Morrer, num 14 de julho – não havia outro dia para que Léo Ferré o fizesse! E, em julho de 2012, Max Leroy nos propôs seu primeiro texto¹: um livro que inscreve Léo Ferré na longa tradição anarquista. À ocasião desses dois aniversários, o Ateliê de Criação Libertária [Editora] vos propõe de obter tal obra sob diversos formatos:

• A versão em papel, por 12 euros.

• A versão ebook (diversos formatos possíveis) por 4 euros: poderá ler ainda o livro no tablet, smartphone, computador .

• A versão em papel + versão ebook por apenas 1 euro a mais: por 13 euros, você terá o prazer de ter entre as mãos o livro… e de o ter também no seu tablet, smartphone e computador.

E, sobretudo, não se esqueça de escutar ou reescutar as canções do “pai” Ferré, elas não vão no pacote!

Lágrimas Libertárias – Política de Léo Ferré

Max Leroy – 154 páginas

O cantor é conhecido: nenhuma necessidade de reapresentá-lo. Mas quem foi o poeta e o escritor? E mais particularmente o escritor político da Irlanda do Norte à queda de Allende, da guerra da Argélia à ditadura Franquista, Léo Ferré foi uma testemunha crítica do seu tempo. Se ele hesitou em se considerar como um “militante”, sua obra e sua vida testemunham todo tempo um engajamento contínuo. É este engajamento, inscrito na longa tradição anarquista que é posto à prova ao longo de todo seu livro. “Homens de pé não se deitam a não ser para morrer”, disse um dia.

Se o homem morreu, o poeta demora a esvanecer, seus versos batem à porta de nosso tempo.

[1] Em 2013, Max Leroy tornou a nos apresentar Jean Sénac, “poeta, socialista, anarquista, revolucionário, cristão incrédulo, homossexual… “; nascido pé-negro (pied-noir: filho de franceses nascido na Argélia) e filho espiritual de Camus, ele tomou pra si a causa da independência da Argélia. Uma Argélia para todos: árabes, berbéres, kabyles, judeus ou europeus. Ele predisse que seria assassinado, e foi encontrado nas favelas de Argel, rua Eliseu Reclus, o crânio fraturado e o corpo repleto de cortes de faca. Cidadão do Vulcão – Epitáfio para Jean Sénac.


Tradução > TAZ

agência de notícias anarquistas-ana

olhos dos meninos
as luzes do pisca-pisca
se multiplicaram

José Marins