Ong é atacada em Tessalônica
Na madrugada do dia 1º de abril, em Tessalônica, foram atacadas com bombas incendiárias: a sede da Ong “Centro para Democracia e Reconciliação no Sudeste Europeu”, localizado no bairro Ano Poli, e a sede local da Câmara de Comércio Grego-britânico (centro da cidade).
Além de ser uma quadrilha capitalista, havia uma razão a mais para atingir a Câmara de Comércio: seu executivo principal é Rigas Tzelepoglou, como o cônsul honorário do Chile em Tessalônica.
A Ong em questão, como a maioria das organizações não-governamentais, tem as mãos manchadas de sangue e merda da política nos Balcãs. Há também uma surpresa: o tesoureiro da Ong não é ninguém menos que o mesmo senhor Tzelepoglou!
As ações foram dedicados aos companheiros chilenos em greve de fome, os 5 recém detidos membros da Conspiração das Células de Fogo e outros presos, e assinadas pela Frente Revolucionária Internacional/Célula de Solidariedade “Fogo nas Fronteiras”.
Escritórios são alvejados em Atenas
Na madrugada de domingo, 27 de março, o fogo destruiu completamente a escritórios localizados em Halandri (Atenas), da empresa “Eurocopters”, que com subsidiária chamada “Aeroservices”, lida com helicópteros do Exército e da polícia grega.
Como foi explicado pelos companheiros em seu comunicado, depois de abrir a porta, um forte dispositivo incendiário foi colocado dentro dos escritórios. A ação foi dedicada aos detidos em 14 de março, membros da Conspiração das Células de Fogo e assinada pelo Frente Revolucionária Internacional/Condutas Divergentes pela Difusão do Terrorismo Revolucionário/Célula de Ação Anarquista.
Ação simbólica na casa de procurador público em Atenas
Segunda-feira, 4 de março, pela tarde, uns 40 companheiros aproximaram-se, localizada em bairros burgueses do norte de Atenas, da casa do procurador responsável pelo caso da Conspiração das Células de Fogo – K. Baltas – e fizeram uma intervenção simbólica: as paredes foram pintadas, milhares de panfletos foram espalhados pela área, alguns cartazes contra Baltas foram colados e gritaram palavras de ordem (e insultos). Ao saírem, 14 dos nossos companheiros foram detidos por policiais da brigada DIAS, e colocados em liberdade com penas leves (por “danos”, etc.) sem direito a fiança, cerca de 24 horas depois.
O fato é que logo após esta ação simbólica chegar às “vias de fato”, uma equipe da TV “ANT1” e, provavelmente apressando-se para fazer uma reportagem “quente”, ocorreu um acidente: um dos técnicos morreu quando a antena que manejava encostou-se aos cabos de alta tensão. Obviamente, a imprensa não hesita em ligar essas duas coisas diferentes e totalmente independentes umas das outras, em artigos com manchetes como “Um técnico de TV morre após ataque de anarquistas à casa do procurador.” Sem comentários.
agência de notícias anarquistas-ana
vento apressado
por que não senta aqui
do meu lado
Alexandre Brito