Em 13 de junho de 2013, em meio a um protesto estudantil, Io Javiera Giuria foi filmada encapuzada, atirando um coquetel molotov contra um esquadrão de forças especiais da polícia chilena, e gravada por equipes de inteligência ao trocar de roupa. Posteriormente foi detida apenas por desordem. Ao analisar as filmagens, a polícia identificou e conseguiu emitir um mandado de prisão contra ela.

Após permanecer um mês e uma semana foragida da justiça, a companheira é presa pela polícia. O pessoal da OS-9 haveria seguido pelo Facebook, onde acessou uma foto de Io em que alguns edifícios podiam ser vistos pela janela.

A polícia cruzou alguns dados e reconheceu o lugar, ficando estacionada do lado de fora do prédio por volta de 72 horas até observar a companheira na varanda, confirmando assim sua presença e, posteriormente, é presa em 19 de julho de 2013.

A companheira é levada ao centro de (in)justiça onde a promotora Marcela Adasme formaliza a detenção por posse de dispositivo incendiário e desordem pública. O Sétimo Tribunal de Segurança considerou que havia risco de fuga, depois de passar um mês foragida. Como uma alternativa para a prisão preventiva, o juiz estipulou uma fiança imediata de 500 mil pesos.

Esta particular e incomum medida, imediatamente conseguiu ser contornada [pagamento da fiança] por diferentes familiares, amigos e companheiros solidários, que foram ao tribunal garantindo assim que a companheira não fosse para a prisão.

Por fim, a companheira conseguiu sair à rua, com um prazo de 90 dias de investigação. A intendência apelou da resolução, buscando aprisionar Io.

Solidariedade à Io Javiera Giuria!

Em defesa dos presos e processados pela luta urbana!

agência de notícias anarquistas-ana

árvores dançando
desvairadas na janela:
temporal

Ademir Antonio Bacca