[A segunda edição da Feira do Livro Anarquista estará acontecendo no próximo final de semana, 3 e 4 de agosto, no Centro Social “La Solidaria”, em Montevidéu. Além das banquinhas de livros, a programação do evento contará com palestras, encontros, música, almoço… Em anexo segue o programa completo da Feira do Livro.]

Apresentação:

A Feira do Livro Anarquista é outro espaço de fortalecimento, mas não qualquer espaço de fortalecimento.

As práticas anárquicas – o viver livre, em reciprocidade, solidariedade, com o apoio mútuo e compreensão – estão apenas na prática.

Praticar, enfatizar, pensar o livre é fazê-lo. E é para fazê-lo aqui e agora, para projetar à frente que a feira do livro existe.

Acontecem em dois dias, várias palestras e debates relacionados a conflitos sociais atuais e passados. Para quê? Para impulsionar a luta atual contra o capital, o Estado e toda autoridade.

Assim, então, um olhar crítico sobre as diversas insurreições que se iniciaram a nível mundial, as passadas, presentes e as por virem. Haverá também palestras, memórias para lutar, a partir de diferentes conflitos sociais no território e várias tentativas de refletir sobre alguns dos conceitos-chaves que precisamos para transformar o mundo do domínio.

Além disso, durante os dias da feira haverá diversos encontros para reunir os distintos projetos que acontecem para o fazer livre e autônomo.

A feira contará com bancas de livros, materiais antiautoritários e espaços de reunião.

Com estas palavras, convidamos a todas as pessoas livres, antiautoritárias, rebeldes, refratárias e com boas intenções para participar e compartilhar estes dois dias de um espaço destinado a uma vida mais plena, onde cada indivíduo pode desenvolver-se ao máximo.

Na feira anarquista, como de costume nos espaços livres, não haverá lugar para qualquer expressão de poder, nenhuma expressão autoritária. Em vez disso, se buscará fortalecer a mentalidade, a solidariedade, o desejo de aprender-ensinar a viver em liberdade.

A anarquia não só é possível, é inevitável.


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agência de notícias anarquistas-ana

A chuva caindo
é cantiga de ninar
nas telhas de barro.
Fausto Rodrigues Valle