dessa forma não conseguimos chegar nas individualidades e coletivos libertários/anarquistas que não estão na internet mas que devem existir, promovendo atividades e ações libertárias/anarquistas.
Estratégias Futuras/Convite.

Avaliação que tivemos sobre a atuação da Rádio não serviu para que desistíssemos de construir um Veiculo de Comunicação Libertário/Anarquista que sirva de Ferramenta para a Organização e Luta Libertária, pelo contrário nos deu condições para construirmos nossas estratégias baseadas no aprendizado que tivemos, e por isso decidimos continuar com a Rádio Cordel Libertário, também porque acreditamos que mesmo com o crescimento dos meios de comunicação alternativos ainda estamos reféns de veículos de comunicação que não representam os princípios que acreditamos, e por isso precisamos fortalecer os meios de comunicação libertário/anarquista, e cada vez mais deixar de depender de meios de comunicação que se baseiam no socialismo autoritário e marxista.

Mas para isso temos plena convicção que estaremos distante desse objetivo se não houver a participação das/os demais companheiras/os que de certa forma ainda acreditam que podemos construir um meio de comunicação libertário/anarquista, e também compreendem a importância dos meios de comunicação na organização e luta libertária/anarquista.
Através disso convidamos a todas/os que compartilham dos princípios da Rádio Cordel Libertário a somarem ao Coletivo Gestor da Rádio, e aquelas/es que já estabelecem parceria com a Cordel Libertário que continuem conosco em 2012 para construirmos esse veiculo de Comunicação que tanto almejamos. Para quem talvez ache que não tem condições de fazer parte de uma Rádio, por desconhecer questões técnicas ou mesmo por não ter vontade de ser locutora/or, a Cordel Libertário para funcionar necessita de muitas outras coisas também, que com certeza em algumas delas você poderá contribuir, e também socializamos o conhecimento sobre o que já aprendemos com a Rádio para quem tiver interesse.

Quem quiser fazer parte do Cordel Libertário mande um email para radiocordel-libertario@hotmail.com não precisa ser necessariamente de Salvador/BA, pode ser de qualquer lugar do Brasil e do Mundo, porque tudo funciona online, através do email podemos realizar uma reunião virtual no dia e horários que todas/os tiverem disponíveis.
A partir disso finalizamos esse documento, mas estamos abertas/os para questionamentos sobre qualquer ponto que foi relatado, esperamos todas/os no ano de 2012 na Rádio Cordel Libertário.
Rádio Cordel Libertário
A Rádio que Valoriza e Respeita a Liberdade e a Diversidade!
radiocordel-libertario.blogspot.com
radiocordel-libertario@hotmail.com
orkut: Rádio Cordel Libertario
Facebook: Cordel Libertário
Comentários desativados em Carta para as/os Ouvintes/Colaboradoras/es da Rádio Cordel Libertário

Carta para as/os Ouvintes/Colaboradoras/es da Rádio Cordel Libertário

dez18
por cordellibertario em 18 \18\-03:00 dezembro \18\-03:00 2011 no 12:16
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Saudações Libertárias
Motivações para essa Carta:

Viemos através dessa carta por respeito a todas as/os ouvintes e colaboradoras/es, que acreditam nesse veiculo de comunicação  como ferramenta de organização da luta libertária/anarquista. São essas pessoas que fazem com que a Rádio mesmo tendo pausa nas transmissões ao vivo há muitas visitas diariamente no blog, seja para escutar a gravação das transmissões (que é considerada por nós como biblioteca virtual de formação politica), mas, também visitam para conhecer e ficar por dentro de nossa programação.

Diante disso não podíamos deixar de explicarmos o motivo da pausa das transmissões Ao Vivo. Mas antes precisamos contar um pequeno histórico que ajudará entender os motivos da pausa.
Pequeno Histórico

Quando iniciamos a Rádio Cordel Libertário no final de março de 2011, estávamos em um grupo de 5 pessoas, residentes na cidade de Salvador/BA, responsáveis na gestão da Rádio, e tínhamos como objetivo ser um veiculo de comunicação libertária/anarquista, que pudesse ajudar na organização e luta libertária/anarquista tanto no Nordeste como no Brasil e no Mundo  e fazer transmissões Ao Vivo diariamente (com o tempo percebemos como era ambicioso esse objetivo ). Inicialmente na primeira semana fizemos debates sobre a conjuntura politica/social/cultural que era passada nos “grandes” veículos de comunicação, e também nos veículos independentes e libertários. Durante essa semana fomos percebendo a importância que a Rádio poderia ter para divulgar as iniciativas e lutas libertárias e populares e o contexto que estávamos vivendo era de mobilizações em torno da luta pelo passe livre, e foi esse debate que trouxemos para a Rádio trazendo pessoas de diferentes lugares do Brasil Salvador/Feira de Santana/São Paulo que falaram Ao Vivo a situação dos movimentos locais em que faziam parte, respondendo também a pergunta das/os ouvintes, havendo dessa forma uma interação muito grande em quem estava sendo entrevistada/o e quem estava a priori somente ouvindo. Essa semana foi bastante responsável para decidirmos sobre o formato que queríamos traçar para a Rádio, ao invés de somente as/os integrantes do Cordel Libertário falarem e assim monopolizar os debates, iríamos trazer as pessoas envolvidas no processo para falarem e dessa forma debaterem com as/os ouvintes/parceiras/os.

A abrangência que a Rádio começou tomar foi responsável pelo contato que outras pessoas que apostaram nessa iniciativa começaram a ter interessadas em se integrar a gestão da Rádio, no caso a Rádio deixava de ser somente uma Rádio com pessoas de Salvador/BA para também ampliar para Fortaleza/CE, e dessa forma atingindo um dos objetivos iniciais que era integrar os movimentos libertários/anarquistas do Nordeste.

E ao mesmo tempo que a abrangência da Rádio iria aumentando, ou seja mais pessoas começavam a escutar a Rádio, e a demanda de entrevistas ficava cada vez maior, as responsabilidades e as tarefas para gerir a Rádio também cresciam, crescimento que não era condizente com o numero de pessoas que faziam parte da Rádio, e de pessoas que aderiam a gestão da Rádio, dessa forma a Rádio dia a dia começou a perder integrantes, que por conta também de seus compromissos pessoais não havia compatibilidade com as tarefas que uma Rádio mesmo sendo online trazia diariamente. Soma-se a tudo isso divergências politicas sobre os objetivos da Rádio, com uma observação ninguém nunca foi expulsa/o do Cordel Libertário, os afastamentos que houveram por motivos de divergências politicas aconteceram por iniciativa própria.

Aos poucos o Cordel Libertário foi diminuindo a quantidade de transmissões semanais, na verdade começou a caminhar conforme suas pernas, e mesmo assim ainda mantivermos uma quantidade de ouvintes significativos, e também conseguimos fazer parcerias com outros coletivos, que pontualmente colaboraram nas transmissões da Rádio.

Mesmo com essa diminuição de transmissões tínhamos alguns projetos para esse final de ano, que eram a Cobertura Ao Vivo do evento Novembro Negro organizado pela Biblioteca Terra Livre e também a 2º Feira de Livro Anarquista de Porto Alegre, infelizmente houve imprevistos nestes dois eventos, o Novembro Negro chegamos a transmitir os primeiros debates, mas durante o mês houveram uma grande movimentação na Usp devido a presença da PM e também a greve das/os estudantes, e tudo isso impossibilitou o acesso as tecnologias e também a presença das/os organizadoras/es do evento, já na Feira Anarquista chegamos transmitir o primeiro debate ( que ficou muito chiado) mas mesmo com toda a disposição das/os integrantes da Rádio e da Companheira Ellen do ativismo ABC para transmitir os debates, nos vimos com um grande problema, que era um microfone que pudesse captar o som ambiente e assim a fala das pessoas do debate, motivo pelo qual impossibilitou o restante das transmissões dos debates.

Tudo isso causou uma grande frustração a todas as pessoas empenhadas nesses projetos, mas também trouxe muito aprendizado, e mostrou que todos esses percalços fazem parte na construção de um meio de comunicação Auto-Gerido e Libertário.
Avaliação da Atuação do Cordel Libertário e da Conjuntura Libertária/Anarquista que tivemos contato.

Do dia 27/03/2011 á 18/12/2011 tivemos:

32 transmissões ao vivo.
30 individualidades ou Coletivos Libertários/Anarquistas diferentes estiveram na Rádio.
17.891 visitas no blog, de 35 países diferentes.

Um numero de certa forma expressivo diante do numero de pessoas empenhadas no projeto da Rádio.
Mas quando levamos em consideração a abrangência em nível Nacional da Radio, identificamos que as individualidades e grupos que trouxemos para a Rádio ficou muito restrita as grandes capitais, salvo algumas exceções, e dessas capitais concentrou na Região Sudeste e Sul, sendo São Paulo, capital e interior, o Estado em que mais tiveram participações na Rádio. Como um dos objetivos da Rádio é dar voz as diversas individualidades e movimentos libertárias/anarquistas que de certa forma são desconhecidas/os do cenário libertário/anarquista Brasileiro, que na conjuntura que vivemos fazem parte das Regiões Norte, Nordeste e também Centro Oeste, ou seja no caso estivemos longe de alcançar esse objetivo.

Outra constatação é sobre as linhas de pensamento das individualidades e coletivos libertários/anarquistas que estiveram presente nas transmissões da Rádio, percebemos que houve diferentes linhas de pensamento, mas houve uma tendência que teve maior participação, fazendo com que a rádio pudesse ser rotulada por defender uma única tendência.
Respeitamos todas as linhas de pensamento e prática Libertária/ Anarquista, é claro que as/os integrantes da rádio têm aquelas que mais se identificam, mas procuramos fazer com que a rádio seja um espaço de debate e reflexão dos diversos pontos de vista. Através das transmissões ao vivo e do acervo de gravações buscamos construir e contribuir para formação política das individualidades e para o conhecimento e respeito das diversas teorias e práticas libertárias/anarquistas.

Na nossa Avaliação sem desconsiderar todo esforço realizado para realizar toda pesquisa e articulação (que é muito trabalhoso mesmo), entendemos que nossas pesquisas com raras exceções ficaram restritas a individualidades e coletivos libertários/anarquistas que de certa forma tem mais acesso aos meios de comunicação (preferencialmente a internet) para divulgar suas atividades e suas ações, e no caso a Rádio serviu como mais um espaço para divulgarem suas ações, dessa forma não conseguimos chegar nas individualidades e coletivos libertários/anarquistas que não estão na internet mas que devem existir, promovendo atividades e ações libertárias/anarquistas.
Estratégias Futuras/Convite.

Avaliação que tivemos sobre a atuação da Rádio não serviu para que desistíssemos de construir um Veiculo de Comunicação Libertário/Anarquista que sirva de Ferramenta para a Organização e Luta Libertária, pelo contrário nos deu condições para construirmos nossas estratégias baseadas no aprendizado que tivemos, e por isso decidimos continuar com a Rádio Cordel Libertário, também porque acreditamos que mesmo com o crescimento dos meios de comunicação alternativos ainda estamos reféns de veículos de comunicação que não representam os princípios que acreditamos, e por isso precisamos fortalecer os meios de comunicação libertário/anarquista, e cada vez mais deixar de depender de meios de comunicação que se baseiam no socialismo autoritário e marxista.

Mas para isso temos plena convicção que estaremos distante desse objetivo se não houver a participação das/os demais companheiras/os que de certa forma ainda acreditam que podemos construir um meio de comunicação libertário/anarquista, e também compreendem a importância dos meios de comunicação na organização e luta libertária/anarquista.
Através disso convidamos a todas/os que compartilham dos princípios da Rádio Cordel Libertário a somarem ao Coletivo Gestor da Rádio, e aquelas/es que já estabelecem parceria com a Cordel Libertário que continuem conosco em 2012 para construirmos esse veiculo de Comunicação que tanto almejamos. Para quem talvez ache que não tem condições de fazer parte de uma Rádio, por desconhecer questões técnicas ou mesmo por não ter vontade de ser locutora/or, a Cordel Libertário para funcionar necessita de muitas outras coisas também, que com certeza em algumas delas você poderá contribuir, e também socializamos o conhecimento sobre o que já aprendemos com a Rádio para quem tiver interesse.

Quem quiser fazer parte do Cordel Libertário mande um email para radiocordel-libertario@hotmail.com não precisa ser necessariamente de Salvador/BA, pode ser de qualquer lugar do Brasil e do Mundo, porque tudo funciona online, através do email podemos realizar uma reunião virtual no dia e horários que todas/os tiverem disponíveis.
A partir disso finalizamos esse documento, mas estamos abertas/os para questionamentos sobre qualquer ponto que foi relatado, esperamos todas/os no ano de 2012 na Rádio Cordel Libertário.
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HOJE 17/11 NÃO HAVERÁ TRANSMISSÃO AO VIVO DO EVENTO NOVEMBRO NEGRO

nov17
por cordellibertario em 17 \17\-03:00 novembro \17\-03:00 2011 no 08:53
Postado em: Sem categoria

HOJE 17/11 não haverá transmissão ao vivo do evento novembro negro
Hoje dia 17/11 não haverá transmissão do evento Novembro Negro devido ao fato que no mesmo horário que ocorreria o evento irá acontecer uma reunião referente a organização das/os servidoras/es da Faculdade de Educação da Usp, mas o restante da programação seguirá normalmente, por isso convidamos para toda/os que se interessam pelo tema a nos escutar nas outras transmissões.

Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

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HOJE 17/11 NÃO HAVERÁ TRANSMISSÃO AO VIVO DO EVENTO NOVEMBRO NEGRO

nov17
por cordellibertario em 17 \17\-03:00 novembro \17\-03:00 2011 no 05:53
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HOJE 17/11 não haverá transmissão ao vivo do evento novembro negro
Hoje dia 17/11 não haverá transmissão do evento Novembro Negro devido ao fato que no mesmo horário que ocorreria o evento irá acontecer uma reunião referente a organização das/os servidoras/es da Faculdade de Educação da Usp, mas o restante da programação seguirá normalmente, por isso convidamos para toda/os que se interessam pelo tema a nos escutar nas outras transmissões.

Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

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HOJE- 10/11-20:15- Transmissão AO VIVO do Novembro Negro “Autonomia Operária como Pedagogia”

nov10
por cordellibertario em 10 \10\-03:00 novembro \10\-03:00 2011 no 10:24
Postado em: Sem categoria

Nessa quinta feira no Novembro Negro é a vez de debater a importância da autonomia operaria na construção de uma consciência revolucionária, acompanhe o release do debate de hoje:

10/11 – Debate 3 – Autonomia Operária como pedagogia

Paulo V. Marques Dias – Doutorando em Estado, Sociedade e Educação pela FEUSP.

Através de uma visita a teóricos heréticos dentro do marxismo, que se posicionavam contra o estatismo e a burocracia, podemos vislumbrar todo um universo teórico e conceitual muito útil às lutas sociais. No caso, trata-se da abordagem sobre a formação dos sujeitos feita dentro da perspectiva autonomista, que vai desde uma crítica da burocracia, do estado, da organização do trabalho na empresa e da estrutura hierarquica e fabril escolar, até uma crítica ampla da indústria cultural e dos lazeres programados como forma educativa do capital estabelecer seu controle social. Igualmente, esta análise não olha apenas para os mecanismos de dominação, mas considera a resistência espontânea e autônoma engendrada pelos trabalhadores dentro do processo, criando alternativas sociais de organização nova. Assim, a luta autônoma se transforma na pedagogia da geração da consciência através da luta social e no processo, dispensando formas de direção de consciência e adestramento dos indivíduos

(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

OBS: As/os integrantes da Rádio Cordel Libertário pede desculpas ao atraso na transmissão do dia 09/11 na quarta feira, ocorreu isso devido a problemas técnicos observados no inicio da transmissão e como a Rádio é autogestionaria  foi necessário um  tempo significativo para ser resolvido,  por isso pedimos que continue acompanhando nossas transmissões.

Faça parte da rádio cordel libertário

Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.

Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

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HOJE- 10/11-20:15- Transmissão AO VIVO do Novembro Negro “Autonomia Operária como Pedagogia”

nov10
por cordellibertario em 10 \10\-03:00 novembro \10\-03:00 2011 no 07:24
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Nessa quinta feira no Novembro Negro é a vez de debater a importância da autonomia operaria na construção de uma consciência revolucionária, acompanhe o release do debate de hoje:

10/11 – Debate 3 – Autonomia Operária como pedagogia

Paulo V. Marques Dias – Doutorando em Estado, Sociedade e Educação pela FEUSP.

Através de uma visita a teóricos heréticos dentro do marxismo, que se posicionavam contra o estatismo e a burocracia, podemos vislumbrar todo um universo teórico e conceitual muito útil às lutas sociais. No caso, trata-se da abordagem sobre a formação dos sujeitos feita dentro da perspectiva autonomista, que vai desde uma crítica da burocracia, do estado, da organização do trabalho na empresa e da estrutura hierarquica e fabril escolar, até uma crítica ampla da indústria cultural e dos lazeres programados como forma educativa do capital estabelecer seu controle social. Igualmente, esta análise não olha apenas para os mecanismos de dominação, mas considera a resistência espontânea e autônoma engendrada pelos trabalhadores dentro do processo, criando alternativas sociais de organização nova. Assim, a luta autônoma se transforma na pedagogia da geração da consciência através da luta social e no processo, dispensando formas de direção de consciência e adestramento dos indivíduos

(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

OBS: As/os integrantes da Rádio Cordel Libertário pede desculpas ao atraso na transmissão do dia 09/11 na quarta feira, ocorreu isso devido a problemas técnicos observados no inicio da transmissão e como a Rádio é autogestionaria  foi necessário um  tempo significativo para ser resolvido,  por isso pedimos que continue acompanhando nossas transmissões.

Faça parte da rádio cordel libertário

Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.

Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

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Hoje- 09/11-19:15- AO VIVO- Acampa Sampa, Ocupa Salvador e Squatt J13 de Curitiba/PR

nov09
por cordellibertario em 9 \09\-03:00 novembro \09\-03:00 2011 no 12:12
Postado em: Sem categoria

Dando continuidade a cobertura do Novembro Negro hoje o debate na Usp será sobre Espaços Autônomos, acompanhe a release do debate de hoje:
09/11 – Debate 2 – Espaços Autônomos
Biblioteca Terra Livre e Ativismo ABC
Os espaços autônomos se constituem desde o início do movimento
anarquista como espaços de encontro. Historicamente grupos
anarcosindicalistas, centros de cultura e escolas libertárias se
organizavam no mesmo espaço físico. Na história recente do anarquismo
brasileiro os espaços autônomos anarquistas tem desempenhado um
importante papel para o encontro e difusão de anarquistas.
A Biblioteca Terra Livre (São Paulo) e o Coletivo Ativismo ABC (Santo
André) trarão a experiência da vivência, da construção e manutenção
destes espaços ao longo dos últimos dez anos. Buscando debater sobre o
caráter educativo que tais iniciativas podem adquirir a partir da
prática e experiência da manutenção de um local físico e permanente,
de gestão e uso coletivo.
(Participação especial na Rádio do Acampa Sampa, Ocupa Salvador, Squatt J13 )
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
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Feira de livro Anarquista de Porto Alegre/RS na Rádio Cordel Libertário

nov09
por cordellibertario em 9 \09\-03:00 novembro \09\-03:00 2011 no 11:37
Postado em: Sem categoria

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Feira de livro anarquista de porto alegre/RS na Rádio Cordel Libertário

Para todas/os que infelizmente não poderão estar presente na Feira de Livro Anarquista de Porto Alegre a Rádio Cordel Libertário juntamente com Ellen do Ativismo ABC estará transmitindo 7 debates ao vivo do dia 12 a 14 de Novembro diretamente de Porto Alegre, por isso quem se interessar pelo temas que serão debatidos não pode perder esses três dias intenso de debates anarquista/libertário.

Segue a Programação;

Sábado 12:

9h – Oficina Saúde Feminina

Por Ellen

16h – Apresentação texto “A Chamada”

Por Mas que Palavras e Ellen

Domingo 13:

9h – Estratégias Anárquicas de transformação, pressupostos e parâmetros de efetividade.

Por Alt

14h – Espaços Libertários

Por Casa da Largatixa Preta/Ativismo ABC

16h – Punk e contribuição para o anarquismo

Por Moinho Negro e Ação Antissexista

Segunda 14:

9h – Anarquismo e as prisões hoje

Por Robin Hood

14h – Luta Libertária na Europa no contexto atual

Por Jose Mari, ex-secretário general da CGT-ESPAÑA

OBS: A Rádio Cordel Libertário está precisando de Voluntárias/os que estará em Porto Alegre para ajudar nas transmissões dos debates, mande um email para radiocordel-libertario@hotmail.com para construirmos juntas/os essa transmissão.

Faça parte da rádio cordel libertário

Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.

Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

 

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Hoje- 09/11-19:15- AO VIVO- Acampa Sampa, Ocupa Salvador e Squatt J13 de Curitiba/PR

nov09
por cordellibertario em 9 \09\-03:00 novembro \09\-03:00 2011 no 09:12
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Dando continuidade a cobertura do Novembro Negro hoje o debate na Usp será sobre Espaços Autônomos, acompanhe a release do debate de hoje:
09/11 – Debate 2 – Espaços Autônomos
Biblioteca Terra Livre e Ativismo ABC
Os espaços autônomos se constituem desde o início do movimento
anarquista como espaços de encontro. Historicamente grupos
anarcosindicalistas, centros de cultura e escolas libertárias se
organizavam no mesmo espaço físico. Na história recente do anarquismo
brasileiro os espaços autônomos anarquistas tem desempenhado um
importante papel para o encontro e difusão de anarquistas.
A Biblioteca Terra Livre (São Paulo) e o Coletivo Ativismo ABC (Santo
André) trarão a experiência da vivência, da construção e manutenção
destes espaços ao longo dos últimos dez anos. Buscando debater sobre o
caráter educativo que tais iniciativas podem adquirir a partir da
prática e experiência da manutenção de um local físico e permanente,
de gestão e uso coletivo.
(Participação especial na Rádio do Acampa Sampa, Ocupa Salvador, Squatt J13 )
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

Feira de livro Anarquista de Porto Alegre/RS na Rádio Cordel Libertário

nov09
por cordellibertario em 9 \09\-03:00 novembro \09\-03:00 2011 no 08:37
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Feira de livro anarquista de porto alegre/RS na Rádio Cordel Libertário

Para todas/os que infelizmente não poderão estar presente na Feira de Livro Anarquista de Porto Alegre a Rádio Cordel Libertário juntamente com Ellen do Ativismo ABC estará transmitindo 7 debates ao vivo do dia 12 a 14 de Novembro diretamente de Porto Alegre, por isso quem se interessar pelo temas que serão debatidos não pode perder esses três dias intenso de debates anarquista/libertário.

Segue a Programação;

Sábado 12:

9h – Oficina Saúde Feminina

Por Ellen

16h – Apresentação texto “A Chamada”

Por Mas que Palavras e Ellen

Domingo 13:

9h – Estratégias Anárquicas de transformação, pressupostos e parâmetros de efetividade.

Por Alt

14h – Espaços Libertários

Por Casa da Largatixa Preta/Ativismo ABC

16h – Punk e contribuição para o anarquismo

Por Moinho Negro e Ação Antissexista

Segunda 14:

9h – Anarquismo e as prisões hoje

Por Robin Hood

14h – Luta Libertária na Europa no contexto atual

Por Jose Mari, ex-secretário general da CGT-ESPAÑA

OBS: A Rádio Cordel Libertário está precisando de Voluntárias/os que estará em Porto Alegre para ajudar nas transmissões dos debates, mande um email para radiocordel-libertario@hotmail.com para construirmos juntas/os essa transmissão.

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Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.

Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

 

Rádio Cordel Libertário
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Programação da Semana: Novembro Negro e Feira de Livro anarquista de porto alegre/RS

nov08
por cordellibertario em 8 \08\-03:00 novembro \08\-03:00 2011 no 11:46
Postado em: Sem categoria
   
Essa Semana continuaremos com a Transmissão AO VIVO do evento NOVEMBRO NEGRO que está sendo realizado na USP de São Paulo/SP, e do dia 12 a 14 de novembro estaremos também transmitindo AO VIVO a Feira de Livro Anarquista de Porto Alegre/RS quem não puder estar presente pessoalmente nesses eventos escute na Cordel Libertário.
Segue a Programação da Semana:
NOVEMBRO NEGRO
09/11 – Debate 2 – Espaços Autônomos
Biblioteca Terra Livre e Ativismo ABC
(Participação especial na Rádio do Acampa Sampa, Ocupa Salvador e um integrante e da Okupa J13 de Curitiba/PR)
10/11 – Debate 3 – Autonomia Operária como pedagogia
Paulo V. Marques Dias – Doutorando em Estado, Sociedade e Educação pela FEUSP.
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)
FEIRA DE LIVRO ANARQUISTA DE PORTO ALEGRE/RS
Sábado 12:
9h – Oficina Saúde Feminina
Por Ellen
16h – Apresentação texto “A Chamada”
Por Mas que Palavras e Ellen
Domingo 13:
9h – Estratégias Anárquicas de transformação, pressupostos e parâmetros de efetividade.
Por Alt
14h – Espaços Libertários
Por Casa da Largatixa Preta/Ativismo ABC
16h – Punk e contribuição para o anarquismo
Por Moinho Negro e Ação Antissexista
Segunda 14:
9h – Anarquismo e as prisões hoje
Por Robin Hood
14h – Luta Libertária na Europa no contexto atual
Por Jose Mari, ex-secretário general da CGT-ESPAÑA
OBS: A Rádio Cordel Libertário está precisando de Voluntárias/os que estará em Porto Alegre para ajudar nas transmissões dos debates, mande um email para radiocordel-libertario@hotmail.com para construirmos juntas/os essa transmissão.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
Rádio Cordel Libertário
A Rádio que Valoriza e Respeita a Liberdade e a Diversidade!
radiocordel-libertario.blogspot.com
radiocordel-libertario@hotmail.com
orkut: Rádio Cordel Libertario
Facebook: Cordel Libertário
Comentários desativados em Programação da Semana: Novembro Negro e Feira de Livro anarquista de porto alegre/RS

Programação da Semana: Novembro Negro e Feira de Livro anarquista de porto alegre/RS

nov08
por cordellibertario em 8 \08\-03:00 novembro \08\-03:00 2011 no 08:46
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Essa Semana continuaremos com a Transmissão AO VIVO do evento NOVEMBRO NEGRO que está sendo realizado na USP de São Paulo/SP, e do dia 12 a 14 de novembro estaremos também transmitindo AO VIVO a Feira de Livro Anarquista de Porto Alegre/RS quem não puder estar presente pessoalmente nesses eventos escute na Cordel Libertário.
Segue a Programação da Semana:
NOVEMBRO NEGRO
09/11 – Debate 2 – Espaços Autônomos
Biblioteca Terra Livre e Ativismo ABC
(Participação especial na Rádio do Acampa Sampa, Ocupa Salvador e um integrante e da Okupa J13 de Curitiba/PR)
10/11 – Debate 3 – Autonomia Operária como pedagogia
Paulo V. Marques Dias – Doutorando em Estado, Sociedade e Educação pela FEUSP.
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)
FEIRA DE LIVRO ANARQUISTA DE PORTO ALEGRE/RS
Sábado 12:
9h – Oficina Saúde Feminina
Por Ellen
16h – Apresentação texto “A Chamada”
Por Mas que Palavras e Ellen
Domingo 13:
9h – Estratégias Anárquicas de transformação, pressupostos e parâmetros de efetividade.
Por Alt
14h – Espaços Libertários
Por Casa da Largatixa Preta/Ativismo ABC
16h – Punk e contribuição para o anarquismo
Por Moinho Negro e Ação Antissexista
Segunda 14:
9h – Anarquismo e as prisões hoje
Por Robin Hood
14h – Luta Libertária na Europa no contexto atual
Por Jose Mari, ex-secretário general da CGT-ESPAÑA
OBS: A Rádio Cordel Libertário está precisando de Voluntárias/os que estará em Porto Alegre para ajudar nas transmissões dos debates, mande um email para radiocordel-libertario@hotmail.com para construirmos juntas/os essa transmissão.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
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HOJE 19:30 TRANSMISSÃO AO VIVO do NOVEMBRO NEGRO

nov03
por cordellibertario em 3 \03\-03:00 novembro \03\-03:00 2011 no 09:32
Postado em: Sem categoria
.ExternalClass .ecxhmmessage P {padding:0px;} .ExternalClass body.ecxhmmessage {font-size:10pt;font-family:Tahoma;}



Hoje daremos inicio a primeira das 7 transmissões AO VIVO que faremos durante o mês de novembro transmitindo o evento Novembro Negro que será Realizado na Faculdade de Educação da Usp e que está sendo organizado pela Biblioteca Terra Livre São Paulo/SP. Durante a Transmissão de Hoje teremos a participação especial na Rádio de Raphael Pequeno do Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão (L.A.P.A.) do Rio de Janeiro/RJ, que além de comentar sobre os debates realizados no evento também falará sobre seu grupo.

Acompanhe a Sinopse do Debate de Hoje no Novembro Negro:

03/11 – Debate 1 – Pedagogia Libertária, algumas experiências

Raisa Guimarães -Graduanda de Pedagogia – UNIFESP
O anarquismo apresenta-se principalmente como um movimento político que nasceu das classes menos favorecidas, econômica e politicamente, na Europa do século XVIII. E a representação máxima contra os aparelhos estatais e a Igreja visto por eles como alienantes das massas e que por isso devem ser destruídos. Contudo para conseguirem alcançar a revolução social com base na igualdade e liberdade, os anarquistas expressam de formar enfática numa transformação do ensino para as crianças das classes populares, uma educação que não seja para formar mão-de-obra barata, mas uma educação revolucionária, emancipadora baseada no apoio mútuo, na co-educação de gêneros, na autogestão. Para aqueles que pensam que essas idéias e ideais são apenas utopias não realizáveis, venho mostra-lhes algumas experiências estrangeiras e brasileiras de educação libertária.

Quem se interessa pela Pedagogia Libertária não pode deixar de assistir pessoalmente ou escutar pela Rádio Cordel Libertário.

OBS: Veja os dias que a Cordel Libertário irá transmitir os debates do Novembro Negro http://radiocordel-libertario.blogspot.com/2011/10/programacao-da-semana-0311-novembro.html

 Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
 Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

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HOJE 19:30 TRANSMISSÃO AO VIVO do NOVEMBRO NEGRO

nov03
por cordellibertario em 3 \03\-03:00 novembro \03\-03:00 2011 no 06:32
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Hoje daremos inicio a primeira das 7 transmissões AO VIVO que faremos durante o mês de novembro transmitindo o evento Novembro Negro que será Realizado na Faculdade de Educação da Usp e que está sendo organizado pela Biblioteca Terra Livre São Paulo/SP. Durante a Transmissão de Hoje teremos a participação especial na Rádio de Raphael Pequeno do Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão (L.A.P.A.) do Rio de Janeiro/RJ, que além de comentar sobre os debates realizados no evento também falará sobre seu grupo.

Acompanhe a Sinopse do Debate de Hoje no Novembro Negro:

03/11 – Debate 1 – Pedagogia Libertária, algumas experiências

Raisa Guimarães -Graduanda de Pedagogia – UNIFESP
O anarquismo apresenta-se principalmente como um movimento político que nasceu das classes menos favorecidas, econômica e politicamente, na Europa do século XVIII. E a representação máxima contra os aparelhos estatais e a Igreja visto por eles como alienantes das massas e que por isso devem ser destruídos. Contudo para conseguirem alcançar a revolução social com base na igualdade e liberdade, os anarquistas expressam de formar enfática numa transformação do ensino para as crianças das classes populares, uma educação que não seja para formar mão-de-obra barata, mas uma educação revolucionária, emancipadora baseada no apoio mútuo, na co-educação de gêneros, na autogestão. Para aqueles que pensam que essas idéias e ideais são apenas utopias não realizáveis, venho mostra-lhes algumas experiências estrangeiras e brasileiras de educação libertária.

Quem se interessa pela Pedagogia Libertária não pode deixar de assistir pessoalmente ou escutar pela Rádio Cordel Libertário.

OBS: Veja os dias que a Cordel Libertário irá transmitir os debates do Novembro Negro http://radiocordel-libertario.blogspot.com/2011/10/programacao-da-semana-0311-novembro.html

 Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
 Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

Rádio Cordel Libertário
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PROGRAMAÇÃO DA SEMANA 03/11 NOVEMBRO NEGRO NA RÁDIO CORDEL LIBERTÁRIO

out31
por cordellibertario em 31 \31\-03:00 outubro \31\-03:00 2011 no 23:32
Postado em: Sem categoria
Nessa semana juntamente com a Biblioteca Terra Livre iniciaremos a cobertura do evento NOVEMBRO NEGRO que irá acontecer nos dias 03 à 25 de novembro na Faculdade de Educação da Usp em São Paulo/SP. Iremos transmitir AO VIVO todos os debates, e teremos diversas participações especiais que farão comentários na Rádio durante a transmissão do evento, estará aberto também para quem tiver perguntas para fazer para as/os debatedoras/es do evento, anote ai quais serão os dias de transmissão da Cordel Libertário:

03/11 – Debate 1 – Pedagogia Libertária, algumas experiências

Raisa Guimarães -Graduanda de Pedagogia – UNIFESP
(Participação Especial na Rádio de Raphael Pequeno do Laboratório de Estudos e Práticas de Auto Gestão -L.A.P.A- do Rio de Janeiro /RJ)

09/11 – Debate 2 – Espaços Autônomos

Biblioteca Terra Livre e Ativismo ABC

(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

10/11 – Debate 3 – Autonomia Operária como pedagogia

Paulo V. Marques Dias – Doutorando em Estado, Sociedade e Educação pela FEUSP.
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

17/11 – Debate 4 – Educação-Cultura e Anarquismo 

Doris Accioly – Educadora da FEUSP

(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

23/11 – Debate 5 – Autonomia e Conhecimento Livre

Biblioteca Terra Livre.
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)
24/11 – Debate 6 – Pedagogia Libertária e construção da liberdade

Silvio Gallo – Educador da FE/UNICAMP
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

25/11 – Debate 7 – Ferrer y Guardia: Pedagogo e Anarquista

Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão (L.A.P.A.)
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

Para ver a programação Completa do Evento entre no site http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/novembro-negro/
Obs: Todos os Debates irão acontecer as 19:30 da noite.

Faça parte da rádio cordel libertário
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Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

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PROGRAMAÇÃO DA SEMANA 03/11 NOVEMBRO NEGRO NA RÁDIO CORDEL LIBERTÁRIO

out31
por cordellibertario em 31 \31\-03:00 outubro \31\-03:00 2011 no 20:32
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Nessa semana juntamente com a Biblioteca Terra Livre iniciaremos a cobertura do evento NOVEMBRO NEGRO que irá acontecer nos dias 03 à 25 de novembro na Faculdade de Educação da Usp em São Paulo/SP. Iremos transmitir AO VIVO todos os debates, e teremos diversas participações especiais que farão comentários na Rádio durante a transmissão do evento, estará aberto também para quem tiver perguntas para fazer para as/os debatedoras/es do evento, anote ai quais serão os dias de transmissão da Cordel Libertário:

03/11 – Debate 1 – Pedagogia Libertária, algumas experiências

Raisa Guimarães -Graduanda de Pedagogia – UNIFESP
(Participação Especial na Rádio de Raphael Pequeno do Laboratório de Estudos e Práticas de Auto Gestão -L.A.P.A- do Rio de Janeiro /RJ)

09/11 – Debate 2 – Espaços Autônomos

Biblioteca Terra Livre e Ativismo ABC

(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

10/11 – Debate 3 – Autonomia Operária como pedagogia

Paulo V. Marques Dias – Doutorando em Estado, Sociedade e Educação pela FEUSP.
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

17/11 – Debate 4 – Educação-Cultura e Anarquismo 

Doris Accioly – Educadora da FEUSP

(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

23/11 – Debate 5 – Autonomia e Conhecimento Livre

Biblioteca Terra Livre.
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)
24/11 – Debate 6 – Pedagogia Libertária e construção da liberdade

Silvio Gallo – Educador da FE/UNICAMP
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

25/11 – Debate 7 – Ferrer y Guardia: Pedagogo e Anarquista

Laboratório de Estudos e Práticas da Autogestão (L.A.P.A.)
(Participação especial na Rádio a ser escolhida)

Para ver a programação Completa do Evento entre no site http://bibliotecaterralivre.noblogs.org/novembro-negro/
Obs: Todos os Debates irão acontecer as 19:30 da noite.

Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.

HOJE 06/10– 21:10- Entrevista AO VIVO com integrantes do Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

out06
por cordellibertario em 6 \06\-03:00 outubro \06\-03:00 2011 no 19:15
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No dia 22/09 por problemas técnicos não pudemos transmitir a entrevista com a companheirada da mais nova ocupação em Campinas/SP, mas nessa quinta quem tiver interesse poderá acompanhar o bate papo ao vivo com essa galera, por isso não deixem de escutar e apoiar esse novo espaço.

06/10- 5ªf: ENTREVISTA COM INTEGRANTES DO NOVO ESPAÇO LIBERTÁRIO Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

Nesta quinta-feira daremos continuidade aos objetivos da Rádio Cordel Libertário, propagar/compartilhar ideias, experiências e iniciativas libertárias, e desta vez o bate-papo será com militantes libertárias/os de Campinas/SP, do novo espaço libertário OKUPA TIMOTHI LEARY, socializarão sua história, suas ações, princípios, o porque deste nome e também um pouco do cenário libertário da cidade de campinas e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
 
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
              LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
                          * 20:00 – Reprise das Transmissões da Semana nos Finais de Semana
 SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS
Comentários desativados em HOJE 06/10– 21:10- Entrevista AO VIVO com integrantes do Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

HOJE 06/10– 21:10- Entrevista AO VIVO com integrantes do Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

out06
por cordellibertario em 6 \06\-03:00 outubro \06\-03:00 2011 no 16:15
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No dia 22/09 por problemas técnicos não pudemos transmitir a entrevista com a companheirada da mais nova ocupação em Campinas/SP, mas nessa quinta quem tiver interesse poderá acompanhar o bate papo ao vivo com essa galera, por isso não deixem de escutar e apoiar esse novo espaço.

06/10- 5ªf: ENTREVISTA COM INTEGRANTES DO NOVO ESPAÇO LIBERTÁRIO Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

Nesta quinta-feira daremos continuidade aos objetivos da Rádio Cordel Libertário, propagar/compartilhar ideias, experiências e iniciativas libertárias, e desta vez o bate-papo será com militantes libertárias/os de Campinas/SP, do novo espaço libertário OKUPA TIMOTHI LEARY, socializarão sua história, suas ações, princípios, o porque deste nome e também um pouco do cenário libertário da cidade de campinas e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
 
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
              LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
                          * 20:00 – Reprise das Transmissões da Semana nos Finais de Semana
 SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA 06/10

out04
por cordellibertario em 4 \04\-03:00 outubro \04\-03:00 2011 no 01:31
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No dia 22/09 por problemas técnicos não pudemos transmitir a entrevista com a companheirada da mais nova ocupação em Campinas/SP, mas nessa quinta quem tiver interesse poderá acompanhar o bate papo ao vivo com essa galera, por isso não deixem de escutar e apoiar esse novo espaço.

06/10- 5ªf: ENTREVISTA COM INTEGRANTES DO NOVO ESPAÇO LIBERTÁRIO Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

Nesta quinta-feira daremos continuidade aos objetivos da Rádio Cordel Libertário, propagar/compartilhar ideias, experiências e iniciativas libertárias, e desta vez o bate-papo será com militantes libertárias/os de Campinas/SP, do novo espaço libertário OKUPA TIMOTHI LEARY, socializarão sua história, suas ações, princípios, o porque deste nome e também um pouco do cenário libertário da cidade de campinas e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
 
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
              LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
                          * 20:00 – Reprise das Transmissões da Semana nos Finais de Semana
 SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS
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PROGRAMAÇÃO DA SEMANA 06/10

out03
por cordellibertario em 3 \03\-03:00 outubro \03\-03:00 2011 no 22:31
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No dia 22/09 por problemas técnicos não pudemos transmitir a entrevista com a companheirada da mais nova ocupação em Campinas/SP, mas nessa quinta quem tiver interesse poderá acompanhar o bate papo ao vivo com essa galera, por isso não deixem de escutar e apoiar esse novo espaço.

06/10- 5ªf: ENTREVISTA COM INTEGRANTES DO NOVO ESPAÇO LIBERTÁRIO Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

Nesta quinta-feira daremos continuidade aos objetivos da Rádio Cordel Libertário, propagar/compartilhar ideias, experiências e iniciativas libertárias, e desta vez o bate-papo será com militantes libertárias/os de Campinas/SP, do novo espaço libertário OKUPA TIMOTHI LEARY, socializarão sua história, suas ações, princípios, o porque deste nome e também um pouco do cenário libertário da cidade de campinas e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
 
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
              LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
                          * 20:00 – Reprise das Transmissões da Semana nos Finais de Semana
 SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS
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HOJE 22/09 – 21:10- Entrevista COM INTEGRANTES DO NOVO ESPAÇO LIBERTÁRIO Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

set22
por cordellibertario em 22 \22\-03:00 setembro \22\-03:00 2011 no 10:26
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Hoje, quinta-feira, na Rádio Cordel Libertário o bate-papo será com militantes libertárias/os de Campinas/SP, do novo espaço libertário OKUPA TIMOTHI LEARY, socializarão sua história, suas ações, princípios, o porque deste nome e também um pouco do cenário Libertário da cidade de Campinas/Sp e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
             LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
                          * 20:00 – Reprise das Transmissões da Semana nos Finais de Semana
 SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS
Rádio Cordel Libertário
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HOJE 22/09 – 21:10- Entrevista COM INTEGRANTES DO NOVO ESPAÇO LIBERTÁRIO Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

set22
por cordellibertario em 22 \22\-03:00 setembro \22\-03:00 2011 no 07:26
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Hoje, quinta-feira, na Rádio Cordel Libertário o bate-papo será com militantes libertárias/os de Campinas/SP, do novo espaço libertário OKUPA TIMOTHI LEARY, socializarão sua história, suas ações, princípios, o porque deste nome e também um pouco do cenário Libertário da cidade de Campinas/Sp e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.
             LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
                          * 20:00 – Reprise das Transmissões da Semana nos Finais de Semana
 SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS
Rádio Cordel Libertário
A Rádio que Valoriza e Respeita a Liberdade e a Diversidade!

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA 19/09

set18
por cordellibertario em 18 \18\-03:00 setembro \18\-03:00 2011 no 21:09
Postado em: Sem categoria

Para esta semana a Rádio Cordel Libertário articulou um bate-papo, onde poderemos ter a oportunidade de conhecermos de perto um novo espaço libertário, por isso não deixem de acompanhar e participar da programação desta semana.

22/09 – 5ªf: ENTREVISTA COM INTEGRANTES DO NOVO ESPAÇO LIBERTÁRIO Okupa Timothy Leary (CAMPINAS/SP)

Nesta quinta-feira daremos continuidade aos objetivos da Rádio Cordel Libertário, propagar/compartilhar ideias, experiências e iniciativas libertárias, e desta vez o bate-papo será com militantes libertárias/os de Campinas/SP, do novo espaço libertário OKUPA TIMOTHI LEARY, socializarão sua história, suas ações, princípios, o porque deste nome e também um pouco do cenário libertário da cidade de campinas e tantas outras coisas que surgem com a interação das/os ouvintes da rádio cordel libertário, por isso não deixem de divulgar e participar.
Faça parte da rádio cordel libertário
Faça parte desta Rede de Comunicação Libertária divulgando a programação para sua lista de e-mails e para toda sua rede social, e também se tiver algum contato ou conhecimento de algum Coletivo/Movimento Libertário/Anarquista existente, mande para a Rádio o e-mail, contribuindo assim de forma direta na programação e o fortalecimento deste meio de comunicação.
 
Durante as transmissões ao vivo as/os ouvinte poderão participar ativamente da programação, por meio de perguntas e reflexões através do chat presente no blog, ou mesmo AO VIVO. Quem quiser acompanhar/escutar as entrevistas que já ocorreram, elas já estão disponíveis no Blog na página PROGRAMAS ANTERIORES.


              LEMBRANDO
                          * 21:10 – Transmissão ao Vivo
                          * 09:00 – Reprise no dia seguinte
                          * 20:00 – Reprise das Transmissões da Semana nos Finais de Semana
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